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Avaliação de CO2 em salas de aula sem ventilação
A maioria das pessoas passa cerca de 85% a 90% do seu tempo em ambientes fechados (EEA, 2013), tais como habitações, escritórios, escolas, entre outros. Por essa razão, a qualidade do ar interior (QAI) é tida como um dos fatores determinantes para a produtividade, o conforto e o bem-estar e saúde do homem (Burroughs e Hansen, 2011). Em edifÃcios escolares, particularmente em salas de aulas, o dióxido de carbono (CO2) é um dos poluentes que mais preocupação pode criar aos utilizadores e gestores desses espaços. Apesar de não ser considerado um gás poluente no exterior, em espaços fechados, com ocupação humana e sem ventilação ou ventilação insuficiente, o CO2 tende a acumular-se, podendo atingir nÃveis bastante superiores aos valores máximos recomendáveis
Análise do local e envolvente
CapÃtulo de Livro que aborda alguns dos aspectos a considerar a quando da concepção e instalação de espaços verdes. A instalação de espaços verdes urbanos deve
ser encarada como uma acção que pode contribuir, de
modo significativo, para a melhoria da qualidade das
cidades. Para o efeito, deve assumir-se como ponto de
partida em qualquer projecto, público ou particular, a
correcta análise das caracterÃsticas da envolvente.
Nos processos de escolha dos locais e de formulação
dos espaços verdes, deve atender-se a diversas
considerações de natureza económica, ambiental, social
e estética, que, conjuntamente, contribuem para potenciar
os espaços verdes como elementos atenuadores dos
efeitos negativos da urbanização, contribuindo desse
modo para a qualidade de vida da população.Câmara Municipal de BragançaPlano Verde da Cidade de Braganç
Ozono superficial em atmosfera urbana do Nordeste Transmontano
O ozono troposférico (O3) é um poluente secundário cujos nÃveis se podem agravar, devido a um conjunto de reações fotoquÃmicas que envolvem precursores como compostos orgânicos voláteis e óxidos de azoto (Aneja et al., 1994), mas também devido ao
aquecimento global, como consequência do aumento da temperatura e do vapor de água
(Murazaki e Hess, 2006). O problema de poluição por ozono não ocorre apenas em locais onde os precursores são emitidos, mas estende-se a locais mais afastados das fontes, em resultado do transporte de poluentes (Dueñas et al., 2002). Este poluente é amplamente conhecido pelos efeitos adversos que causa na saúde humana, na vegetação e nos materiais (Lee et al., 1996; Brauer e Brook, 1997). A monitorização deste poluente em Bragança tem permitido avaliar a sua dinâmica em função de alguns parâmetros
meteorológicos como a radiação solar, a temperatura e o vento. A avaliação da magnitude das concentrações de O3 e inferência das respetivas consequências na saúde humana e na vegetação têm sido também um objetivo do estudo, através da análise de vários critérios que têm vindo a ser adotados na União Europeia e em Portugal, com vista a controlar a curto, médio e longo prazo os efeitos deste poluente
Contraste entre as concentrações registadas na cidade de Bragança e na estação da rede nacional de qualidade do ar do Douro Norte
O ozono da camada superficial da atmosfera é considerado um dos contaminantes do ar que requer mais atenção no século XXI. O aumento da concentração deste oxidante fotoqufmico da atmosfera causa danos nos materiais, vegetação. Saúde Humana, sendo esta particularmente afetada a nÃvel ocular e respiratório, e ainda influencia o clima global, ao exercer um efeito positivo no forçamento radiativo no sistema atmosfera-superfÃcie. O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) tem vindo a monitorizar os nÃveis de ozono na cidade de Bragança, desde 2006, com vista a explorar a dinâmica deste poluente e contribuir para melhorar o conhecimento sobre a qualidade do ar do Nordeste Transmontano.
Neste estudo procurou-se avaliar as magnitudes e as variações diárias, sazonais e interanuais dos nÃveis de ozono com base nas observações horárias disponÃveis para o perÃodo de 2007 a 2015. Procedeu-se ainda a uma análise comparativa das concentrações de ozono registadas nas estações do IPB e Douro Norte, localizada na aldeia de Lamas d'01o, pleno Parque Natural do Alvao (Vila Real), para cada um dos anos do perÃodo suprareferido. Os principais resultados mostram que as concentrações de ozono registadas na cidade de Bragança apresentam um padrão de variação sazonal e diário caracterÃstico, com valores máximos médios de aproximadamente 80 ppb, que ocorrem sistematicamente nas tardes das estações quentes (primavera/verão) e mÃnimos médios de 10 ppb observados no final do perÃodo noturno dos meses mais frios (outono/lnverno). Os valores máximos diurnos estão sobretudo associados à produção fotoquÃmica do ozono,
enquanto no perÃodo noturno a formação fotoqufmica é interrompida, e a remoção de ozono da atmosfera por via quÃmica e fÃsica conduz ao decréscimo das suas concentrações. Comparando as magnitudes e os comportamentos temporais observados nas estações de Bragança e Douro Norte, constata-se a existência de divergências claras entre os mesmos. Na estação Douro Norte, os valores máximos médios observados à tarde são de aproximadamente 100 ppb, nos meses de primavera/verao, enquanto os mÃnimos médios, observados usualmente de madrugada, oscilam entre 30 e 40 ppb ao longo do ano. É ainda notório que
as amplitudes diárias e sazonais observadas em Lamas d'Olo são bastante inferiores em relação à s registadas na estação do IPB. Ao contrário do registado em Bragança, onde ao longo do perÃodo em análise, não foram detetadas excedências dos valores-alvo para proteção da saúde humana e limiares de informação e alerta ao público, na estação Douro Norte foram registados com alguma frequência excedências destes parâmetros legais. Embora a identificaçâo/avaliaçâo dos fatores que determinam os comportamentos observados não tenham sido explorados de forma aprofundada, pode afirmar-se que as diferenças resultam da interaçao de uma multiplicidade de fatores, tais como a localização geográfica, a consequente maior ou menor proximidade a áreas de produção dos precursores de ozono (NOx e COV), a altitude dos locais de medição, e as condições meteorológicas. Ainda que este estudo se baseie em dados de duas estações localizadas em zonas distintas, e com influência diferenciada em termos de emissões, demonstra que a representatividade espacial das medições deve ser valorizada nestes contextos geográficos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Estudos de conforto térmico nos espaços verdes da cidade de Bragança
O projecto GREENURBE visa avaliar o impacte dos espaços verdes na qualidade do ambiente urbano abarcando aspectos como o uso social, a qualidade do ar, o ruÃdo e o conforto térmico, e tendo como referência a cidade de Bragança. O presente poster retrata os estudos de microescala desenvolvidos, e a desenvolver, no sentido de identificar as relações existentes entre os espaços verdes e o conforto térmico. Estes resultados serão futuramente interpretados num contexto climático alargado à escala urbana, desenvolvendo-se uma metodologia pela qual se procurará estabelecer relações entre as caracterÃsticas climáticas prevalecentes e o seu potencial para propiciar condições de conforto térmico, identificando-se estratégias que possam contribuir para a melhoria da qualidade térmica do ambiente urbano.FCT-MCTE
Impact of domestic woody biomass burning on the levels of PM2,5 in the city of Bragança, Portugal
A influência da combustão doméstica de biomassa lenhosa na fração PM2,5 das partÃculas em suspensão na atmosfera foi avaliada na cidade de Bragança, Portugal. As concentrações de PM2,5 foram medidas em 35 locais urbanos, em perÃodos diurnos e noturnos, entre dezembro de 2013 e maio de 2014. Procedeu‑se também à recolha de variáveis potencialmente determinantes da distribuição espacial das concentrações de material particulado e ao estabelecimento de relações estatÃsticas entre essas variáveis e as concentrações de PM2,5. As variações temporais e os padrões espaciais obtidos para os nÃveis atmosféricos de PM2,5 destacaram o elevado contributo das emissões de PM2,5 a partir da queima doméstica de lenha. Os nÃveis noturnos de PM2,5 foram em geral mais elevados nas zonas de menor altitude, de maior densidade populacional e de maior intensidade de queima de biomassa. Os resultados também evidenciaram que no perÃodo de estudo, as concentrações médias diárias de PM2,5 tenderam a ultrapassar o valor de referência de curto prazo de PM2.5, estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, em mais de metade da área urbana. Este estudo reforça a importância da necessidade de monitorizar e controlar esta fonte de poluição atmosférica em cidades que privilegiam o uso da lenha como recurso energético.We evaluated the influence of residential firewood combustion in the PM2,5 fraction of the atmospheric particulate
matter in the city of Bragança, Portugal. Day and night time measurements were carried out between December 2013
and May 2014 in 35 urban sampling points. We also collected data on potential influencing factors of air particle
concentration which we related statistically with PM2,5 observation data. Temporal variation and spatial patterning of
atmospheric PM2,5 concentrations highlighted the contribution of PM2,5 emissions from domestic firewood use. Night
time levels of PM2,5 were in general higher in areas of lower altitude, higher population density and higher firewood
combustion intensity. Our results also indicated that during the study period, mean daily PM2,5 concentrations were
higher than the World Health Organization reference level in more than half of the city area. This study strengthened
the importance of monitoring and controlling this source of atmospheric pollution in cities of high use of firewood for
energy.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Simulação do tratamento de águas residuais urbanas por um sistema de lamas ativadas
A modelação matemática do tratamento de águas residuais tem sido uma ferramenta de enorme utilidade nas
fases de projeto e de exploração das estruturas de tratamento. Neste artigo apresenta-se um estudo que teve por objetivo a construção de um modelo global do tratamento de uma ETAR urbana da região norte de Portugal, com vista a avaliar e otimizar o seu desempenho.O modelo foi construÃdo em WRc STOAT 5.0, tendo-se descrito o processo de lamas ativadas pelo modelo de referência ASAL3. A calibração e a verificação do modelo foi efetuada com base em dados experimentais. O modelo foi ainda utilizado para avaliar a qualidade do efluente em resposta a alterações do caudal e composição do afluente, a alterações de condições operatórias e a outras alternativas de tratamento. O modelo mostrou-se bastante adequado na
descrição da evolução mensal da qualidade do efluente final da ETAR relativamente aos parâmetros Sólidos Suspensos Totais (SST) e Carência BioquÃmica de Oxigénio (CBO5). Em relação ao azoto total, os valores simulados aproximaram-se dos valores médios reais, quando se aumentaram as taxas de recirculação
interna para 400%, um fator de cerca de 4 vezes superior às taxas de recirculação utilizadas na ETAR. A comparação entre valores reais e simulados demonstram que a ETAR apresenta um bom desempenho em relação à remoção de SST e CBO5. Quanto à remoção de azoto o comportamento da ETAR não é tão consistente ao longo do ano, mas é razoavelmente bom face às condições operatórias.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
O impacto da queima doméstica de biomassa nos nÃveis de PM2,5 na cidade de Bragança
A queima residencial de biomassa lenhosa, utilizada essencialmente para aquecimento do interior das residências, aquecimento de águas e confeção de alimentos, pode ser uma fonte significativa de material particulado.
Com vista a avaliar a influência da combustão doméstica de biomassa lenhosa nas concentrações de material particulado na cidade de Bragança, foram realizadas campanhas de monitorização noturnas e diurnas dos nÃveis partÃculas PM2,5 em 35 pontos de amostragem, entre dezembro de 2013 e maio de 2014. Seguidamente foi analisada a relação estatÃstica entre a média de PM2,5 em cada ponto e variáveis potencialmente determinantes da distribuição das concentrações do poluente, tendo por base todas as campanhas de monitorização noturna (PM2,5N) e as campanhas noturnas em que a velocidade do vento foi inferior a 1ms-1 (PM2,5Nvf). Esta análise compreendeu a elaboração de modelos de regressão linear múltipla para os dois casos. Técnicas de interpolação por krigagem ordinária e cokrigagem ordinária foram também aplicadas para modelar o padrão espacial das concentrações de PM2,5.
A combustão residencial de biomassa lenhosa foi identificada como principal responsável pelas concentrações noturnas de PM2,5. De entre as variáveis independentes estudadas a altitude, densidade populacional e tipologia de ocupação do solo apresentaram as maiores correlações com os nÃveis de PM2,5. Relativamente aos modelos de regressão linear múltipla estes apresentaram coeficientes de determinação ajustados (R2) de 0,52 - PM2,5N - e de 0,51 - PM2,5Nvf. Já as superfÃcies de interpolação das concentrações noturnas do poluente permitiram identificar a zona norte da cidade como a mais afetada por este poluente. Verificou-se também excedência do valor de referência para PM2,5, estabelecido pela OMS, numa área significativa e populosa a norte da cidade, o que reforça a importância do controlo desta fonte para se alcançar a melhoria da qualidade do ar, em particular em cidades que privilegiam o uso deste recurso energético
Sistema de medição e controlo de qualidade do ar interior
A crise do petróleo na década de 70 levou o homem a construir edifÃcios com melhor isolamento térmico e energeticamente mais eficientes. Apesar destas mudanças construtivas terem reflexos positivos em termos consumo de energia e de conforto térmico, reduziram substancialmente as taxas de ventilação natural e, consequentemente, agravaram a qualidade do ar interior (QAI) dos edifÃcios. O presente estudo teve como objetivo a construção de um monitor de qualidade do ar interior, usando a plataforma ArduÃno. O sistema de monitorização permite avaliar quantitativamente as componentes CO2, CO, humidade relativa e temperatura do ar. O sistema pode integrar ainda um ventilador que é acionado em função das concentrações de CO2 e/ou CO, possibilitando a regulação dos nÃveis de QAI. O sistema de monitorização foi testado, com e sem regulação automática das taxas de ventilação, em 4 espaços (gabinetes) distintos, durante um perÃodo global de 12 dias. Os resultados mostraram que, na ausência de controlo automático da ventilação, os nÃveis de CO2 prevalecentes nos diferentes espaços estudados excederam frequentemente o limiar de proteção da saúde humana estabelecidos na lei (1250 ppm). Com a inclusão do mecanismo de controlo automático de ventilação (15 Watts, 93 m3/h), foi possÃvel manter os nÃveis de dióxido de carbono abaixo dos nÃveis máximos recomendados, sendo, portanto, um bom indicador de prevalência de boas condições de QAI.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
O acompanhamento ambiental de obras de construção civil – o caso do projecto de construção do parque de estacionamento da Praça de Camões em Bragança
O sector da construção e obras públicas representa cerca de 7% do PIB nacional de Portugal, assumindo-se ainda como um importante factor de dinamização de outros actividades como o fabrico de materiais de construção. A União Europeia definiu como requisitos para a sustentabilidade da indústria da construção o uso adequado de materiais, a construção de edifÃcios eficientes em termos energéticos e, ainda, a gestão adequada de resÃduos e de emissões durante a fase de construção, sendo este último princÃpio orientador do presente trabalho.
O Projecto de Construção do Parque de Estacionamento da Praça de Camões e arranjos Exteriores é um dos múltiplos projectos desenvolvidos no âmbito do Programa BragançaPolis, que pretendeu requalificar e valorizar ambientalmente uma zona degradada da cidade de Bragança, constituindo-se como um exemplo de boas práticas, sendo que um dos requisitos desta iniciativa, consistia na apresentação e execução de Programas de Acompanhamento Ambiental para os diversos projectos a desenvolver. Neste âmbito, o consórcio FDO-Eusébios solicitou, em finais de 2002, a colaboração do Instituto Politécnico de Bragança.
O Programa de Acompanhamento Ambiental consistiu no desenvolvimento de um conjunto de acções dividida em três fases distintas:
• Fase de Arranque e de Referência, que envolveu o desenvolvimento de um conjunto de actividades preparatórias e o levantamento da situação de referência – decorreu durante os meses de Fevereiro e Março de 2003;
• Fase de Acompanhamento Ambiental, que incidiu sobre as etapas da obra de demolição das estruturas preexistentes, escavação e remoção de solos, e construção da estrutura do parque de estacionamento, correspondendo à grande maioria das acções de monitorização e de gestão ambiental das actividades do projecto – decorreu durante os meses de Março de 2003 e Junho de 2004; e
• Fase de Desmantelamento e Pós-Obra, que consistiu no controlo das acções de desmantelamento do estaleiro e na avaliação pós-obra dos aspectos ambientais do Projecto – decorreu durante o mês de Junho de 2004.
Tendo em conta as condições constantes do caderno de encargos do projecto e os potenciais impactes, foram consideradas as seguintes variáveis ambientais: Sócio-Economia, Geologia e Geotecnia, Paisagem, Uso do Solo, ResÃduos, Recursos HÃdricos, RuÃdo e Qualidade do Ar (Matéria Particulada).
Durante a Fase de Arranque e situação de referência, desenvolvida ao longo de cerca de seis semanas, efectuaram-se diversas acções incluindo:
• Visita ao local, identificação das áreas de influência do projecto (directa e indirecta) e dos potenciais pontos crÃticos;
• Análise detalhada dos documentos disponÃveis, incluindo o projecto de construção;
• Identificação das práticas ambientais previstas no projecto;
• Apresentação pública do Programa de Acompanhamento Ambiental à população local;
• Formação dos trabalhadores e colaboradores; e
• Caracterização da situação de referência em particular no respeitante aos descritores RuÃdo e Qualidade do Ar.
A Fase de Acompanhamento Ambiental do projecto compreendeu um conjunto de acções que visaram a efectiva gestão ambiental, incluindo
• A presença no local de um colaborador, responsável por acompanhar in loco as incidências do Projecto e pela interacção com os residentes;
• A elaboração de registos diários de ocorrências, do clima, da produção e transporte de resÃduos e outros elementos relevantes;
• O preenchimento de Listas de Verificação Semanais;
• A elaboração de relatórios mensais de acompanhamento ambiental.
Durante esta fase implementaram-se um conjunto de medidas, incidindo sobre os diversos descritores, as quais visaram:
• Sócio-Economia – Avaliar e minimizar os impactes ambientais negativos sobre as actividades e populações na envolvente, incluindo a realização de inquéritos relativos à percepção dos afectados face aos impactos, a comunicação de cortes de vias e infra estruturas e o controlo das diversas variáveis;
• Geologia e Geotecnia - Avaliar e minimizar os impactes resultantes da afectação da estabilidade do substrato rochoso, incluindo a avaliação inicial do estado de conservação dos edifÃcios e o registo de incidências sobre os elementos arquitectónicos presentes, tendo-se registado o desmoronamento de uma cobertura;
• Paisagem – Minimizar os impactes visuais do projecto, incluindo o controlo das condições de vedação do projecto;
• Uso do Solo - Garantir a adequada distribuição da maquinaria e dos materiais, como forma de evitar derrames e outros acidentes, tendo sido delimitados e controlados locais de deposição selectiva de materiais;
• ResÃduos - Avaliar e garantir a adequada gestão de resÃduos no local, incluindo a definição de espaços de deposição de resÃduos, o controlo quantitativo, a gestão do transporte e destino e a identificação e contratação de soluções de tratamento adequadas;
• Recursos HÃdricos - Avaliar e minimizar os impactes resultantes de efluentes gerados na obra, incluindo o controle analÃtico e a remoção e tratamento desse efluentes;
• RuÃdo - Avaliar e minimizar os impactes resultantes do ruÃdo gerado na obra, incluÃdo a realização de acções de monitorização do ruÃdo e a implementação de medidas de controle;
• Qualidade do Ar - Avaliar e minimizar a emissão de matéria particulada, incluindo acções de monitorização e a implementação medidas de controle dos factores geradores deste impacte.
A Etapa de Desmantelamento e Pós-Obra envolveu também o acompanhamento ambiental das acções de desmantelamento do estaleiro e a avaliação qualitativa e quantitativa das variáveis ambientais, após a conclusão do projecto.
Os dados e registos analisados ao longo deste trabalho permitem concluir que os principais impactes do projecto incidiram nas variáveis resÃduos, Qualidade do Ar (Matéria Particulada) e ruÃdo, tendo esta última sido aquela em que se registou um maior grau de afectação da qualidade ambiental e, simultaneamente, uma maior dificuldade na implementação de medidas de minimização efectivas
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