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    Potencial evocado auditivo de longa latĂȘncia para estĂ­mulo de fala apresentado com diferentes transdutores em crianças ouvintes

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    Objetivo: analisar, de forma comparativa, a influĂȘncia do transdutor no registro dos componentes P1, N1 e P2 eliciados por estĂ­mulo de fala, quanto Ă  latĂȘncia e Ă  amplitude, em crianças ouvintes. MĂ©todo: 30 crianças ouvintes de quatro a 12 anos de idade, de ambos os sexos. Os potenciais evocados auditivos de longa latĂȘncia foram pesquisados por meio dos transdutores, fone de inserção e caixa acĂșstica, eliciados por estĂ­mulo de fala /da/, sendo o intervalo interestĂ­mulos de 526ms, a intensidade de 70dBNA e a taxa de apresentação de 1,9 estĂ­mulos por segundo. Foram analisados os componentes P1, N1 e P2 quando presentes, quanto Ă  latĂȘncia e Ă  amplitude. Resultados: constatou-se um nĂ­vel de concordĂąncia forte entre a pesquisadora e o juiz. NĂŁo houve diferença estatisticamente significante ao comparar os valores de latĂȘncia e amplitude dos componentes P1, N1 e P2, ao considerar sexo e orelha, assim como para a latĂȘncia dos componentes quando analisado os tipos de transdutores. Entretanto, houve diferença estatisticamente significante para a amplitude dos componentes P1 e N1, com maior amplitude para o transdutor caixa acĂșstica. ConclusĂŁo: os valores de latĂȘncia dos componentes P1, N1 e P2 e amplitude de P2 obtidos com fone de inserção podem ser utilizados como referĂȘncia de normalidade independente do transdutor utilizado para a pesquisa dos potenciais evocados auditivos de longa latĂȘncia
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