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    Evaluation of blood flow in the fetal renal artery between the 22nd and 38th week in normal pregnancies

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    OBJETIVO: descrever os valores encontrados para o índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (S/D) das artérias renais fetais em gestações sem complicações entre a 22ª e a 38ª semana de gestação e avaliar se estes valores variam durante esse período. MÉTODOS: estudo observacional, no qual 45 fetos de gestações não-complicadas foram avaliados na 22ª, 26ª, 30ª, 34ª e 38ª semanas gestacional. Os exames ultra-sonográficos com Doppler foram feitos por um único observador que utilizou aparelho com transdutor de 4 a 7 MHz. Para a aquisição do traçado de velocidade das artérias renais, uma amostra, com tamanho entre 1 e 2 mm, foi posicionada no terço médio da artéria renal para avaliação através da ultra-sonografia com Doppler pulsado, sempre por um único observador. A avaliação do IR, do IP e da relação S/D das artérias renais (direita e esquerda) foi realizada a partir de três ondas consecutivas utilizando-se o modo automático. Para demonstrar diferença nos valores dos índices com a variação da idade gestacional, comparamos os valores obtidos nas diferentes idades gestacionais através do teste ANOVA com medidas repetidas no tempo (repeated measures ANOVA) com pós-teste de Tukey. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre a artéria renal direita e a esquerda quando se compararam o IR, o IP e a relação S/D. Entretanto, observou-se modificação dos valores destes parâmetros entre a 22ª semana (IR=0,9 ± 0,02; IP=2,44 ± 0,2; relação S/D=11,6 ± 2,2; média ± desvio padrão do valor médio da artéria renal direita e esquerda) e a 38ª semana (IR=0,8 ± 0,03; IP=2,1 ± 0,2; relação S/D=8,7 ± 2,3) de idade gestacional. CONCLUSÕES: os parâmetros avaliados (IR, IP e relação S/D) apresentam valores decrescentes entre a 22ª e a 38ª semana, sem diferença entre os lados direito e esquerdo do feto.PURPOSE: to describe values found for the resistance index (RI), pulsatility index (PI) and the systole/diastole (S/D) ratio of fetal renal arteries in non-complicated gestations between the 22nd and the 38th week, and to evaluate whether those values vary along that period. METHODS: observational study, where 45 fetuses from non-complicated gestations have been evaluated in the 22nd, 26th, 30th and 38th weeks of gestational age. Doppler ultrasonography has been performed by the same observer, using a device with 4 to 7 MHz transducer. For the acquisition of the renal arteries velocity record, a 1 mm to 2 mm probe has been placed in the mean third of the renal artery for the evaluation through pulsed Doppler ultrasonography. The measurement of RI, PI and S/D ratio from three consecutive waves was performed with the automatic mode. To detect significant differences in the indexes' values along gestation, we have compared values obtained at the different gestational ages, through repeated measures ANOVA, followed by Tukey's post-hoc test. RESULTS: There were no significant differences between the right and left renal arteries, when the RI, IP and S/D ratio were compared. Nevertheless, a change in the values of these parameters has been observed between the 22nd week (RI=0.9 ± 0.02; PI=2.4 ± 0.02; S/D ratio=11.6 ± 2.2; mean ± standard deviation of the combined mean values of the right and left renal artery) and the 38th week (RI=0.8 ± 0.03; PI=2.1 ± 0.2; S/D ratio=8.7 ± 2.3) of gestation. CONCLUSIONS: the parameters evaluated (RI, PI and S/D ratio) have presented decreasing values between the 22nd and 38th, with no difference between the fetus's right and left sides

    In vitro Effects of Antimicrobial Agents on Planktonic and Biofilm Forms of Staphylococcus saprophyticus Isolated From Patients With Urinary Tract Infections

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    Bacterial biofilms play an important role in urinary tract infections (UTIs), being responsible for persistent infections that lead to recurrences and relapses. Staphylococcus saprophyticus is one of the main etiological agents of UTIs, however, little is known about biofilm production in this species and especially about its response to the antimicrobial agents used to treat UTIs when a biofilm is present. For this reason, the aim of this work was to evaluate the response of S. saprophyticus biofilms to five antimicrobial agents. Staphylococcus saprophyticus was evaluated for antimicrobial susceptibility in its planktonic form by means of minimum inhibitory concentration (MIC) and in biofilms by means of minimum inhibitory concentration in biofilm (MICB) against the following antimicrobial agents by the microdilution technique: vancomycin, oxacillin, trimethoprim/sulfamethoxazole, ciprofloxacin, and norfloxacin. Of the 169 S. saprophyticus studied, 119 produced a biofilm as demonstrated by the polystyrene plate adherence method. Biofilm cells of S. saprophyticus exhibited a considerable increase in MICB when compared to the planktonic forms, with an increase of more than 32 times in the MICB of some drugs. Some isolates switched from the category of susceptible in the planktonic condition to resistant in the biofilm state. Statistical analysis of the results showed a significant increase in MICB (p < 0.0001) for all five drugs tested in the biofilm state compared to the planktonic form. Regarding determination of the minimum bactericidal concentration in biofilm (MBCB), there were isolates for which the minimum bactericidal concentration of all drugs was equal to or higher than the highest concentration tested

    Volume uterino em adolescentes avaliado pela ultra-sonografia Uterine volume in teenagers evaluated by ultrasound

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    OBJETIVO: avaliar o volume uterino de mulheres entre 10 e 40 anos, verificando-se se o volume uterino de adolescentes é menor que o volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos. Procuram-se enfatizar as diferenças entre o volume uterino de adolescentes e mulheres adultas correlacionando-as com a imaturidade do trato genital de adolescentes para a gravidez e o parto. MÉTODOS: estudo transversal, no qual 828 pacientes entre 10 e 40 anos foram divididas em dois grupos e avaliadas por meio da ultra-sonografia transabdominal para aferição do volume uterino. O primeiro grupo (Ad) foi formado por 477 (57,7%) adolescentes e o segundo grupo (Ma) por 351 (42,3%) mulheres adultas entre 20 e 40 anos. No grupo Ad, os exames ultra-sonográficos foram realizados por um único observador e no grupo Ma, por um grupo de médicos que seguiram a mesma metodologia utilizada no grupo Ad. Os aparelhos ultra-sonográficos utilizados foram Image Point HX (Hewlett Packard) e Hitachi 525, com transdutor convexo multifreqüencial. O cálculo do volume uterino foi obtido pelos diâmetros longitudinal (DL), ântero-posterior (DAP) e transverso (DT), multiplicados pela constante 0,45. RESULTADOS: o volume uterino de adolescentes entre 10 e 17 anos foi menor que o volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos (p<0,05). Adolescentes secundíparas apresentaram volume uterino semelhante ao volume uterino de mulheres secundíparas entre 20 e 40 anos (62,6±20,6 e 69,0±22,9) (p>0,05). CONCLUSÃO: o volume uterino de adolescentes com menos de 18 anos ou primíparas é menor que o volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos. Entretanto, adolescentes com 18 anos ou mais, ou secundíparas, têm volume uterino similar ao volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos.<br>PURPOSE: to evaluate the uterine volume in women between 10 and 40 years in order to observe if the uterine volume in adolescents is smaller than the uterine volume in women between 20 and 40 years. We intend to emphasize the differences between the uterine volume of adolescents and that of adult women and to correlate with the immaturity of the genital tract of adolescents regarding gestation and delivery. METHOD: a cross-sectional study, which included 828 patients between 10 and 40 years old divided into two groups and examined using abdominal ultrasound to obtain the uterine volume measure. The first group consisted of 477 (57.7%) adolescents, and the second group of 351 (42.3%) adult women between 20 and 40 years old. In the adolescent group, ultrasound examination was performed by a single observer and in the group of adult women ultrasound examination was performed by a group of observers who used the same methodology as that of group 1. Image Point HX (Hewlett Packard) and Hitachi 525 ultrasound equipment were used with a multiple frequency probe. For the calculation of the uterine volume we used the longitudinal diameter (LD), anteroposterior diameter (APD) and transverse diameter (TD) with the (LD x APD x TD) x 0.45 formula. RESULTS: adolescents aged 10 to 17 years had a smaller uterine volume than women aged 20 to 40 years (p<0.05). Adolescents who delivered twice had a uterine volume similar to that of the patients between 20 and 40 years old with respective mean values of 62.6 ± 20.6 and 69.0±22.9 (p>0.05). CONCLUSION: adolescents less than 18 years old or primiparous have a smaller uterine volume than women between 20 to 40 years old. However, adolescents aged 18 years or older, or secundipara, have a uterine volume similar to that of women aged 20 to 40 years

    Comprimento do colo uterino de gestantes com rotura prematura pré-termo de membranas avaliado pela ultra-sonografia transvaginal

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    OBJETIVO: avaliar o comprimento do colo uterino, por meio da ultra-sonografia transvaginal, em gestantes com rotura prematura pré-termo de membranas. PACIENTES E MÉTODOS: o grupo de estudo (Ge) foi constituído por 26 grávidas entre a 24ª e a 36ª semana de gestação e o grupo controle (Gc) por 49 pacientes clinicamente normais, na mesma idade gestacional. As pacientes foram avaliadas entre a 24ª e 28ª, 28ª e 32ª, 32ª e 36ª semana de gestação, sendo subdivididas nos subgrupos Ge24-28, Ge28-32, Ge32-36 e Gc24-28, Gc28-32, Gc32-36, conforme pertencessem ao grupo de estudo e controle, respectivamente. O comprimento do colo uterino foi obtido por meio da ultra-sonografia transvaginal, em vista sagital, realizando-se a medida linear da distância entre os orifícios cervicais interno e externo. RESULTADOS: observamos diferenças significantes das medidas do comprimento do colo uterino entre Ge24-28 e Gc24-28, cujos valores foram 24,3 e 33,0 mm, respectivamente (p=0,04), como também entre Ge32-36 e Gc32-36, cujos valores foram, respectivamente, 20,1 e 28,0 mm (p=0,005). Os períodos de latência dos grupos Ge24-28, Ge28-32 e Ge32-36 foram, respectivamente, sete, cinco e três dias, apresentando correlação positiva com o comprimento do colo uterino (r=0,66) e negativa com a idade gestacional (r=-0,27). CONCLUSÃO: o comprimento do colo uterino variou de acordo com a idade gestacional em que a rotura prematura pré-termo das membranas foi detectada, sendo menor no grupo de estudo que no grupo controle entre a 24ª e a 28ª e entre a 32ª e a 36ª semana. Além disso, demonstrou-se que quanto menor o comprimento do colo, menor é o tempo de latência, e que houve diminuição no período de latência à medida que aumentou a idade gestacional em que se deu a rotura
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