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    Conduta nos hemangiomas hepáticos / Management of hepatic hemangiomas

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    O hemangioma hepático é o tumor hepático benigno mais comum na população. Na maioria dos casos, pequeno e assintomático. Morfologicamente, pode ser uma lesão avermelhada, bem delimitada, compressível à pressão digital. O hemangioma gigante (≥4 cm) pode ser sintomático ou romper. Rotineiramente, o diagnóstico é realizado primeiro por USG de abdome e, em seguida, confirmado em mais de 90% dos casos por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RM). O diagnóstico fortuito de tem se tornado muito frequente. Os autores buscam confrontar a conduta expectativa com a conduta intervencionista em hemangiomas hepáticos e comparar os desfechos dentre os métodos terapêuticos encontrados nesta respectiva revisão. Foi realizada busca nas bases de dados Pubmed, Embase, Bireme, Scielo e Cochrane. Foram encontrados 1447 textos que foram selecionados primeiramente através da leitura de título ou título e resumo, o que resultou em 165 artigos que foram lidos na íntegra. 37 dos 165 textos abordaram a temática do objetivo e, por isso, foram incluídos. Assim como a Revisão da Cochrane Library de 2007, o presente estudo não encontrou evidências de alto nível a partir desse período 2007-2017. Portanto, apresenta limitações. Não houve tratamento estatístico para os dados encontrados, o que também diminui o nível de evidência desta revisão. Hemangiomas hepáticos menor ou igual a 4 cm não causam sintomas. Portanto, não há indicação terapêutica. A maioria dos hemangiomas > 4 cm é assintomática e não manifesta complicações. Grande parte dos tumores tende a crescer, mas podem ser conduzidos seguramente por observação. Não há justificativa evidente para a intervenção cirúrgica preventiva, uma vez que a ruptura dos hemangiomas é um evento extremamente raro e, quando ocorre, a taxa de mortalidade atual é de 3,22%. O tratamento cirúrgico só é indicado quando ocorrem sintomas e/ou complicações

    Variações anatômicas da artéria esplênica / Anatomical variations of the splenic artery

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    O objetivo desta revisão é descrever as variações anatômicas da artéria esplênica encontradas na Literatura, a partir da importância clínico-cirúrgica. Trata-se de um estudo descritivo, conduzido com 91 artigos para análise de título, retirados do Pubmed (MeSH) e Scielo. Com base nos critérios de exclusão/inclusão, 53 artigos forma excluídos e retaram 38 após a primeira selação pela leitura de título. Após a segunda seleçãomediante leitura de rerumo, 35 foram excluídos. Foram analisados 3 artigos finais e os textos de suas respectivas referências bibliográficas. Os 3 trabalhos finais foram incluídos, totalizando 2520 casos. A anatomia padronizada como normal pela literatura predomina entre 90% a 94%. A variação mais comum provém da ramos do tronco celíaco; desses, predomina o “tronco celíaco tipo II” (tronco gastroesplênico). O segundo local de origem mais comum foi a artéria aorta abdominal (até 8%). O conhecimento pleno das variações vasculares da artéria esplênica são decidivas para o manejo do infarto esplênico e de emergências traumáticas (principalmente o trauma fechado). Porém, é evidente que poucos estudos abordam a temática presente
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