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Simple to be Useful: Ecosystem Base for Coastal Management
Os processos de Gerenciamento Costeiro (GC) nas últimas décadas vêm evoluindo, apresentando diferentes métodos de gestão, sendo que uma nova fronteira se encontra na Gestão com Base Ecossistêmica (GBE). No entanto, para colocar em prática a GBE, a qual leva em consideração as funções, os processos e os serviços ecossistêmicos dos ambientes costeiros e marinhos, entendendo-os como um conjunto de ecossistemas compostos por elementos ecológicos (naturais), econômicos e sociais, se faz necessária a base de informação ecossistêmica. O presente trabalho propõe, apresentando resultados aplicados, um roteiro metodológico de seis etapas: 1. Identificar os ecossistemas como “Unidades de Gestão”; 2. Mapear, modelar e simular os ecossistemas; 3. Identificar e classificar os serviços ecossistêmicos; 4. Definir os valores e a qualidade dos serviços; 5. Identificar os espaços de gestão; e 6. Integrar com políticas e demais instrumentos de gestão e legais. As aplicações práticas apresentadas vão desde trabalhos acadêmicos de identificação e caracterização de ambientes costeiros e marinhos a aplicações nos processos de gestão ambiental portuários, passando também pelo desenvolvimento de Zoneamentos Ecológico-Econômicos (ZEEs) em nível regional, por exemplo. Na apreciação integral do conjunto de exemplos e iniciativas para todas as etapas do modelo, depreende-se que a sua aplicação é ampla, variada e consideravelmente simples. Da mesma forma, a multiplicidade de possíveis aplicações do modelo em ações voltadas ao suporte de uma GBE sugere que seu uso pode crescer e buscar iniciativas inovadoras. A expectativa dos autores é de que tal ferramenta possa, de fato, delinear e estimular pesquisas e aplicações com base ecossistêmica na busca da sustentabilidade da costa e do bem-estar de seus atores sociais.In the last decades Coastal Management (CM) processes have been evolving, presenting different management methods, and the new frontier is at the so-called Ecosystem Based Management (EBM). However, to put into practice EBM, which takes into account ecosystem functions, processes and services of coastal and marine environments, understanding them as a set of ecosystems composed of ecological (natural), economic and social elements, it is necessary an ecosystem-based information. The present work proposes, presenting practical results, a methodological path of six stages: 1. Identification of ecosystems as "Management Units"; 2. Mapping, modeling and simulating ecosystems and their connections; 3. Identification and classification of ecosystem services; 4. Definition of values and quality of services; 5. Identification of related management procedures; and 6. Integration with policies and other management and legal tools. The concrete applications range from academic studies of identification and characterization of coastal and marine environments, to port’s environmental management processes, and the development of ecological-economic zoning at regional level, for example. In the full appreciation of the set of examples and initiatives for all stages of the model, it can be concluded that its application is wide, varied and considerably simple. Likewise, the multiplicity of possible applications of the model in practical actions aimed to support of an EBM, suggests that its use can grow and pursue innovative initiatives. The authors' expectation is that such a tool may, in fact, delineate and stimulate research and applications based on ecosystems in the quest for the sustainability of the coast and the well-being of its social actors
Simples para ser útil: base ecossistêmica para o gerenciamento costeiro
Os processos de Gerenciamento Costeiro (GC) nas últimas décadas vêm evoluindo, apresentando diferentes métodos de gestão, sendo que uma nova fronteira se encontra na Gestão com Base Ecossistêmica (GBE). No entanto, para colocar em prática a GBE, a qual leva em consideração as funções, os processos e os serviços ecossistêmicos dos ambientes costeiros e marinhos, entendendo-os como um conjunto de ecossistemas compostos por elementos ecológicos (naturais), econômicos e sociais, se faz necessária a base de informação ecossistêmica. O presente trabalho propõe, apresentando resultados aplicados, um roteiro metodológico de seis etapas: 1. Identificar os ecossistemas como “Unidades de Gestão”; 2. Mapear, modelar e simular os ecossistemas; 3. Identificar e classificar os serviços ecossistêmicos; 4. Definir os valores e a qualidade dos serviços; 5. Identificar os espaços de gestão; e 6. Integrar com políticas e demais instrumentos de gestão e legais. As aplicações práticas apresentadas vão desde trabalhos acadêmicos de identificação e caracterização de ambientes costeiros e marinhos a aplicações nos processos de gestão ambiental portuários, passando também pelo desenvolvimento de Zoneamentos Ecológico-Econômicos (ZEEs) em nível regional, por exemplo. Na apreciação integral do conjunto de exemplos e iniciativas para todas as etapas do modelo, depreende-se que a sua aplicação é ampla, variada e consideravelmente simples. Da mesma forma, a multiplicidade de possíveis aplicações do modelo em ações voltadas ao suporte de uma GBE sugere que seu uso pode crescer e buscar iniciativas inovadoras. A expectativa dos autores é de que tal ferramenta possa, de fato, delinear e estimular pesquisas e aplicações com base ecossistêmica na busca da sustentabilidade da costa e do bem-estar de seus atores sociais.In the last decades Coastal Management (CM) processes have been evolving, presenting different management methods, and the new frontier is at the so-called Ecosystem Based Management (EBM). However, to put into practice EBM, which takes into account ecosystem functions, processes and services of coastal and marine environments, understanding them as a set of ecosystems composed of ecological (natural), economic and social elements, it is necessary an ecosystem-based information. The present work proposes, presenting practical results, a methodological path of six stages: 1. Identification of ecosystems as "Management Units"; 2. Mapping, modeling and simulating ecosystems and their connections; 3. Identification and classification of ecosystem services; 4. Definition of values and quality of services; 5. Identification of related management procedures; and 6. Integration with policies and other management and legal tools. The concrete applications range from academic studies of identification and characterization of coastal and marine environments, to port’s environmental management processes, and the development of ecological-economic zoning at regional level, for example. In the full appreciation of the set of examples and initiatives for all stages of the model, it can be concluded that its application is wide, varied and considerably simple. Likewise, the multiplicity of possible applications of the model in practical actions aimed to support of an EBM, suggests that its use can grow and pursue innovative initiatives. The authors' expectation is that such a tool may, in fact, delineate and stimulate research and applications based on ecosystems in the quest for the sustainability of the coast and the well-being of its social actors