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    As sucessões metassedimentares do Supergrupo Dúrico-Beirão (Complexo Xisto-Grauváquico) e do Arenigiano expostas na área correspondente à folha 17-B (Fornos de Algodres), na escala 1:50.000

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    A revisão da cartografia geológica das rochas metassedimentares expostas na região de Sátão-Penalva do Castelo-Fornos de Algodres, inserida na área correspondente à folha 17-B (Fornos de Algodres), na escala 1/50.000, permitiu identificar as sucessões relacionadas com o Supergrupo Dúrico-Beirão e o Quartzito Armoricano. A sequência do Supergrupo Dúrico-Beirão encontra-se representada apenas pelos turbiditos distais clássicos do Grupo das Beiras (Formação de Rosmaninhal-fácies distal) e pelos turbiditos de ondas modificados do Grupo de Arda Marofa (formações de Sátão e Real), enquanto as rochas ordovícicas expostas se reduzem aos quartzitos armoricanos do Arenigiano. As rochas xisto-grauváquicas sofreram a deformação sin-sedimentar da Fase Sarda, não acompanhada de xistosidade de plano axial, bem como a deformação, metamorfismo e migmatização do Ciclo Varisco. Esta migmatização ocorreu na periferia da maior parte das suas exposições, em contacto com as rochas granitóides variscas. Porém, os quartzitos armoricanos apenas evidenciam a deformação e metamorfismo do Ciclo Varisco. Tectonicamente, esta área situa-se nos prolongamentos do estremo sudeste do Sulco Dúrico-Beirão e do extremo sudoeste da falha de Juzbado(Salamanca)-Penalva do Castelo(Viseu), esta posicionando-se a nordeste, entre Trancoso e o rio Águeda, no sinclinório da serra da Marofa, e, ainda, do sistema da falhas NNE-SSW tardi a pós-variscas. Este tectonismo parece ter sido responsável pela reorientação do alinhamento e foliação das rochas metassedimentares segundo NW-SE a NNW-SSE, entre Sátão e Real, para o sentido WSW-ENE, entre Real e Maceira, após o que prosseguem para Trancoso e a serra da Marofa

    A geologia da República de Angola desde o Paleoarcaico ao Paleozóico Inferior

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    Neste trabalho serão descritas sucintamente as formações rochosas da República de Angola, bem como tecidas considerações sobre a sua evolução geotectónica desde o Paleoarcaico (c.3.500-3.300M.a.) ao Paleozóico inferior (c.450M.a.). Suas litologias distribuem-se por rochas gnáissico-migmatíticas, metaultramáficas-máficas, metassedimentares, metavulcano-sedimentares, metavulcânicas, granitóides, sedimentares, ultrabásicas e básicas. De acordo com a época da sua cratonização fazem parte do Escudo Arcaico do Nordeste de Angola (Lunda)-Kasai e dos Cratões Proterozóico de Angola-Congo ou Centro-Africano e Fanerozóico do Kalahari, em função do soerguimento e da respectiva estabilização nos finais do Neoarcaico (c.2.500M.a.), do Paleoproterozóico (c.1.700M.a.) e do Paleozóico inferior (c.450M.a.), respectivamente

    Sistemas informáticos para análise de dados demográficos: uma abordagem histórica

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    Comunicação apresentada ao Congresso da ADEH, 7, Granada, 2004

    A litostratigrafia e estrutura do Supergrupo Dúrico-Beirão (Complexo Xisto-Grauváquico) em Portugal, e sua correlação com as correspondentes sucessões em Espanha

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    Neste trabalho pretende-se caracterizar resumidamente a litostratigrafia de todas as sequências xisto-grauváquicas, actualmente identificadas em Portugal, constituindo o denominado Supergrupo Dúrico-Beirão (Complexo Xisto-Grauváquico). Serão tecidas considerações àcerca da sua sedimentação turbidítica, da sua paleogeografia e dos seus elementos cronoestratigráficos, bem como sobre a deformação e metamorfismo sofridos em tempos sardos e variscos. A finalizar procedeu-se a uma tentativa de correlação com as supostas correspondentes sucessões xisto-grauváquicas aflorantes em Espanha, neste mesmo Autóctone da Zona Centro-Ibérica. A sucessão do Supergrupo Dúrico-Beirão distribui-se pelos grupos das Beiras, do Douro e de Arda-Marofa. O primeiro é constituido pelas formações de Malpica do Tejo e de Rosmaninhal (fácies distal e proximal), de idade fundamentalmente do Ediacariano e, pontualmente, do Câmbrico inferior. O Grupo do Douro encontra-se sub-dividido pelas sucessões autóctone (formações de Bateiras e de Ervedosa do Douro) e alóctone (formações de Rio Pinhão ou Ponte da Chinchela e de Pinhão), com idade compreendida entre os finais do Ediacariano e o Câmbrico inferior a médio. Por fim, o Grupo de Arda-Marofa, que culminou a sedimentação da bacia xisto-grauváquica, distribui-se pelas formações de Póvoa, Real, Sátão, Excomungada-Ribeira do Colmeal, Queiriga, Desejosa, São Gabriel e São Domingos. A idade da sua sedimentação ter-se-ia processado desde o Ediacariano superior ao Câmbrico superior. As sucessões dos grupos das Beiras e do Douro são fundamentalmente constituidas por turbiditos distais e proximais clássicos, enquanto nas sequências do Grupo de Arda-Marofa se evidencia a presença de turbiditos de ondas modificadas, acompanhados de frequentes progradações a partir dos anteriores turbiditos, salvo nas formações de Desejosa e de São Gabriel, onde predominam os turbiditos distais e turbiditos vulcanoclásticos distais, respectivamente

    Contributos da reconstituição de paróquias para a investigação genealógica

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    Comunicação apresentada à Reunião Americana de Genealogia, 11, Santiago de Compostela, 2002

    Algumas idades Rb-Sr e K-Ar de rochas granitóides da região de Vilarinho da Castanheira-Foz do Sabor (Carrazeda de Anciães-Nordeste de Portugal)

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    Neste trabalho apresentam-se algumas determinações isotópicas Rb/Sr e K/Ar de idades absolutas em rochas granitóides do antiforma de Alijó-Carviçais, correspondente à região es-sudeste de Carrazeda de Anciães (Vilarinho da Castanheira-Foz do Sabor). A rocha total de duas amostras dos granitos de Castedo-Cabanas de Cima e Zêdes-Cabeça Boa-Especiarias, indiferenciados localmente, proporcionaram as idades convencionais Rb/Sr de 361.1±23.8 e 404.7±22.3M.a., com razão inicial (87Sr/86Sr)i=0.705±0.002. As suas biotites forneceram as idades aparentes K/Ar de 284.5±9.3 e 313.9±8.3M.a. O granito de Vilarinho da Castanheira, muito cisalhado durante a fase de deformação D3 varisca, forneceu um diagrama isocrónico Rb/Sr verdadeiro, na rocha total de quatro amostras, computado em 326.3±59.2M.a., com razão inicial (87Sr/86Sr)i=0.7112±0.0059 (limite de confiança 95%) e MSWD=0.151158. As suas biotites forneceram a idade aparente K/Ar de 306.4±11.0M.a. Uma das idades aparentes K/Ar (284.5±9.3M.a.) reflecte o final do metamorfismo regional varisco, permitindo precisar o final da consolidação das rochas granitóides variscas e a influência dos cisalhamentos variscos tardios. Porém, as outras duas parecem confirmar a idade isocrónica Rb/Sr do granito de Vilarinho da Castanheira
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