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    CANA DOCE, TRABALHO AMARGO: A SUPEREXPLORAÇÃO DO TRABALHADOR CANAVIEIRO

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    O objetivo nessa pesquisa foi retratar a atual situação do trabalhador canavieiro no panorama do cultivo de cana-de-açúcar, frente ao agronegócio no município de Itaberaí. Norteada por esse objetivo, visando análise acerca do tema, foram realizadas discussões sobre o território, agronegócio e trabalho assalariado no campo que constituem as relações trabalhistas no cultivo da lavoura de cana-de-açúcar. Partindo da dinâmica territorial, no qual engloba esse agronegócio, priorizamos as análises sobre o território sucroalcooleiro, que contribui para a expansão da fronteira agrícola canavieira e também para a precarização das condições dos trabalhadores que compõe o corte da cana. Nesse processo a metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, assim como a coleta de dados e informações em jornais, revistas em meio eletrônico para analisar os principais elementos de superexploração do setor sucroalcooleiro no Estado de Goiás e no município de Itaberaí-GO. Realizamos também pesquisa de campo no município de Itaberaí, particularmente no sindicato dos trabalhadores rurais, para entender como se estabeleceu a relação de trabalho presente no canavial. Após análises e reflexões, percebemos que a superexploração é uma constante no quadro que compõe as relações de trabalho no cultivo da lavoura de cana-de-açúcar e essas são marcadas pela degradação do trabalho, e logo do trabalhador. Nesse sentido o açúcar e o álcool são doces para o agronegócio a custa de um trabalho amargo que é posto ao trabalhador

    Dulce cana, trabajo amargo: el trabajo esclavo en la expansión territorial en agronegocios caña estado del Goiás

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    Submitted by Cássia Santos ([email protected]) on 2015-12-03T09:14:24Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Michelle Ferreira Tadeu dos Santos - 2015.pdf: 5257941 bytes, checksum: b892ef0aaa4e81e392572ea3ee9bf7d3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-12-04T07:49:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Michelle Ferreira Tadeu dos Santos - 2015.pdf: 5257941 bytes, checksum: b892ef0aaa4e81e392572ea3ee9bf7d3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Made available in DSpace on 2015-12-04T07:49:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Michelle Ferreira Tadeu dos Santos - 2015.pdf: 5257941 bytes, checksum: b892ef0aaa4e81e392572ea3ee9bf7d3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-05-04La expansión de la agroindustria de caña de azúcar en el estado de Goiás ha creado un escenario en la dinámica agraria en las complejas relaciones degradación trabajador establezca. Esta expansión tiene lugar en un orden nacional en el que el precio del etanol se muestra como un elemento central para la construcción de un bien nacional y la optimización del uso de combustible "limpio" para sustituir a los combustibles fósiles, principalmente petróleo. En el estado de Goiás expansión territorial de la agroindustria también ha sido impulsado por factores naturales como la tierra y el agua, pero sobre todo por las acciones del gobierno como el Programa Nacional del Alcohol (PROALCOOL) y otra a nivel estatal. Las relaciones laborales en este sector se han caracterizado por la degradación de trabajo y mano de obra esclava. Por lo tanto, esta investigación tiene el propósito de identificar si existe alguna relación entre la expansión de la industria de la caña de azúcar en el estado con el aumento de los casos de trabajadores en condiciones similares a los esclavos en 2000 y 2012. El marco de tiempo de 2000 a si en la fase de crecimiento en el que este sector tiene con la creación de la tecnología bi-flex. Este contexto expansionista es contradictorio ya que el trabajo esclavo es una realidad en los campos de caña de todo Brasil en la cara de un gran y tecnológica del sistema de la agroindustria de la caña. Para entender esta realidad, se analiza cómo es la agroindustria de caña de azúcar en el estado de Goiás, utilizando los datos disponibles en la página web del Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales (INPE), en la página del proyecto CanaSat. También aumentar lós perfieis de los trabajadores en condiciones análogas a la esclavitud en el estado de Goiás a través de los archivos y entrevista con un documental de la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) del estado de Goiás, y una encuesta de 2.000 archivos hasta 2012. Evaluamos también los datos de la Campaña Nacional contra el Trabajo Esclavo de la Comisión Pastoral de la Tierra. Hemos llevado a cabo una entrevista con el superintendente general y el auditor fiscal del Superintendente Regional de Trabajado y Empleo del Estado de Goiás (GO-SRTE). Hemos llevado a cabo una entrevista con el documental de la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) del estado de Goiás presenta los datos y preparar los conflictos contractuales en el campo. Tuvimos acceso a los informes de campo del Ministerio Público del Estado de Goiás archivos de Trabajo (MPT-GO) y con los promotores que son alquiladas para realizar trabajo esclavo. Y también entrevistó con el coordinador de la Erradicación de la Campaña Nacional del Trabajo Esclavo. Buscamos datos de la "lista sucia" que involucra los nombres de los hombres de negocios que fueron acusados en el período de 2003 a 2012. En este proceso también vimos las dos audiencias contra una planta para entender cómo es el desempeño de la labor del Ministerio Público en Goiás (MPT- GO) GO). Hemos llevado a cabo la investigación de campo en la ciudad de Itaberaí con un "gata" para entender cómo establecer esta relación de trabajo en los campos de caña de azúcar. También recogemos testimonios de trece trabajadores. Estas declaraciones fueron tomadas desde el Ministerio de documentos de trabajo en Goiás (MTE) en los años 2010 y 2012. Estas declaraciones se refieren al hecho de que estos individuos experimentaron en contexto la esclavitud en la industria de la caña de azúcar en el estado de Goiás. Por último, creemos que es evidente sobreexplotación del trabajador que se revela a través de la degradación de las condiciones de trabajo, junto con la mala alimentación, la vivienda y las amenazas. Así, el mayor objetivo de esta investigación es socializar la discusión del trabajo esclavo en la industria de la caña de azúcar en el estado de Goiás, lo que contribuye a una mayor divulgación sobre el tema y puede crear y campañas directas y acciones de política pública para prevenir y combatir.A expansão do agronegócio sucroenergético no estado de Goiás tem configurado um cenário nas dinâmicas agrárias em que as relações complexas de degradação do trabalhador vão se estabelecendo. Essa expansão se dá em uma ordem nacional em que a valorização do etanol se mostra como elemento central para a construção de uma commodity nacional e na valorização do uso de combustíveis “limpos” em substituição aos combustíveis fósseis, principalmente o petróleo. No estado de Goiás a expansão territorial desse agronegócio tem sido impulsionada também por fatores naturais como a terra e a água, mas principalmente pelas ações do governo como Programa Nacional de Álcool (PRÓALCOOL) e outros de esfera estadual. As relações de trabalho nesse setor têm sido caracterizadas por trabalho degradante e pelo trabalho escravo. Diante disso, a presente pesquisa tem como intuito identificar se existe alguma relação entre a expansão do setor sucroenergético no estado com o aumento dos casos de trabalhadores em condições análogas ao de escravos no ano de 2000 a 2012. O recorte temporal a partir de 2000 se deve a fase de crescimento pela qual esse setor passou com a criação da tecnologia bi-flex. Esse contexto expansionista é contraditório uma vez que o trabalho escravo é uma realidade nos canaviais de todo o Brasil mesmo diante de um sistema grandioso e tecnológico do agronegócio canavieiro. Para entender essa realidade, analisamos como se constitui o agronegócio sucroenergético no estado de Goiás, por meio dos dados disponíveis no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), na página do projeto CANASAT. Também levantamos o perfil dos trabalhadores em condições análogas ao de escravos no estado de Goiás por meio dos arquivos e de entrevista com uma documentarista da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do estado de Goiás, além do levantamento dos arquivos de 2000 até 2012. Avaliamos também os dados da Campanha Nacional contra o Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra. Realizamos uma entrevista com o superintendente geral e com o auditor fiscal da Superintendência Regional do Trabalhado e Emprego do Estado de Goiás (SRTE-GO). Realizamos entrevista com a documentarista da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do estado de Goiás que levanta os dados e elaboram os cadernos de conflitos no campo. Tivemos acesso aos relatórios de campo dos arquivos do Ministério Público do Trabalho do Estado de Goiás (MPT-GO) e os promotores que estão locados para realização do trabalho escravo. E também entrevistamos com o coordenador da Campanha Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo. Buscamos dados da “lista suja” que envolve os nomes dos empresários que foram autuados no período de 2003 até 2012. Nesse processo também assistimos a duas audiências contra uma usina para entender como é feita a atuação do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO)-GO). Realizamos pesquisa de campo no município de Itaberaí, com um “gata” para entender como se estabeleceu a relação de trabalho presente no canavial. Também coletamos depoimentos de treze trabalhadores. Esses depoimentos foram retirados dos documentos do Ministério do Trabalho em Goiás (MTE) nos anos de 2010 e 2012. Esses depoimentos nos remetem a realidade que esses sujeitos vivenciaram no contexto de escravidão no setor sucroenergético no estado de Goiás. Por fim, entendemos que é evidente a superexploração do trabalhador que se revela por meio de condições degradantes de trabalho, somadas a péssimas condições de alimentação, moradia e ameaças. Assim o intuito maior dessa pesquisa é socializar a discussão sobre trabalho escravo no setor sucroenergético no estado de Goiás, contribuindo para maior divulgação sobre o tema, podendo criar e direcionar campanhas e ações de políticas públicas de prevenção e combate

    CANA DOCE, TRABALHO AMARGO: A SUPEREXPLORAÇÃO DO TRABALHADOR CANAVIEIRO

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    O objetivo nessa pesquisa foi retratar a atual situação do trabalhador canavieiro no panorama do cultivo de cana-de-açúcar, frente ao agronegócio no município de Itaberaí. Norteada por esse objetivo, visando análise acerca do tema, foram realizadas discussões sobre o território, agronegócio e trabalho assalariado no campo que constituem as relações trabalhistas no cultivo da lavoura de cana-de-açúcar. Partindo da dinâmica territorial, no qual engloba esse agronegócio, priorizamos as análises sobre o território sucroalcooleiro, que contribui para a expansão da fronteira agrícola canavieira e também para a precarização das condições dos trabalhadores que compõe o corte da cana. Nesse processo a metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, assim como a coleta de dados e informações em jornais, revistas em meio eletrônico para analisar os principais elementos de superexploração do setor sucroalcooleiro no Estado de Goiás e no município de Itaberaí-GO. Realizamos também pesquisa de campo no município de Itaberaí, particularmente no sindicato dos trabalhadores rurais, para entender como se estabeleceu a relação de trabalho presente no canavial. Após análises e reflexões, percebemos que a superexploração é uma constante no quadro que compõe as relações de trabalho no cultivo da lavoura de cana-de-açúcar e essas são marcadas pela degradação do trabalho, e logo do trabalhador. Nesse sentido o açúcar e o álcool são doces para o agronegócio a custa de um trabalho amargo que é posto ao trabalhador

    [The effect of low-dose hydrocortisone on requirement of norepinephrine and lactate clearance in patients with refractory septic shock].

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