3 research outputs found

    Adverse effects of antiretroviral therapy in pregnant women infected with HIV in Brazil from 2000 to 2015: a cohort study

    No full text
    Abstract Background Antiretroviral therapy (ART) use in pregnancy presents unquestionable benefits in preventing mother-to-child transmission (MTCT) of HIV although it is associated with maternal adverse effects. The aim of this study was to evaluate the adverse effects of antiretroviral therapy in pregnant women infected with HIV. Methods Cohort study of pregnant women infected with HIV followed at the CAISM/UNICAMP Obstetric Clinic from 2000 to 2015. The following maternal adverse effects were observed: anemia, thrombocytopenia, allergy, liver function test abnormalities, dyslipidemia and diabetes. Data collected from patients’ files was added to a specific database. Descriptive analysis was shown in terms of absolute (n) and relative (%) frequencies and mean, median and standard deviation calculations. Chi-square or Fisher exact test (n < 5) and relative risk (RR) with its respective p values were used for categorical variables and Student t-test (parametric data) or Mann-Whitney (non-parametric data) for the quantitative ones. A 95% confidence interval (CI) and a significant level of 0.05 were used. A multivariate Cox Logistic Regression was also done. Data analysis was conducted using SAS version 9.4. Results Data from 793 pregnancies were included. MTCT rate was 2.3%, with 0.8% in the last 5 years. Maternal adverse effects were: dyslipidemia (82%), anemia (56%), liver function test abnormalities (54.5%), including hyperbilirubinemia (11.6%), fasting glycemia alteration (19.2%), thrombocytopenia (14.1%), and allergic reaction (2.7%). The majority of adverse effects deemed related to ART in this study were mild according to DAIDS scale. In the multivariate analysis, co-infections and starting ART during pregnancy were risk factors for maternal anemia, while CD4 count higher than 200 cells/mm3 was protective. Nevirapine, nelfinavir and atazanavir regimens increased the risk for liver function tests abnormalities. Lopinavir use during pregnancy increased the risk for fasting glycemia alteration. Conclusion The evolution of the national guidelines of antiretroviral therapy for pregnant women improved adherence to the treatment and resulted in a significant reduction of MTCT. Despite the high frequency of maternal adverse effects, they are mostly of low severity. Newer ART medications with improved efficacy and significantly more favorable tolerability profiles should reduce the incidence of ART-related adverse effects

    Adverse effects in children exposed to maternal HIV and antiretroviral therapy during pregnancy in Brazil: a cohort study

    No full text
    RESUMO Introdução O uso da terapia antirretroviral (TARV) na gestação se associou a dramática redução da transmissão vertical (TV) do HIV, porém demonstrou poder estar relacionado a efeitos adversos neonatais. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos neonatais decorrentes da exposição à TARV materna. Métodos estudo observacional analítico de uma coorte de recém-nascidos de gestantes infectadas pelo HIV atendidos no Serviço de Obstetrícia do CAISM/UNICAMP entre 2000 e 2015. Foram avaliados os seguintes efeitos adversos: anemia, plaquetopenia, alteração hepática, prematuridade, baixo peso e malformação congênita. Os dados foram coletados dos prontuários dos pacientes e inseridos em banco específico. A análise descritiva foi realizada por meio de frequências simples (n) e relativas (%) e cálculos de média, desvio-padrão e mediana. As associações entre variáveis foram testadas por meio do Qui-quadrado ou Exato de Fisher (n < 5) e Razão de Risco com respectivo valor de p para as categóricas e por meio do t Student (dados paramétricos) ou Mann-Whitney (não-paramétricos) para as quantitativas. O nível de significância foi de 0,05. A análise multivariada foi realizada através da Regressão Logística de COX. No processamento e análise dos dados, foi utilizado o programa SAS 9.4. Resultados foram analisados dados de 787 recém-nascidos. A taxa de TV do HIV foi de 2,3%, sendo 0,8% nos últimos 5 anos. Os efeitos adversos observados foram alteração hepática (36%), anemia (25,7%), baixo peso (22,5%), prematuridade (21,7%), crianças pequenas para idade gestacional (PIG) (18%), malformações congênitas (10%) e plaquetopenia (3,6%). Em análise multivariada, o CD4 periparto maior que 200 células/mm3 foi protetor para baixo peso e prematuridade, e a cesárea esteve associada ao baixo peso ao nascimento, mas não ao parto prematuro. A anemia esteve associada ao parto prematuro e à exposição a zidovudina materna. A alteração hepática esteve associada à carga viral materna periparto detectável e à exposição a nevirapina. Não houve associação entre diferentes esquemas de TARV e tempo de exposição às drogas maternas com prematuridade, baixo peso e malformação congênita. Conclusão a TARV potente materna com consequente controle da carga viral é o maior fator responsável pela redução da TV do HIV. Ela está associada a frequência elevada de efeitos adversos no recém-nascido, porém a maioria de menor gravidade
    corecore