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Medidas diretas de atividade fÃsica em crianças e cumprimento das recomendações da Organização Mundial de Saúde
Os objetivos deste estudo foram verificar a quantidade e intensidade de prática de atividade fÃsica (AF) em crianças de baixo nÃvel socioeconômico, e avaliar o cumprimento das recomendações da Organização Mundial de Saúde (AF moderada a vigorosa ≥ 60 minutos diários) nos dias de semana e finais de semana. Participaram do estudo 174 crianças (49% meninas) entre 7 e 10 anos de idade, residentes em área de vulnerabilidade social. O tempo e intensidade da AF foram medidos com acelerômetros (wGT3X+), durante 7 dias consecutivos, e para caracterizar a AF moderada a vigorosa (AFMV) foi utilizado um ponto de corte ≥ 2296 contagens por minuto. As comparações entre os sexos foram realizadas por meio da Análise de Variância, utilizando-se ainda o Teste t para medidas dependentes para as comparações entre a AFMV praticada durante a semana e os finais de semana, e o teste qui-quadrado para verificar as associações entre as variáveis sexo e cumprimento das diretrizes internacionais de atividade fÃsica. Em média, os meninos realizaram mais AFMV do que as meninas (p < 0,01), tanto em dias de semana (77 x 58 minutos por dia) como nos finais de semana (71 x 50 minutos por dia). Durante os dias de semana, 59% das crianças atingiram as recomendações (72% dos meninos e 42% das meninas; p < 0,001) e apenas 47% (57% dos meninos e 34% das meninas; p < 0,001) atingiramas recomendações durante os finais de semana. Esses dados reforçam a necessidade de ampliação da oferta de atividades fÃsicas voltadas à realidade sociocultural da criança, com atenção especial para as meninas e para um maior envolvimento das famÃlias, particularmente durante os finais de semana
Diferenças no desempenho motor de meninos e meninas submetidos a programas de intervenção: um estudo de revisão sistemática
Competência Motora pode ser definida como desempenho motor proficiente de um indivÃduo em habilidades motoras, incluindo coordenação e controle motor. Embora literatura prévia tenha sustentado haver diferenças entre sexos na competência motora, os resultados são controversos. O objetivo foi revisar os estudos sobre intervenções na competência motora e sintetizar os resultados da comparação entre sexos. Trata-se de uma revisão sistemática e integrativa obedecendo as diretrizes do PRISMA; foram definidos termos relacionados ao tema crianças, competência motora e intervenção, para busca nas bases Pubmed, Medline, Embase, Web of Science e CINAHL. Foram incluÃdos artigos publicados em inglês e português nos últimos 15 anos. A avaliação da qualidade dos estudos usou a escala TESTEX. Entre os 31 artigos incluÃdos, não houve diferenças entre os sexos em 19 estudos (61,3%); oito estudos mostraram superioridade dos meninos e cinco mostraram superioridade das meninas; em duas investigações a superioridade de desempenho motor de algum dos sexos dependeu da habilidade analisada. De acordo com esta revisão, em crianças para as quais são ofertadas as mesmas oportunidades de prática, organizadas e sistemáticas, o resultado na competência motora é positivo e, tende a ser semelhante entre os sexos
Analysis of developmental levels in object control skills of preschoolers
O contato intencional e controlado com objetos é a meta das habilidades de controle de objetos e espera-se que as mudanças em tais habilidades apareçam em uma sequência progressiva de nÃveis desenvolvimentais, com o aumento da idade cronológica. O sexo é um fator a ser melhor estudado neste contexto. Este estudo investigou os nÃveis desenvolvimentais (inicial, intermediário e avançado) em habilidades de controle de objetos em pré-escolares, segundo idade e sexo. A amostra foi composta por 342 crianças, de 3, 4 e 5 anos (187 meninos). O TGMD-2 foi usado para avaliar o desempenho nas habilidades rebater, quicar, receber, chutar, arremessar e rolar. Diferenças entre grupos e sexos foram analisadas com testes não paramétricos; o teste Qui-quadrado foi usado para identificar o percentual de crianças nos nÃveis desenvolvimentais das habilidades, em cada idade. As crianças de 5 anos foram superiores à s de 3 anos no quicar, receber e escore total de controle de objetos; nas comparações entre crianças de 3 e 4, e 4 e 5 anos, a diferença ocorreu a favor das crianças mais velhas apenas no quicar e escore total. Os meninos apresentaram desempenho superior em cinco das seis habilidades e no escore total. Houve associação entre os mais avançados nÃveis desenvolvimentais e o sexo masculino para o escore total (aos 3 e 5 anos), e para as habilidades rebater e rolar (4 anos) e arremessar (aos 4 e 5 anos). Em geral, o desempenho dos pré-escolares nas habilidades de controle de objetos melhorou com o avanço da idade, evidenciando que o desenvolvimento motor é cumulativo e progressivo.The intentional and controlled contact with objects is the goal of object control skills and it is expected that changes in such skills appear in a progressive sequence of developmental levels, with increasing chronological age. Sex is a factor to be further studied in this context. This study aimed to investigate the developmental levels (initial, intermediate and advanced) in object control skills of preschoolers, by age and sex. The sample consisted of 342 children aged 3, 4 and 5 years (187 boys). The TGMD-2 was used to evaluate the skills performance in strike, dribble, catch, kick, overhand throw, and underhand roll. Differences between groups and genders were analyzed using nonparametric tests; Chi-square test was used to identify the percentage of individuals in the developmental levels of each skill, according to age. The results showed that 5 year children were higher than 3 year in dribble, catch and total score of object control; in comparisons among children of 3 and 4, and 4 and 5 years, the difference was in favor of the older children only in dribble and total score. The boys showed superior performance in five of the six skills and in total score. There was an association between the most advanced developmental levels and male gender for the total score (at 3 and 5 years), and specifically, to striking and underhand roll (4 years) and overhand throw (at 4 and 5 years) skills. In general, the performance of preschool children in object control skills improved with increasing age, indicating that motor development is cumulative and progressive
Assessment in the Supine-To-Stand Task and Functional Health from Youth to Old Age: A Systematic Review
Performance in the supine-to-stand (STS) task is an important functional and health marker throughout life, but the evaluation methods and some correlates can impact it. This article aims to examine the studies that assessed the performance of the STS task of young people, adults and the elderly. Evidence of the association between the STS task and body weight status, musculoskeletal fitness and physical activity was investigated, and a general protocol was proposed. MEDLINE/Pubmed and Web of Science databases were accessed for searching studies measuring the STS task directly; identification, objective, design, sample, protocols and results data were extracted; the risk of bias was assessed (PROSPERO CRD42017055693). From 13,155 studies, 37 were included, and all demonstrated a low to moderate risk of bias. The STS task was applied in all world, but the protocols varied across studies, and they lacked detail; robust evidence demonstrating the association between STS task and musculoskeletal fitness was found; there was limited research examining body weight status, physical activity and the STS task performance. In conclusion, the STS task seems to be a universal tool to track motor functional competence and musculoskeletal fitness throughout life for clinical or research purposes
Motor competence in preschool children’s: An analysis in private and public school children
The objective of this study was to compare the motor competence of children in different environments, namely private and public schools. This study looked at a representative sample of preschool children (3-5 years) the city of Recife-PE. We included all subjects who completed the Test of Gross Motor Development - 2. The groups were made up of children from private schools (n = 161; 95 boys), and public (n = 131; 63 boys). Data analysis used analysis of variance (ANOVA Two-Way), by adopting a p ≤ 0.05. In general, private school children had superior performance. When analyzed gender differences, boys were higher. The results suggest that children of different school environments appear to differ in their motor competence. Therefore, we suggest that future studies assessing the characteristics of space used and the intensity and duration of activities that children are involved