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    Uma proposta de renovação da seleção de medicamentos no SUS: a regionalização como estratégia e experiência para superação de desafios

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    A escolha e oferta de medicamentos no SUS caracteriza-se como uma importante etapa da Assistência Farmacêutica, com elevado impacto na resolutividade e eficiência da assistência à Saúde. No formato proposto, esta etapa encontra limitações, principalmente em sua operacionalização, que minimizam seus potenciais benefícios. O presente artigo tem por objetivo relatar e discutir uma experiência desenvolvida no âmbito de uma região de saúde para renovar a proposta de seleção de medicamentos com a introdução de ferramentas da Gestão de Tecnologias em Saúde, do conceito de regionalização e de Redes de Atenção. Para tanto, foram desenvolvidas ações em âmbito regional para normatização da prescrição de medicamentos, definição de um modelo e construção das Relações Municipais de Medicamentos, criação de uma Comissão de Farmácia e Terapêutica Regionalizada e mapeamento de necessidades relacionadas a protocolos clínicos. Constitui-se em experiência com resultados concretos e potencial de aplicabilidade em diferentes contextos de organização do SUS

    Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica

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    O objetivo da presente revisão é apresentar de forma clara e acessível os conceitos-chave para compreensão, identificação e manejo da não adesão ao tratamento farmacológico, aplicados à realidade brasileira. Para isso conduziu-se busca por artigos científicos nas bases Scielo, Scopus e PubMed. Os artigos identificados foram selecionados por revisores independentes observando as etapas de uma revisão integrativa com síntese qualitativa dos dados. Existem diferentes termos para definir o grau em que o comportamento do paciente corresponde às orientações de saúde. As conseqüências de tal comportamento representam um importante preditor de desfechos clínicos negativos, como o aumento de mortalidade, internações e custos com saúde, e é determinado por múltiplas dimensões. Condições relacionadas a fatores socioeconômicos, a características do sistema e equipe de saúde, ao paciente, a doença e ao tratamento são condicionantes da não adesão, que pode ser intencional ou não intencional. Sua mensuração pode ser feita por métodos diretos, indiretos ou pela combinação destes de acordo com o enfoque desejado. A construção de práticas profissionais e rotinas nos serviços de saúde que sejam capazes de identificar a não adesão, rastrear seus determinantes individuais e construir estratégias de intervenção e suporte são fundamentais para o manejo desta condição, aumento da resolutividade dos serviços e, assim, da qualidade de vida dos pacientes

    Não adesão ao tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e mais

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    O presente estudo investiga os fatores associados a não adesão à terapia medicamentosa contínua em indivíduos de 40 anos e mais de idade. Foi realizado um inquérito de base populacional em Cambé, Paraná, Brasil. A adesão à terapia foi avaliada pela escala de quatro itens de Morisky et al. e analisaram-se também variáveis sociodemográficas, de utilização dos serviços de saúde e do uso de medicamentos. Foram entrevistados 1.180 indivíduos, dos quais 78% utilizaram medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista e em 55% registrou-se o uso contínuo. A amostra do estudo consistiu em 639 indivíduos, com predominância do sexo feminino, idade entre 40 e 59 anos, baixa escolaridade. A prevalência de não adesão foi de 63,5%. Após análise ajustada, permaneceram associados a não adesão: não ser acompanhado pelo agente comunitário de saúde, ter tido descontinuidade no acesso aos medicamentos e a elevada frequência de utilização dos medicamentos ao longo do dia. Os resultados indicam uma alta prevalência da não adesão com possíveis impactos negativos para os indivíduos e para a sociedade

    Paraoxonase 1 (PON1) Q192R genotypes and their interaction with smoking strongly increase atherogenicity and the Framingham risk score

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    ABSTRACT Objective Paraoxonase 1 (PON1) polymorphisms are associated with an increased susceptibility to cardiovascular disease. PON1 Q192R polymorphism (rs662) partially determine PON1 hydrolytic activity and protect against oxidation of LDL and HDL. This study aimed to delineate the association of PON1 status (functional 192 genotype and plasma activity levels) and atherogenicity in urbans residents aged 40 years or more. Materials and methods Anthropometric data, lipid profiles, the atherogenic index of the plasma (AIP) and Framingham score risk were measured. Three kinetic assays were conducted to assay PON1 status using phenylacetate and 4-(chloromethyl)phenyl acetate as substrates. Results Smoking per se did not significantly impact the AIP but the interaction PON1 genotype by smoking significantly increased the AIP. In subjects with the RR genotype smoking increased the AIP index from (estimated mean ± SEM) -0.038 ± 0.039 to 0.224 ± 0.094. The QR genotype increased the Framingham risk index by around 1.3 points. Smoking by RR genotype carriers significantly increased the Framingham risk score (17.23 ± 2.04) as compared to smoking (13.00 ± 1.06) and non-smoking (7.79 ± 0.70) by QQ+QR genotype carriers. The interaction RR genotype by smoking was a more important predictor (odds ratio = 7.90) of an increased Framingham risk score (> 20) than smoking per se (odds ratio = 2.73). The interaction smoking by RR genotype carriers significantly increased triglycerides and lowered HDL cholesterol. Conclusion Smoking per se has no (AIP) or a mild (Framingham risk score) effect on atherogenicity, while the interaction smoking by PON1 RR genotype has a clinically highly significant impact on atherogenicity
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