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    Needlescopic versus laparoscopic cholecystectomy: a prospective study of 60 patients Colecistectomia agulhascópica versus colecistectomia laparoscópica: um estudo prospectivo de 60 pacientes

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    PURPOSE: To test the hypothesis that needlescopic cholecystectomies (NC) offer superior outcomes in comparison to common laparoscopic cholecystectomies (LC). METHODS: Sixty consecutive patients with gallbladder disease undergoing either LC or NC were evaluated with respect to differences in operative time, frequency of per-operative incidents, post-operative pain, late postoperative symptoms, length of scars and level of postoperative satisfaction. RESULTS: Mean operative time was similar in both groups. Most of the patients, irrespective of the technique, informed mild postoperative pain. NC patients had lower levels of pain on the 7th postoperative day (PO7) (p<0.01) and decreased need for additional analgesia. Less frequency of epigastric wound pain was observed in NC patients until PO4 (p<0.01). Aesthetic result was far superior after NC (total length of scars less than half after LC). No differences regarding postoperative satisfaction with the operation were observed between the studied groups. CONCLUSIONS: Both techniques were safe and effective, presenting similar operative times and low levels of postoperative pain. Downsizing the ports to 2-3 mm was associated with significantly less frequency of postoperative pain only in the epigastric wound until PO4. Aesthetic outcome of NC was significantly superior to LC, although this advantage did not influence patient level of satisfaction.<br>OBJETIVO: Testar a hipótese de que colecistectomias agulhascópicas oferecem resultados superiores aos da colecistectomia laparoscópica usual (CL). MÉTODOS: Sessenta pacientes consecutivos com colecistopatia submetidos à CA ou CV foram avaliados quanto ao tempo operatório, freqüência de acidentes peroperatórios, dor pós-operatória, sintomas pós-operatórios tardios, comprimento das cicatrizes e grau de satisfação. RESULTADOS: O tempo operatório médio foi semelhante em ambos os grupos. A maioria dos pacientes, independentemente da técnica, relataram dor pós-operatória leve. Aqueles operados por CA tiveram menores níveis de dor no 7º dia de pós-operatório (PO7) (p<0.01) e menor necessidade de analgesia adicional. Menor freqüência de dor epigástrica foi observada no grupo CA até o PO4 (p<0.01). O resultado estético foi amplamente superior após CA (comprimento total das cicatrizes menor que a metade após CL). Não houve diferença quanto ao grau de satisfação entre os grupos. CONCLUSÕES: As duas técnicas foram seguras e eficazes, apresentando tempos operatórios semelhantes e baixos níveis de dor pós-operatória. A redução dos portais para 2-3 mm associou-se a menor freqüência de dor pós-operatória apenas na incisão epigástrica até o PO4. O resultado estético da agulhascopia foi significantemente superior ao da laparoscopia, apesar desta vantagem não ter influenciado o grau de satisfação dos doentes

    Colecistectomia agulhascópica: aspectos técnicos e resultados iniciais

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    Os autores descrevem a técnica que utilizaram para a realização da colecistectomia agulhascópica no Núcleo de Hospital de Aeronáutica de Manaus, de setembro de 1997 a maio de 1999, e os resultados iniciais obtidos em 83 pacientes (11 do sexo masculino e 72 do feminino, com idades variando de 17 a 87 anos) portadores de doenças da vesícula biliar. Empregaram, além de um equipamento completo de videolaparoscopia, um equipamento acessório composto de um monitor de vídeo, uma microcâmera, com seu processador de imagens, e uma fonte de luz, tudo para o laparoscópio de 1,7 mm MiniSite®. A operação foi realizada principalmente sob monitoramento videolaparoscópico de 10 mm pelo portal umbilical e por meio de três portais de 2 mm (epigástrico, hipocôndrio direito e flanco direito). Utilizou-se o videolaparoscópio de 2 mm pelo portal epigástrico quando se procedeu às ligaduras císticas, ocasião em que o laparoscópio de 10 mm umbilical era substituído pelo aplicador de clipes de 10 mm. Da mesma forma, a vesícula foi retirada da cavidade abdominal pelo portal umbilical sob monitoramento videolaparoscópico de 1,7 mm epigástrico. A maioria dos casos operados (89,2%) não apresentava espessamento da parede vesicular. O tempo cirúrgico médio do procedimento foi de 92 ± 21 min e o de internação foi de 16 h. A principal intercorrência operatória foi a perfuração da vesícula biliar (41%), atribuída à curva de aprendizado no método por que passa a equipe. Vômitos foram a principal complicação pós-operatória (51,8%), não tendo havido infecção de ferida operatória. Oitenta e dois por cento dos casos puderam ser terminados pelo método agulhascópico puro, enquanto em 6% e 3,6%, respectivamente, houve necessidade de trocar um dos portais de 2 mm por um de 5 ou de 10 mm e de converter o procedimento para videolaparoscopia usual. Em 6% dos casos, por problemas de imagem com o microlaparoscópio, realizou-se o procedimento agulhascópico com a assistência de um portal suprapúbico de 10 mm. Dois casos (2,4%) tiveram que ser convertidos para laparotomia convencional, um por problemas operacionais com o equipamento e outro por dificuldades técnicas transoperatórias. Os autores concluem ser o procedimento agulhascópico factível, demandar uma nova curva de aprendizado por parte da equipe e ser demorado em virtude das características de seus instrumental e equipamento

    Anal cancer precursor lesions in HIV-positive and HIV-negative patients seen at a tertiary health institution in Brazil Lesões precursoras do câncer anal em pacientes HIV-positivos e HIV-negativos atendidos numa instituição de saúde terciária no Brasil

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    Purpose: To investigate the prevalence of anal squamous intraepithelial lesions (ASIL) or anal cancer in patients attended at the Tropical Medicine Foundation of Amazonas. Methods: 344 patients consecutively attended at the institution, in 2007/2008, were distributed in the following strata according to presence/abscense of at risk conditions for anal cancer: Group 1 _ HIV-positive men-who-have-sex-with-men (101); Group 2 _ HIV-positive females (49); Group 3 _ patients without any at risk condition for anal cancer (53); Group 4 _ HIV-positive heterosexual men (38); Group 5 _ HIV-negative patients, without anoreceptive sexual habits, but with other at risk conditions for anal cancer (45); Group 6 _ HIV-negative men-who-have-sex-with-men (26); and Group 7 _ HIV-negative anoreceptive females (32). The histopathological results of biopsies guided by high-resolution anoscopy were analyzed by frequentist and bayesian statistics in order to calculate the point-prevalence of ASIL/cancer and observe any eventual preponderance of one group over the other. Results: The point-prevalence of ASIL for all the patients studied was 93/344 (27%), the difference between HIV-positive and negative patients being statistically significant (38.3% versus 13.5%; p < 0.0001). The prevalence of ASIL for each one of the groups studied was: Group 1 = 49.5%, Group 2 = 28.6%, Group 3 = 3.8%, Group 4 = 21.1%, Group 5 = 11.1%, Group 6 = 30.8% and Group 7 = 18.8%. Standard residual analysis demonstrated that ASIL was significantly prevalent in patients of Group 1 and high-grade ASIL in patients of Group 2. The odds for ASIL of Group 1 was significantly higher in comparison to Groups 2, 3, 4, 5 and 7 (p < 0.03). The odds for ASIL of Groups 2, 4 and 6 were significantly higher in comparison to Group 3 (p < 0.03). Conclusions: In the patients studied, ASIL (low and/or high-grade) tended to be significantly more prevalent in HIV-positive patients. Nonetheless, HIV-negative anoreceptive patients also presented great probability to have anal cancer precursor lesions, mainly those of the male gender.<br>Objetivo: Investigar a prevalência de lesões intraepiteliais escamosas anais (ASIL) ou câncer anal em pacientes atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Métodos: 344 pacientes consecutivamente atendidos na instituição, em 2007/2008, foram distribuídos nos seguintes estratos conforme a presença/ausência de fatores de risco para o câncer anal: Grupo 1 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-positivos (101); Grupo 2 _ mulheres HIV-positivas (49); Grupo 3 _ pacientes sem condição de risco para o câncer anal (53); Grupo 4 _ homens heterossexuais HIV-positivos (38); Grupo 5 _ pacientes HIV-negativos, sem hábitos sexuais anorreceptivos, mas com outras condições de risco para o câncer anal (45); Grupo 6 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-negativos (26); e Grupo 7 _ mulheres HIV-negativas, com hábitos sexuais anorreceptivos (32). Os resultados histopatológicos das biópsias anais dirigidas pela colposcopia anal foram analisados por meio de estatística frequentista e bayesiana para a determinação da prevalência-ponto de ASIL/câncer e verificar eventual preponderância estatística de um grupo sobre o outro. Resultados: A prevalência-ponto de ASIL para todos os pacientes estudados foi de 93/344 (27%), sendo significativa a diferença entre HIV-positivos e negativos (38,3% versus 13,5%; p < 0,0001). A prevalência de ASIL para cada um dos grupos estudados foi: Grupo 1 = 49,5%, Grupo 2 = 28,6%, Grupo 3 = 3,8%, Grupo 4 = 21,1%, Grupo 5 = 11,1%, Grupo 6 = 30,8% e Grupo 7 = 18,8%. A análise de resíduos demonstrou prevalência significante de ASIL para o Grupo 1 e de ASIL de alto-grau para o Grupo 2. A razão-de-chances do Grupo 1 para ASIL foi significantemente maior em comparação com os Grupos 2, 3, 4, 5 e 7 (p < 0,03). A razão-de-chances para ASIL dos Grupos 2, 4 e 6 foi significantemente maior em comparação com o Grupo 3 (p < 0.03). Conclusões: Nos pacientes estudados, ASIL (baixo e/ou alto-grau) foi significantemente mais prevalente em pacientes HIV-positivos. Entretanto, pacientes HIV-negativos anorreceptivos também apresentaram grande probabilidade de possuir as lesões, especialmente os do gênero masculino

    Variabilidade interobservadores no diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal: estudo do cenário habitual

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    OBJETIVO: Analisar a variabilidade interobservadores no diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal no cenário mais comum de um serviço constituído por patologistas sem experiência prévia no diagnóstico destas lesões. MÉTODOS: Quinhentas e duas lâminas histopatológicas com espécimes anais retirados de 372 pacientes HIV-positivos e HIV-negativos foram analisadas no Departamento de Patologia da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas por três patologistas com ampla experiência no diagnóstico de doenças tropicais e infecciosas, mas sem experiência prévia importante no diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal. As leituras individuais de cada patologista foram comparadas com a que se seguiu a diagnóstico de consenso em microscópio de ótica compartilhada. Os diagnósticos individuais foram confrontados com os de consenso mediante análise da estatística kappa. RESULTADOS: A concordância absoluta entre cada diagnóstico individual e o de consenso correspondente foi ruim (kappa=-0,002). Considerando os resultados apenas positivos ou negativos para lesões intraepiteliais escamosas anais, obteve-se concordância regular entre os observadores (kappa=0,35), enquanto que a concordância foi moderada quando os resultados histopatológicos foram considerados positivos ou negativos para lesão intraepitelial de alto grau ou câncer (kappa=0,52). CONCLUSÃO: A variabilidade interobservadores no diagnóstico histopatológico do câncer anal e de suas lesões precursoras entre patologistas sem grande experiência na área, apesar de experts em outras, é tal que os diagnósticos neste campo e neste cenário comum devem sempre ser de consenso

    Morphometric analysis of dendritic cells from anal mucosa of HIV-positive patients and the relation to intraepithelial lesions and cancer seen at a tertiary health institution in Brazil Análise morfométrica das células dendríticas da mucosa anal de pacientes HIV-positivos e relação com as lesões intraepiteliais e o câncer numa instituição de saúde terciária no Brasil

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    PURPOSE: To morphometrically quantify CD1a+ dentritic cells and DC-SIGN+ dendritic cells in HIV-positive patients with anal squamous intraepithelial neoplasia and to evaluate the effects of HIV infection, antiretroviral therapy and HPV infection on epithelial and subepithelial dendritic cells. METHODS: A prospective study was performed to morphometrically analyze the relative volume of the dendritic cells and the relationship between anal intraepithelial neoplasia and cancer in HIV-positive patients from the Tropical Medicine Foundation of Amazonas, Brazil. All patients were submitted to biopsies of anorectal mucosa to perform a classic histopathological and immunohistochemical analysis, employing antibodies against CD1a and DC-SIGN for the morphometric quantification of dendritic cells. RESULTS: HIV-negative patients displayed a CD1a DC density significantly higher than that of HIV-positives patients (3.75 versus 2.54) (p=0.018), and in patients with severe anal intraepithelial neoplasia had correlated between DC CD1a density with levels of CD4 + cells (p: 0.04) as well as the viral load of HIV-1 (p: 0.035). A not significant rise in the median density of CD1a+ DC was observed in the HIV positive/ HAART positive subgroup compared to the HIV positive/ HAART negative subgroup. The CD1a+ DC were also significantly increased in HIV-negative patients with anorectal condyloma (2.33 to 3.53; p=0.05), with an opposite effect in HIV-positive patients. CONCLUSIONS: Our data support an enhancement of the synergistic action caused by HIV-HPV co-infection on the anal epithelium, weakening the DC for its major role in immune surveillance. Notoriously in patients with severe anal intraepithelial neoplasia, the density of CD1a+ epithelial dendritic cells was influenced by the viral load of HIV-1. Our study describes for the first time the density of subepithelial DC-SIGN+ dendritic cells in patients with anal severe anal intraepithelial neoplasia and points to the possibility that a specific therapy for HIV induces the recovery of the density of epithelial DC.<br>OBJETIVO: Quantificar morfometricamente as células dendríticas DC CD1a+ e DC DC-SIGN+ em pacientes HIV positivos portadores de neoplasia escamosa intraepitelial anal e avaliar os efeitos da infecção pelo HIV, da terapia antirretroviral e da infecção pelo HPV sobre as células dendríticas epiteliais e subepiteliais. MÉTODOS: Um estudo prospectivo foi realizado para analisar morfometricamente o volume relativo das células dendríticas e as relações entre neoplasia intraepitelial anal e o câncer em pacientes HIV positivos da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, Brasil.Todos os pacientes foram submetidos a biópsia da mucosa retal para realizar uma análise clássica histopatológica e imunohistoquímica utilizando anticorpos contra anti-CD1a e anti-DC-SIGN, para a quantificação morfométrica das células dendríticas. RESULTADOS: Os pacientes HIV negativos apresentaram densidade das DC CD1a+ significativamente maior do que a dos pacientes HIV positivos (3,75 versus 2,54) (p:0,018), e os pacientes com severa apresentaram correlação das DC CD1a com os níveis de células TCD4(p:0,04) assim como a carga viral do HIV-1 (p:0,035). Observamos no subgrupo HIV-positivo/HAART positivo elevação não significativa na mediana da densidade das DC CD1a+ em relação ao grupo HIV-positivo/HAART negativo. As DC CD1a+ também se elevaram nos pacientes HIV negativo portadores de condiloma anorretal(2,33 para 3,53; p:0,05), com efeito inverso nos pacientes HIV positivos. CONCLUSÕES: Nossos dados confirmam a potencialização da ação sinérgica representada pela coinfecção HIV-HPV sobre o epitélio anal, fragilizando as DC em sua função primordial de vigilância imune. Notoriamente nos pacientes com neoplasia intraepithelial anal grave, a densidade das DC CD1a+ epiteliais sofreu influência da carga viral do HIV-1. Nosso estudo descreveu pela primeira vez a densidade das DC subepiteliais DC-SIGN+ em pacientes com neoplasia intraepithelial anal severa e apontamos para a possibilidade de que a terapia específica para o HIV induza a recuperação da densidade das DC epiteliais
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