2 research outputs found

    CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE – RELATO DE CASO

    Get PDF
     O cisto odontogênico calcificante é uma lesão incomum com comportamento clínico e histopatológico variável. Em alguns casos parecem ser cistos não-neoplásicos, enquanto em outros casos não apresentam características císticas, sendo considerados como neoplasias. A forma cística é a mais freqüente e a característica histológica mais comum é a presença de um número variável de células fantasmas no componente epitelial. A região de caninos e incisivos é a de maior incidência da lesão e a média de idade dos pacientes é de 33 anos. Geralmente se apresenta como uma lesão unilocular radiolúcida bem definida, podendo apresentar estruturas radiopacas no interior. O objetivo deste trabalho é apresentar o caso clínico da paciente L.G., 39 anos, gênero feminino, leucoderma, que foi encaminhada ao serviço de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da UFPR. A lesão apresentava-se assintomática e foi um achado durante o exame radiográfico, no qual observou-se a presença de uma lesão radiolúcida, estendendo-se da região do dente 12 ao 23. Os dentes 12, 11 e 21 apresentavam tratamento endodôntico e o dente 22 não respondeu ao teste de vitalidade. A hipótese diagnóstica foi de cisto periapical e o tratamento proposto foi a enucleação da lesão. O diagnóstico histopatológico foi de cisto odontogênico epitelial calcificante

    RECONSTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA UTILIZANDO ENXERTO ÓSSEO AUTÓGÊNO DE CRISTA ILÍACA – RELATO DE CASO CLÍNICO

    Get PDF
    RECONSTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA UTILIZANDO ENXERTO ÓSSEO AUTÓGÊNO DE CRISTA ILÍACA – RELATO DE CASO CLÍNICO Autores: José Mário FRAIZ; Nelson Luis Barbosa REBELLATO; Delson João COSTA; Paulo Roberto MÜLLER; Ricardo PASQUINE. Universidade Federal do ParanáCurso de Pós Graduação em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facias Área de Abrangência: Cirurgia e Implantodontia A reabilitação oral de pacientes com maxilas atróficas tem sido bastante discutida na literatura. Esse trabalho apresenta a técnica de reconstrução de maxila atrófica, através de enxertia óssea utilizando osso ilíaco. Uma quantidade mínima de tecido ósseo é necessária para a inserção e manutenção da estabilidade do implante, após a perda dos dentes o processo alveolar maxilar sofre progressiva e irreversível reabsorção, tanto vertical quanto horizontal, podendo atingir um estágio de pneumatização do seio maxilar. Isso contra-indica a instalação de implantes. A literatura sugere que quando há a pneumatização acentuada do seio maxilar e há reabsorção de rebordo alveolar, a técnica de sinus Lift, introduzida primeiramente por TANTUM em 1970, e revisada por MISCH na década de 80, é indicada. Dentre as áreas doadoras, que podem ser crista óssea do ilíaco, calota craniana, costela e tíbia, a crista óssea do ilíaco tem sido uma das opções de escolha por apresentar baixo índice de complicações pós-operatórias, baixa morbidade e menor reabsorção pós-cirúrgica. Esta técnica permite, após seis meses da cirurgia, a instalação de implantes osseointegrados para posterior reabilitação protética. O presente trabalho apresenta um caso clínico de enxertia ósseo de crista ilíaca em maxila atrófica para posterior reabilitação com implantes. Palavras-chave: enxerto ósseo; reabilitação bucal; cirurgia; implantes dentários.Referências Bibliográficas: 1-ABRAHAMS, J. J.; HAYT,M.W.; ROCK, R. Sinus lift procedure of the maxilla in patients with inadequate bone for dental implants: radiographic appearance. Audio journal review-General surgery, Nova York, v. 174, p.1289-1292, 2000.2-AJEN, S. A. Análise por tomografia computadorizada do enxerto autógeno na cirurgia de “sinus lift”. Revista brasileira de radiologia, São Paulo, v. 38, n.1, p.25-31. 2005.3-BEZERRA, F. J. B.; LENHARO, A. Terapia clínica avançada em implantodontia. São Paulo,  Artes Médicas, 2002.4- BREINE, U. & BRÅNEMARK, P.I. Reconstruction of alveolar jaw bone. An experimental and clinical study of immediate and preformed autologous bone grafts in combination with osseointegrated implants. Scandinavian journal of plastic and reconstructive surgery and hand surgery. Supplementum, Stockolmo, p. 14: 23-48, 1980.5- FUGAZZOTTO PA, VLASSIS J. LONG. Term success of sinus augmentation using various surgical approaches and grafting materials. International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, Lombard/IL, p.13, 52 -58, 19986- HARBON, S.; CHARTOUNI, M. & RICBOURG, B. Morbidity of iliac bone grafts. A study a propos of 100 consecutive cases. Annales de chirurgie plastique et esthetique, Paris, p. 36, 45- 50, 1991.7-LIM, T. J.; CSILLAG, A.; IRINAKIS, T.; NOKIANI, A.; WIEBE, C.B. Intentional angulation of an implant to avoid a pneumatized maxillary sinus: a case report. Journal of the Canadian dental association, Toronto, v. 70, n.3, p.164-16, 2004.8- MISCH, C.M. RIGDE. Augmentation using mandibular ramus bone grafts for the placement of dental implants: presentation of a technique. Practical periodontics and aesthetic dentistry, Nova York, p. 127-135, 1996.9-NEVES. Jornal Brasileiro de Implantodontia oral. Otimização da estética: uma abordagem dos tecidos mole e duro. Belo Horizonte: Traccio arte e design, 2002.10- RAGHOEBAR GM, BROUWER TJ, REINTSEMA H, VAN OORT, RP. Augmentation of the maxillary sinus floor with autogenous bone for the placement of endosseous implants. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, Filadélfia, p. 51, 1198 -1203, 1993.11- WHEELER SL, HOLMO RE, CALHOUN CJ. Six-year clinical and histologic study of sinus-lift grafts. International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, Lombard/IL ,p.-11,26 -34, 1996.
    corecore