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    Herniorrafia ambulatorial comparada à convencional

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    OBJETIVO: O tratamento cirúrgico ambulatorial de hérnias inguinais é uma tendência em muitos serviços de saúde. No entanto, em nosso meio, tal procedimento ainda não perfaz uma rotina. Objetivamos analisar os benefícios e complicações da herniorrafia inguinal ambulatorial comparada à convencional. MÉTODO: Realizamos uma análise retrospectiva envolvendo, inicialmente, 105 pacientes submetidos a herniorrafia inguinal ambulatorial (HIA) e internação convencional (IC) de fevereiro a outubro de 2002 no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre (CHSCPA). Foram avaliados os benefícios e complicações no 15º, 90º e 180º dias de pós-operatório. Além disso, foi realizada avaliação dos custos hospitalares. Os métodos de análise incluíram o teste t de Fischer e X² . Foram considerados estatisticamente significativos resultados com p<0,05. RESULTADOS: A amostra final constou de 97 pacientes. A taxa total de complicações foi de 36,08%. Não verificamos diferença significativa entre os grupos em quaisquer dos tempos de análise. A complicação mais freqüente foi a dor no local da incisão, sendo referida em 24,7% dos pacientes. Dentre as outras complicações, observamos equivalência entre os grupos. Quanto aos custos, ressaltamos uma redução de 20% no valor de cada herniorrafia quando realizada ambulatorialmente. Também observamos uma redução significativa da lista de espera para realização de reparo de hérnias após a instituição do procedimento ambulatorial. CONCLUSÕES: A herniorrafia ambulatorial realizada no CHSCPA é um procedimento seguro, não determina maiores complicações quando comparada a herniorrafia convencional. Além disso, facilita a dinâmica hospitalar com custos evidentemente menores

    Reparo de grandes hérnias ostomais com permanência do estoma, utilizando tela de polipropileno

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    OBJETIVO: Descrever a experiência dos autores na correção de grandes hérnias ostomais , apresentando os resultados obtidos através da utilização de técnica preconizada pelo serviço. MÉTODO: Foram analisados , retrospectivamente , seis casos de grandes hérnias ostomais (>10cm), no período de 1982 a 1999, sendo dois pacientes do sexo masculino e quatro do feminino, com média etária de 60 anos. Foram observadas duas hérnias paraostomais e quatro hérnias periostomais. RESULTADOS: Três pacientes foram submetidos à técnica preconizada pelos autores, com uso de tela de polipropileno e permanência do estoma, outros três pacientes foram submetidos à correção das hérnias com mudança do local da ostomia. Não houve recorrência na amostra estudada após acompanhamento que variou de um a cinco anos. CONCLUSÕES: A técnica proposta possibilita a manutenção da ostomia em seu sítio primário, reforça a parede, previne a recidiva herniária e o prolapso da ostomia

    Aspectos atuais da herniorrafia no idoso

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    A hérnia no paciente maior de 65 anos, ainda hoje, admite questionamentos quanto à sua etiologia, evolução e manejo. As condições clínicas do paciente e a debilidade dos tecidos da parede abdominal multiplicam as dificuldades inerentes à herniorrafia. O manejo cirúrgico apropriado é o reparo eletivo precoce, que apresenta índices limitados de complicações, sendo de maneira geral uma operação segura. Em casos de emergência, tentativas de desencarceramento estão contra-indicadas, já que em idosos a sintomatologia de sepse intra-abdominal inicia1 é frustra. O tratamento cirúrgico deve ser preconizado, pois nas operações de emergência a morbi/mortalidade da herniorrafia está significativamente elevada. A presente revisão pretende analisar os fatores envolvidos no sucesso da herniorrafia no idoso, destacando os aspectos atuais do pré, trans e pós-operatório
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