8 research outputs found

    Megaeventos no Rio de Janeiro: impactos sociais e ambientais associados à sua realização

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    Esse estudo tem como objetivo principal a avaliação do processo de transformação urbana e social que vem ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro, com a chegada dos megaeventos na cidade desde 2007 e as perspectivas futuras para a cidade. Estes eventos recebem atrativos de capitais e investimentos e se deve ter um olhar crítico a cerca deste acontecimento. Com isso, busca-se ter uma reflexão sobre até onde vale a pena sediar os megaeventos na cidade, apontando os desafios e vantagens de receber estes jogos na cidade do Rio de Janeiro, do ponto de vista social e econômico. Foi feita uma leitura da literatura sobre este tema, a fim de identificar os problemas sociais causados por esses eventos em outras cidades pelo mundo, como já vem ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro, como a gentrificação, além de questões de direito à moradia, ao trabalho, acesso à informação, degradação ambiental e as propostas do Dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro e outros estudiosos para enfrentar os desafios de sediar esses jogos na cidade

    Aumento nas prevalências de obesidade entre 2013 e 2019 e fatores associados no Brasil

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    Objective: To investigate the variation of anthropometric indicators from 2013 to 2019 and the factors associated with obesity in Brazil, using information from the National Health Survey. Methods: Cross-sectional study with cluster sampling and simple random sampling in the three stages. Measurements of weight and height among participants in 2013 (n=59,592) and in 2019 (n=6.672) were used. Differences in obesity prevalence were tested by Student's t test for independent samples. To identify the sociodemographic factors and health problems associated with obesity, we used Poisson regression models with robust variance and crude and age-adjusted prevalence ratios (PR) to test the associations.  Results: From 2013 to 2019, prevalence of obesity increased significantly, from 20.8% to 25.9%. Among men, the greatest increases were found in the 40-59 age group (9.1%) and in the median income category (8.3%). Among women, the greatest rises were found among those with low education (8.7%) and non-white ones (6.0%). For both males and females, factors associated with obesity were age, to live with a partner, level of instruction directly associated among men, and inversely associated among women. In 2019, for males, the crude and adjusted PRs were significant for high cholesterol, high blood pressure and at least one chronic non-communicable disease (NCD) and, for females, for poor self-rated health, high blood pressure, diabetes, and at least one NCD. Conclusion: It is necessary to implement intersectoral policies to promote changes in eating habits and encourage the practice of physical activity, taking into account economic, social, cultural, and environmental aspects.Objetivo: Investigar as variações de indicadores antropométricos entre 2013 e 2019 e os fatores associados à obesidade no Brasil, utilizando as informações da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo transversal com amostra por conglomerados e seleção aleatória simples nos 3 estágios. Foram usadas as medidas aferidas de peso e altura em 2013 (n=59.592) e em 2019 (n=6.672). As diferenças nas prevalências de obesidade entre 2013 e 2019 foram testadas pelo teste t de Student para amostras independentes. Para identificar os fatores sociodemográficos e problemas de saúde associados à obesidade, foram usados modelos de regressão de Poisson com variância robusta e razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por faixa etária para testar as associações. Resultados: De 2013 a 2019, a prevalência de obesidade aumentou significativamente, de 20,8% para 25,9%.  Entre os homens, os maiores aumentos ocorreram no grupo etário 40-59 anos (9,1%) e faixa de renda mediana (8,3%) e, entre as mulheres de baixa escolaridade (8,7%) e não brancas (6,0%).  Para ambos os sexos, os fatores associados à obesidade foram idade, viver com companheiro e escolaridade, diretamente entre homens e inversamente entre mulheres. Em 2019, para o sexo masculino, as RP brutas e ajustadas foram significativas para colesterol alto, hipertensão arterial e alguma doença crônica não transmissível (DCNT) e, para o feminino, para autoavaliação de saúde não boa, hipertensão arterial, diabetes, alguma DCNT. Conclusão: É preciso implementar políticas intersetoriais para promover mudanças nos hábitos de alimentação e incentivar a prática de atividade física, levando em consideração os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais.&nbsp

    A pandemia de COVID-19 e mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros

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    Objective: To analyze changes in the lifestyles of Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic. Methods: Cross-sectional study carried out with adolescents who participated in the “Covid Adolescentes - Behavior Survey”. The indicators related to lifestyles before and during the pandemic were evaluated: consumption of healthy and unhealthy foods, physical activity and sedentary behavior, smoking and consumption of alcoholic beverages. Prevalence and 95% confidence intervals were calculated for the total population and according to sex and age group. Results: 9,470 adolescents participated in the study. During the period of social distance, there was an increase in the prevalence of consumption of vegetables (from 27.34% to 30.5%), frozen foods (from 13.26% to 17.3%), chocolates and sweets (from 48.58% to 52.51%) and time in front of screens (from 44.57% to 70.15%). On the other hand, there was a decrease in the practice of physical activity (from 28.7% to 15.74%) and in the consumption of alcoholic beverages (from 17.72% to 12.77%). Differences were observed according to sex and age group. Conclusion: The results show changes in the adolescents' lifestyles and an increase in health risk behaviors.Objetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito “Convid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos”. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcóolicas. Foram calculadas as prevalências e intervalos de confiança de 95% para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34% para 30,5%), de pratos congelados (de 13,26% para 17,3%), de chocolates e doces (de 48,58% para 52,51%) e do tempo em frente às telas (de 44,57% para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7% para 15,74%) e do consumo de bebidas alcóolicas (de 17,72% para 12,77%). Foram observadas diferenças segundo sexo e faixa etária. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde. Objetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito “Convid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos”. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcóolicas. Foram calculadas as prevalências e intervalos de confiança de 95% para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34% para 30,5%), de pratos congelados (de 13,26% para 17,3%), de chocolates e doces (de 48,58% para 52,51%) e do tempo em frente às telas (de 44,57% para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7% para 15,74%) e do consumo de bebidas alcóolicas (de 17,72% para 12,77%). Foram observadas diferenças segundo sexo e faixa etária. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde

    Prevalência e fatores associados da obesidade na população brasileira: estudo com dados aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

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    RESUMO: Introdução: A prevalência de obesidade está aumentando em um ritmo alarmante em muitos países. Uma alimentação não saudável e o sedentarismo são os principais fatores de risco para a obesidade. O objetivo deste artigo foi estudar a prevalência e identificar fatores associados à obesidade na população adulta brasileira com base nos dados coletados na Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Método: Amostra de 59.402 indivíduos adultos, excluindo-se as mulheres grávidas. O índice de massa corporal foi calculado por meio das aferições de peso e estatura. A obesidade foi definida por índice de massa corporal ≥ 30 kg/m2. Utilizaram-se modelos de regressão logística para identificar os fatores associados à obesidade. Resultados: As prevalências de obesidade foram de 16,8% para homens e 24,4% para mulheres. Idade avançada (a partir dos 50 anos), nível de instrução baixo (sem instrução ou ensino fundamental incompleto), raça/cor preta e viver com companheiro foram fatores de risco à obesidade. A atividade física no lazer e o hábito de assistir mais de 4 horas de televisão por dia mostraram associações significativas para ambos os sexos. Quanto à morbidade referida, em pessoas obesas, as chances de ter o diagnóstico de hipertensão, diabetes ou de alguma doença crônica não transmissível foram maiores. Homens e mulheres obesos tiveram a pressão arterial sistólica significativamente aumentada. Conclusão: Os achados enfatizam a importância de políticas públicas para a prevenção da obesidade e para a promoção de hábitos saudáveis na sociedade brasileira

    Smoking among Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic: a cross-sectional study

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    ABSTRACT BACKGROUND: The social distancing measures during the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic resulted in mental suffering among adolescents, leading to risky consumption of psychoactive substances such as tobacco. OBJECTIVE: To analyze the factors associated with tobacco use among adolescents during the COVID-19 social distancing period in Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study used data from ConVid Adolescentes survey in Brazil. METHODS: Tobacco use was assessed before and during social distancing. The explanatory variables investigated were sex, age, race/skin color, type of school, maternal education, region of residence, adherence to social restriction measures, number of close friends, sleep quality during the pandemic, mood, passive smoking, use of alcoholic beverages during the pandemic, sedentary behavior, and physical activity. A logistic regression model was used for the data analysis. RESULTS: Tobacco use by adolescents did not change during the pandemic (from 2.58% to 2.41%). There was a higher chance of tobacco use among adolescents aged between 16 and 17 years, self-reported black ones, residing in the South and Southeast regions, reported feeling sad and loneliness, had sleeping problems that worsened, were using alcoholic beverages during the pandemic, and were passive smokers at home. Adolescents whose mothers had completed high school or higher, had strict social restrictions, and increased their physical activity during the pandemic had a lower chance of tobacco use. CONCLUSION: Tobacco uses during the COVID-19 pandemic was higher in vulnerable groups, such as black adolescents and those with mental suffering

    Associations of Sociodemographic Factors and Health Behaviors with the Emotional Well-Being of Adolescents during the COVID-19 Pandemic in Brazil

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    This cross-sectional study utilizes data from a nationwide web-based survey aimed to identify the factors affecting the emotional well-being of Brazilian adolescents aged 12–17 during the period of school closures and confinement. Data collection took place from 27 June to 17 September 2020. We used the “virtual snowball” sampling method, and students from private and public schools were included. A total of 9470 adolescents were analyzed. A hierarchical logistic regression model was used to find the factors associated with reporting at least two of three self-reported problems—sadness, irritability, and sleep problems. The main proximal factor was loneliness (AdjOR = 8.12 p < 0.001). Problems related to school closures also played an important role. Regular intake of fruits and vegetables, as well as physical activity, demonstrated a positive influence on emotional well-being, while excessive screen time (AdjOR = 2.05, p < 0.001) and alcohol consumption negatively affected outcomes (AdjOR = 1.73, p < 0.001). As for distal variables, less affluent adolescents were the most affected, and males reported fewer emotional problems than females. Uncertainty regarding the disease in a context of socioeconomic vulnerability, together with rises in unhealthy behaviors and isolation from their immediate social circles, have negatively affected adolescents’ emotional status throughout the COVID-19 pandemic
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