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    Avaliaçao da fraçao de ejeçao de ventrículo esquerdo no exercício moderado durante estimulaçao cardíaca ventricular e atrioventricular com resposta de freqüência*

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    O efeito da estimulaçao ventricular e atrioventricular seqüencial, por marca passo de dupla câmara com resposta de freqüência (modelo ERGOS 02, Biotronik), sobre a fraçao de ejeçao de ventrículo esquerdo foi avaliado por ventriculografia isotópica, tendo como radiofármaco hemácias com 99m Te. A fraçao de ejeçao foi determinada em 4 pacientes ao repouso, aos 5 minutos de exercício em bicicleta ergo métrica e aos 5 minutos após interrupçao do exercício, no modo VVIR e DDDR (cuja seleçao inicial foi aleatória), com intervalo de 30 minutos entre a avaliaçao de cada modo de estimulaçao. No modo VVIR a fraçao de ejeçao aumentou de 0,353 para 0,415 durante o exercício, reduzindo-se para 0,373 após sua interrupçao. No modo DDDR foi observado efeito similar, com valores de 0,355, 0,390 e 0,373, respectivamente. Para intervalos comparáveis, nao foi encontrada diferença significativa entre os dois modos de estimulaçao. Respeitadas as limitaçoes da técnica e o reduzido número de pacientes, conclui-se que, durante o exercício moderado, a fraçao de ejeçao do ventrículo esquerdo varia de modo similar, para as modalidades de estimulaçao ventricular e atrioventricular seqüencial

    Estimulaçao cardíaca artificial permanente em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca

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    Desde 1974, cinqüenta pacientes submetidos a cirurgia cardíaca (CC) implantaram um marcapasso cardíaco artificial permanente (MP). A cardiopatia que motivou o implante era congênita em 12 e adquirida em 38 pacientes (valvar em 20, isquêmica em 15, miocardiopática em 3) e a arritmia que motivou o implante do MP foi diagnosticada no pré-operatório em 7, decorreu de trauma cirúrgico em 23 e manifestou-se tardiamente em 20. A técnica de implante do MP foi a transvenosa em 27 e a transtorácica em 23 pacientes. Originalmente foi utilizada a estimulaçao ventricular de demanda em 47 procedimentos e 3 pacientes implantaram MP atrioventricular seqüencial. Nao ocorreram óbitos durante o implante de MP simultâneo (n =13) ou posterior (n =37) a CC, mas posteriormente 5 pacientes faleceram, sendo 4 por insuficiência cardíaca congestiva e um de arritmia ventricular (mortalidade tardia de 10%). Um paciente requereu um marcapasso DDD devido à síndrome do seio carotídeo que nao respondeu à estimulaçao VVI, e outro por insuficiência cardíaca. Diversas intervençoes foram necessárias durante o seguimento tardio, incluindo-se nova CC, reprogramaçao ou reimplante de MP, mas os pacientes sobreviventes estao em condiçoes clínicas satisfatórias. O implante de MP é recurso útil para aumentar a sobrevida de pacientes submetidos a CC e que apresentem bradicardia sintomática. Acompanhamento pós-operatório criterioso é necessário para obtençao de resultados satisfatórios e versatilidade é esperada do marcapassista, pois cada paciente apresenta características anatômicas e hemo dinâmicas peculiares

    Estudo clínico preliminar com marcapasso de freqüência dinâmica com biossensor da ventilaçao por minuto

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    Na estimulaçao cardíaca por marcapasso unicameral de freqüência dinâmica com biossensor, a ventilaçao por minuto foi avaliada durante exercício físico (teste ergométrico em esteira) em quatro pacientes e comparada com a resposta de freqüência de um marcapasso com biossensor da atividade física, posicionado externamente na parede torácica. O gerador de pulsos implantado - modelo Meta MV - possibilitou aumento de freqüência cardíaca compatível com o exercício e seu decréscimo a valores próximos ao controle em 5 minutos de repouso. O gerador fixado no tórax - Activitrax 8400 - também elevou a freqüência de pulso no exercício, mas revelou queda mais rápida após sua interrupçao, reduzindo-a ao valor controle em menos de 2 minutos. Respeitadas as limitaçoes da investigaçao (apenas teste ergométrico), o gerador com biossensor da ventilaçao por minuto mostrou ser fácil de programar, seguro e efetivo em alterar a freqüência cardíaca de acordo com o exercício e adequá-la após sua interrupçao, conforme a variabilidade individual de cada paciente

    Estimulaçao cardíaca atrioventricular sincrônica através de um eletrodo flutuante único (Modo VDD)

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    Um marcapasso bicameral que utiliza um eletrodo flutuante único para estimulaçao no modo VDD foi implantado em 25 pacientes com distúrbio da conduçao intra-cardíaca do tipo bloqueio atrioventricular total (21 pacientes) ou de 2º grau (4 pacientes). Presumiu-se funçao sinusal normal através do eletrocardiograma convencional e da história clínica. As etiologias dos distúrbios de conduçao foram a miocardioesclerose (22 pacientes), cirúrgica (2 pacientes) ou a doença de Chagas (1 paciente). O eletrodo flutuante único SL 60 (Biotronik), dotado de dois sensores atriais situados a 13 cm da extremidade que contém o eletrodo ventricular unipolar, foi introduzido por via transvenosa. As medidas eletrofisiológicas (média ± erro padrao) no implante foram onda P de 2,87 ± 0,27 mV, QRS de 10,97 ± 0,92 mV e limiar de estimulaçao ventricular de 0,51 ± 0,04 V. O gerador de pulsos Dromos SL (Biotronik) foi mantido na programaçao padrao. Após implante os pacientes realizaram teste ergométrico e/ou eletrocardiograma ambulatorial de 24 horas. As complicaçoes registradas foram a perda da sensibilidade atrial em dois pacientes (8%), requerendo reposicionamento do eletrodo, insuficiência cronotrópica ao exercício por bradicardia sinusal em um (4%) e estimulaçao de músculo peitoral ou inibiçao temporária do gerador por miopotenciais em um (4%), solucionada por reprogramaçao. Em até 6 meses de seguimento, 24 pacientes (96%) apresentam sincronismo atrioventricular adequado graças à estimulaçao produzida pelo marcapasso implantado. O implante de um marcapasso atrioventricular sequencial com eletrodo flutuante único é simples e a estimulaçao VDD é efetiva em pacientes com bloqueio cardíaco e funçao sinusal normal. Seu uso em pacientes chagásicos deve ser avaliado, pois miopotenciais cardíacos reduzidos podem comprometer a sensibilidade atrial

    Estimulaçao cardíaca atrioventricular sincrônica através de um eletrodo flutuante único (Modo VDD)

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    Um marcapasso bicameral que utiliza um eletrodo flutuante único para estimulaçao no modo VDD foi implantado em 25 pacientes com distúrbio da conduçao intra-cardíaca do tipo bloqueio atrioventricular total (21 pacientes) ou de 2º grau (4 pacientes). Presumiu-se funçao sinusal normal através do eletrocardiograma convencional e da história clínica. As etiologias dos distúrbios de conduçao foram a miocardioesclerose (22 pacientes), cirúrgica (2 pacientes) ou a doença de Chagas (1 paciente). O eletrodo flutuante único SL 60 (Biotronik), dotado de dois sensores atriais situados a 13 cm da extremidade que contém o eletrodo ventricular unipolar, foi introduzido por via transvenosa. As medidas eletrofisiológicas (média ± erro padrao) no implante foram onda P de 2,87 ± 0,27 mV, QRS de 10,97 ± 0,92 mV e limiar de estimulaçao ventricular de 0,51 ± 0,04 V. O gerador de pulsos Dromos SL (Biotronik) foi mantido na programaçao padrao. Após implante os pacientes realizaram teste ergométrico e/ou eletrocardiograma ambulatorial de 24 horas. As complicaçoes registradas foram a perda da sensibilidade atrial em dois pacientes (8%), requerendo reposicionamento do eletrodo, insuficiência cronotrópica ao exercício por bradicardia sinusal em um (4%) e estimulaçao de músculo peitoral ou inibiçao temporária do gerador por miopotenciais em um (4%), solucionada por reprogramaçao. Em até 6 meses de seguimento, 24 pacientes (96%) apresentam sincronismo atrioventricular adequado graças à estimulaçao produzida pelo marcapasso implantado. O implante de um marcapasso atrioventricular sequencial com eletrodo flutuante único é simples e a estimulaçao VDD é efetiva em pacientes com bloqueio cardíaco e funçao sinusal normal. Seu uso em pacientes chagásicos deve ser avaliado, pois miopotenciais cardíacos reduzidos podem comprometer a sensibilidade atrial
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