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    Efeito das características dos elementos grosseiros na erosão inter-sulcos: um contributo para a sua modelação

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    O papel da pedregosidade tem vindo a merecer, nos últimos anos, crescente interesse no quadro dos estudos sobre erosão dos solos. Se por um lado é reconhecida a influencia das características dos elementos grosseiros na perda de solo, a incorporação desse efeito na modelação dos processos erosivos em solos pedregosos é ainda incipiente. Com o objectivo de testar o efeito de várias características dos elementos grosseiros na erosão inter-sulcos, foi conduzido um ensaio experimental, à micro-escala. Os resultados do ensaio permitiram calibrar modelos explicativos da influência dessas características na perda de solo por salpico e por escoamento difuso

    Metodologia para Determinação da Área a Partir da qual a

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    One of the aims of the Regional Forest Planning is the definition of the minimum area of the management units, which will be compelled to base their management in Forest Management Plans (PGF), elaborated according to the rules defined by the Decreto-Lei nº 205/99 of 9 of June. The use of forest management plans is already a reality in part of the forest area of Alentejo. The option for this instrument of management decision was taken by the majority of the management units where dimension and complexity converge. Some agro forest management units, where the effects of the economy of scale are present, are examples. The non generalization of this type of instrument to support management is essentially due to the fact that the gains attained are null or even negative when the management units are in a lower baseline of dimension and complexity. In order to define, in an adequate way, the minimum area above which is profitable to a management unit to adopt a management procedure based on a forest management plan an analysis, based on the agricultural e enterprise level of income, was carried out

    Desenvolvimento de metodologias para a identificação de áreas passíveis de florestação

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    A identificação das áreas passíveis de florestação passa pela análise não só das áreas disponíveis, mas também pela adequação das espécies, em função das suas características ecológico-culturais, às estações, em função das suas características edafo-climáticas e das produções que se pretendem obter. A quantificação da expansão da área florestal foi realizada em duas fases; na primeira procedeu se à identificação e selecção das áreas a arborizar e na segunda à selecção das espécies. Na primeira fase as áreas passíveis de florestação foram identificadas em função das características dos solos, não se considerando para florestação as zonas de declive superior a 35%, de afloramentos rochosos e de característica-diagnóstico drenagem externa, ou seja que potência a acumulação de água à superfície do solo. Na segunda fase procedeu-se à selecção das espécies em função da sua aptidão. A aplicação desta metodologia permite, à escala do ordenamento florestal, dar uma primeira aproximação à composição das áreas passíveis de florestação

    Alterações de composição e estrutura dos povoamentos florestais

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    A consciencialização, em muitos países, da crescente importância do papel das florestas, fez com que se olhassem os diferentes tipos de formações, não só na óptica da produção de madeira ou casca, mas também do ponto de vista ambiental, ecológico, estético, de recreio, social e cultural. É neste contexto que foram sendo introduzidas alterações na gestão dos povoamentos de modo a implementar modelos de silvicultura, que promovessem as estruturas irregulares e mistas, que são mais consentâneas com a multiplicidade de produções que se pretendem obter nos povoamentos florestais. Os modelos de silvicultura, inicialmente desenvolvidos para povoamentos puros regulares, podem ser adaptados a esta realidade. Neste trabalho apresentam-se os modelos gerais de silvicultura, à escala do planeamento regional, que promovem a alteração da estrutura e composição dos povoamentos. Há no entanto que considerar, que para determinadas estações e para determinadas produções, os povoamentos puros serão mais indicados

    Definição de zonas de aptidão para espécies florestais com base em características edafo-climáticas

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    As características ecológico-culturais das espécies florestais dão indicações acerca da sua adaptabilidade às diferentes condições edafo-climáticas. Na silvicultura clássica a aptidão é definida pela classe de qualidade, o que pressupõe a existência de povoamentos florestais. A metodologia apresentada neste artigo tem como objectivo a delimitação de áreas de aptidão, para diferentes espécies, em função das suas características ecológico-culturais e das características edafo climáticas da área, podendo pois ser utilizada independentemente da presença de formações florestais. A definição de áreas homogéneas de aptidão potencial permite uma caracterização e avaliação detalhadas em termos de aptidão biofísica, contribuindo decisivamente para o processo de tomada de decisão. Por outro lado, os processos de análise espacial implementados constituem um contributo inovador numa perspectiva de avaliação biofísica de cenários de aptidão florestal e de operacionalização efectiva de um vasto conjunto de informação com um elevado nível de detalhe geográfico. Neste trabalho foram calculadas as áreas de aptidão potencial para as cinco espécies mais representativas, em termos de área para o Alto Alentejo, nomeadamente o sobreiro, a azinheira, o pinheiro manso, o pinheiro bravo e o eucalipto

    Erosão Hídrica Estrutural – EHE: Descrição de processos de modelação geográfica

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    Sendo o fenómeno de erosão hídrica do solo resultante de variados factores em contextos de complexidade, decorrente da sua natureza inter-relacionada, considera-se pertinente uma aproximação visando a definição de uma metodologia simples e eficaz, facilmente aplicável ao ordenamento do território. Podendo a força gravítica, ou melhor dizendo, o trabalho da força gravítica ser considerado o factor primordial em processos de erosão decorrentes do escoamento superficial, a metodologia desenvolvida integrou primeiramente esta dimensão. Considera-se o estudo dos processos erosivos numa perspectiva global ou de contexto, integrando nos procedimentos metodológicos não a erosão específica local decorrente da inclinação do terreno em cada local ou célula, mas a erosão potencial global cumulativa, em que a erosão em cada célula é influenciada por um conjunto de células e influencia outro conjunto de células. Outros modelos de previsão de perda de solo recorrem a este princípio, como o WEPP, Water Erosion Prediction Project (Flanagan, D. C., ed, 1994), e têm demonstrado bastante aderência à realidade, de acordo com os trabalhos desenvolvidos com base nos dados da Estação Experimental de Erosão de Vale Formoso (Tomás, 1997), sendo limitados pela quantidade de informação de base necessária à sua utilização. Em 2001 foi adaptado ao modelo WEPP a metodologia MIR (Minimum Information Requirement) que se baseia fundamentalmente em informação topográfica, de solo e de ocupação do solo associada a um simulador, usando um conjunto mínimo de informação para estimar a perda de solo (Brazier, 2001). A abordagem agora desenvolvida distingue-se de abordagens mais usualmente aplicadas no nosso país, que assentam na integração de classes de declive com classes de avaliação de erodibilidade do solo definidas pericialmente e de acordo com valores de referência provenientes de diversos autores. Tendo em conta estas considerações desenvolveu-se um modelo de cálculo do índice topográfico de Erosão Hídrica Estrutural (EHE) que constitui uma métrica da acção do relevo no processo de erosão hídrica integrando diversas variáveis topográficas segundo os princípios da mecânica clássica, adaptados às características do ambiente (software) de modelação

    Avaliação do potencial de actividades em sistemas de uso múltiplo: Aptidão Forrageira

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    Os sistemas de uso múltiplo caracterizam-se pela presença de várias culturas que coincidem temporal e espacialmente numa unidade de gestão. Estas culturas apresentam características próprias e produções variadas, com arranjos espaciais e temporais diversos. No Alentejo os sistemas mais representativos, em termos de área, são os montados, sistemas agro- -silvo-pastoris, caracterizados por três componentes principais, a floresta, a agricultura e a pastorícia, e pelas inter-relações que se desenvolvem entre elas. Nestes sistemas a componente pastorícia e, consequentemente, a pastagem é uma actividade fundamental para a manutenção do sistema. Este estudo teve como objectivo o desenvolvimento de uma metodologia de definição da aptidão forrageira do Montado, em função dos solos e do coberto florestal. A utilização de processos de análise espacial, em sistemas de informação geográfica (SIG), permitiu desenvolver uma metodologia inovadora, constituindo uma ferramenta de avaliação e operacionalização da informação
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