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    Achados audiológicos em jovens usuários de fones de ouvido

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    Objetivos analisar a relação entre o uso de fones de ouvidos e os comprometimentos auditivos e extra-auditivos provocados pelos tocadores portáteis de música. Métodos a proposta foi coletar dados, por meio de um questionário respondido pelos participantes. Realização dos exames audiométricos: audiometria tonal e vocal; imitânciometria e pesquisa dos reflexos acústicos; emissões otoacústicas transientes e emissões otoacústicas produto de distorção, posteriormente os dados foram comparados entre os indivíduos de um mesmo grupo e os grupos foram comparados entre si (grupo experimental e grupo controle). Para a análise estatística foi utilizado o teste Qui-Quadrado e exato de Fisher. Resultados algumas das variáveis investigadas, tais como o uso de fones de ouvido de 1 a 2 horas diárias, a presença de queixas auditivas e extra-auditivas, exposição a níveis de pressão sonora elevados extra-ocupacional uma vez por semana, ser não fumante, não usar medicamentos controlados e não apresentar zumbido possuíram frequência estatisticamente significante para o grupo experimental. Em relação às queixas auditivas houve diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle para sensação de ouvido abafado e sensação de rebaixamento auditivo. Conclusão os sintomas temporários indicam os potenciais efeitos nocivos de ouvir tocadores portáteis de música por uma hora ao dia. Pesquisas ainda são necessárias para avaliar os prejuízos de longo prazo ao sistema auditivo

    Efetividade do treinamento auditivo na plasticidade do sistema auditivo central: relato de caso

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    O objetivo do estudo foi descrever, por meio de relato de caso, a efetividade do treinamento auditivo na modificação do sistema auditivo central de uma criança com queixas de alteração de fala e linguagem. Trata-se de um estudo retrospectivo, por meio de relato de caso, de uma criança do gênero masculino de 02 anos e 06 meses com queixas de alteração de fala e/ou linguagem. Na avaliação de potencial evocado auditivo de tronco encefálico observou-se presença de ondas eletrofisiológicas I, III e V com latência absoluta e intervalos interpicos dentro da normalidade na orelha direita e presença de ondas I, III e V com latência absoluta da onda V elevada e intervalos interpicos III-V e I-V elevados na orelha esquerda. O limiar eletrofisiológico foi de 70dBNA à direita e 40dBNA à esquerda. Após a avaliação a criança foi encaminhada para terapia fonoaudiológica baseada no treinamento auditivo informal. Para monitorar a função auditiva, após 06 meses de terapia fonoaudiológica, a criança foi encaminhada para reavaliação auditiva. Na reavaliação auditiva os resultados foram presença de ondas eletrofisiológicas I, III e V com latência absoluta e intervalos interpicos dentro da normalidade em ambas as orelhas com limiares eletrofisiológicos de 20dBNA bilateral. O programa de treinamento auditivo foi eficaz na reabilitação das habilidades auditivas

    Lateralidade da atividade do sistema olivococlear medial eferente: estudo preliminar

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    RESUMO: Objetivo: avaliar a diferença na supressão das emissões otoacústicas entre as orelhas direita e esquerda. Métodos: participaram da pesquisa 36 indivíduos, sendo 18 destros e 18 canhotos, todos sem queixa auditiva e com audição dentro dos padrões de normalidade. A coleta de dados foi realizada por meio das emissões otoacústicas transientes e pela supressão das emissões otoacústicas. A análise da presença/ausência do efeito de supressão foi realizada baseada no valor obtido em response. Resultados: não houve diferença entre a orelha direita e esquerda para os valores de response das emissões otoacústicas com ruído contralateral para os indivíduos destros e canhotos. No gênero masculino houve diferença entre a orelha direita e esquerda para os valores de response das emissões otoacústicas com ruído contralateral. Conclusão: a avaliação realizada por meio da supressão das emissões otoacústicas não evidenciou diferenças entre as orelhas direita e esquerda nos grupos estudados

    Perfil audiométrico de indivíduos expostos ao ruído atendidos no núcleo de saúde ocupacional de um hospital do município de Montes Claros, Minas Gerais

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    OBJETIVO: traçar o perfil audiométrico de pacientes expostos a ruído, atendidos no Núcleo de Saúde Ocupacional da Fundação Hospitalar de Montes Claros (Hospital Aroldo Tourinho) em Minas Gerais. MÉTODOS: análise de prontuários audiológicos do Núcleo de Saúde Ocupacional da Fundação Hospitalar de Montes Claros/MG de trabalhadores expostos a ruído ocupacional no período de junho a dezembro de 2006. RESULTADOS: a amostra de prontuários caracterizou-se por predominância do sexo masculino (98,3%), com média de 34,7 anos idade. Dos dados obtidos: 37,9% dos trabalhadores não usavam nenhum tipo de protetor auditivo; 19,8% dos trabalhadores foram expostos a um ou mais agente químico; 17% descreveram alguma queixa auditiva; 6,3% usavam algum medicamento; 7,4% citaram doenças prévias; 6,7% relataram deficientes auditivos na família. Identificou-se que 13,2% dos trabalhadores apresentaram perda auditiva na orelha direita (31,8% destas perdas auditivas foram sugestivas de perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora) e 15,5% na orelha esquerda (36,77% destas perdas auditivas foram sugestivas de perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora). CONCLUSÃO: nesta pesquisa houve uma alta prevalência de alterações audiométricas sugestivas de perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora, com predomínio maior de perdas auditivas na orelha esquerda. Também houve diferenças significantes em relação à exposição diária dos trabalhadores ao ruído, ao ruído extra-ocupacional e às funções desempenhadas pelos trabalhadores. Além disso, é preocupante o uso insuficiente e inadequado do equipamento de proteção individual auricular por parte dos trabalhadores expostos ao ruído

    Amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção e o uso de contraceptivos hormonais: estudo preliminar

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    OBJETIVO: Identificar se há diferença na amplitude das emissões otoacústicas de mulheres que utilizam e que não utilizam contraceptivo hormonal. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 30 mulheres, sendo 15 que utilizam o método contraceptivo hormonal e 15 que não o utilizam, todos sem queixa auditiva e com audição dentro dos padrões de normalidade. A coleta de dados foi realizada por meio das emissões otoacústicas transientes e pelas emissões otoacústicas produto de distorção. RESULTADOS: Não houve diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção para as frequências de 1 kHz, 1,4 kHz, 2,8 kHz, 4 kHz e 6 kHz, na orelha direita, nos grupos estudados. Na frequência de 2 kHz houve tendência à diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção, comparando-se o grupo de mulheres que não usam contraceptivo hormonal e o grupo das que usam. Na orelha esquerda, não houve diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção para as frequências de 1 kHz, 1,4 kHz, 2 kHz, 2,8 kHz, 4 kHz e 6 kHz, nos dois grupos analisados. CONCLUSÃO: Não foram observadas diferenças na amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção pelo uso de contraceptivo hormonal, nos grupos estudados

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