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    Transformações contemporâneas do trabalho e processos de subjetivação: os jovens face à nova economia e à economia solidária Contemporary work changes and subjectification processes: young workers facing new economy and social economy

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    O mercado de trabalho contemporâneo aprofundou o fosso social que separa a população inserida no mercado daquela que sobrevive de forma precária. A economia solidária surgiu como contraponto à fratura social daí decorrente. Utilizando a abordagem biográfica, discutimos as trajetórias de trabalho de 30 jovens divididos em dois grupos. O primeiro grupo é composto por 15 jovens empregados no setor da nova economia (informática, telecomunicações e Internet) e 5 jovens empregados no setor bancário pós-reestruturação; o segundo grupo é composto por 5 jovens ligados a um projeto de economia solidária e 5 jovens vinculados a um projeto comunitário. As entrevistas dos jovens inseridos no primeiro grupo revelam a adesão ao discurso gerencial e a constituição de uma ética individualista. Para os jovens do segundo grupo, a economia solidária e o associativismo constituem somente uma alternativa ao desemprego. Frente a essa constatação, perguntamos se estes projetos se constituem efetivamente como um contraponto à lógica de adesão ao discurso de gestão contemporâneo.<br>Contemporary labor market increased society's social gap between those inserted in the labor market and those surviving in a precarious way. Social economy emerged in opposition to this social fracture. Using the biographical approach, we discuss work's trajectories of 30 young workers divided in two groups. The first group is formed by 15 workers employed in the new economy sector (telecommunications, Internet and software) and 5 workers employed in reengineered banks. The second group is composed by 5 workers involved in social economy projects and 5 workers involved in a communitarian association. The analysis of the first group's workers' interviews point to the creation/foundation of a highly individualistic ethics and behavior. The workers belonging to the second group seem to explain their experience just as an alternative to unemployment. Due to this conclusion, the question that emerges is if these projects are able to constitute a real opposition to the contemporary management discourse
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