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    A formação contínua de professores em TIC : que perfil de formador?

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    Esta investigação teve o propósito de contribuir para uma maior compreensão sobre o papel dos formadores responsáveis pela formação contínua de professores na área das TIC, assim como das competências que lhes são necessárias para o exercício das suas funções. Resultou da constatação de que as estratégias de formação contínua realizadas neste domínio não parecem ter tido os resultados esperados em termos de maiores índices de uso do potencial que as tecnologias digitais hoje encerram e de que o formador pode assumir um papel preponderante como elemento facilitador na mudança de práticas dos professores. Na linha de diferentes estudos que apontam para a ineficácia da formação contínua na área das TIC e as dificuldades dos formadores em promover a integração das tecnologias nas atividades curriculares, a nossa proposta resultou também do estudo que efetuámos anteriormente, no âmbito da dissertação de mestrado, e que nos permitiu perceber que os formadores não têm uma preparação específica para o exercício desta função, sendo o seu recrutamento efetuado, na maioria dos casos, com base nas competências informáticas adquiridas ao nível da licenciatura. É por essa razão que nos propusemos identificar alguns aspetos chave de um perfil de formador que permita potenciar o papel preponderante destes profissionais para o desenvolvimento profissional contínuo dos professores na área das tecnologias digitais em contexto educativo. Tomando como base uma perspetiva interpretativa, caracterizada pela subjetividade inerente à sua dimensão social, o estudo incidiu na auscultação dos principais intervenientes do processo de desenvolvimento profissional docente – professores, formadores e diretores de CFAE -, de modo a integrar os vários ângulos de análise provenientes de diferentes pontos de vista. Os dados desta investigação foram recolhidos em três fases, (i) através de um questionário a professores do ensino básico e secundário, de todas as áreas curriculares, e de entrevistas a responsáveis pela formação de professores: (ii) uma entrevista coletiva (focus-group) a formadores da formação contínua da área das TIC e (iii) entrevistas individuais semiestruturadas junto de diretores de Centros de Formação de Associação de Escolas. A análise integrada dos estudos efetuados permitiu compreender o contributo destes formadores no desenvolvimento profissional dos professores na área das TIC e refletir sobre um conjunto de aspetos referentes aos conhecimentos e competências que estes profissionais devem possuir ou desenvolver, de modo a tornarem-se mais capazes de ajudar os professores a desenvolverem as suas próprias competências neste domínio. Assim, constatamos que no elencar de competências para o formador da área das TIC se deve ter em conta que este profissional necessita ter uma formação específica, para além da competência técnica, de forma a ser capaz de gerir a complexidade inerente a todo o processo de formação e desenvolvimento profissional dos professores

    A formação de professores e a integração curricular das TIC : com que formadores?

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    Tese de mestrado, Educação (Tecnologias de Informação e Comunicação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2012A minha atividade como formadora da formação contínua de professores no âmbito de um Centro de Formação de Associação de Escolas levou-me a refletir sobre a temática da formação contínua de professores e a questionar o papel e a influência que teriam os formadores neste processo de mudança para novas práticas didáticas e pedagógicas, através da utilização das TIC. Sabendo que os formadores apenas constituem uma das variáveis a ter em conta na complexa teia de fatores que constituem ou influenciam a formação de professores, não deixam de ser uma pedra angular no processo de superação dos bloqueios psicológicos e técnicos que impedem os professores de encarar as TIC como meio eficaz e natural de otimizar as aprendizagens dos seus alunos. Neste estudo, pretendemos dar resposta ao problema de investigação “na formação contínua de professores na área das TIC em Portugal, de que modo contribuem os formadores para o objetivo de integração curricular das TIC?”, à volta do qual colocámos variadíssimas questões. Que preparação têm os formadores? Que espaço lhes é dado para a indispensável reflexão sobre as suas práticas e para a sua própria formação? Que competências pensam eles serem necessárias à sua atividade? Foi num enquadramento paradigmático essencialmente interpretativo, auscultando os formadores da formação contínua de professores e dando voz aos que têm em mãos a formação contínua de professores, que desenvolvemos uma reflexão sobre os contributos dos mesmos para a integração curricular das TIC.My work as a trainer of teachers in a Teacher Development or Continuing Professional Development in an Association of Schools led me to reflect on the issue teacher training and question the role and the influence that teacher trainers would have in the process of changing to new teaching practices through the use of ICT. Bearing in mind that teacher trainers are only one of the variables to take into account in the complex web of factors that constitute or influence teacher continuing professional development, they are still a cornerstone of the process of overcoming the technical and psychological barriers that prevent teachers face the ICT as an effective and natural way to optimize the learning of their students. In this study, we intend to look for an answer to the research problem: “How do teacher trainers in continuing professional development contribute to the objective of the ICT curriculum integration, in the ICT teacher training area?” This leading question led to other questions, such as: What kind of preparation do teacher trainers have? What kind of space is given to them to make the necessary reflexion on their own practice and training? What skills do they think are necessary for their activities? Using a paradigmatic interpretative framework, inquiring and listening to continuing professional development trainer and giving a voice to those who have teacher continuing professional development responsibility, we developed a reflection on their contributions for ICT curriculum integration

    Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (3rd edition)

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    Erratum to: Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (3rd edition) (Autophagy, 12, 1, 1-222, 10.1080/15548627.2015.1100356

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