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    Caracterização físico-química de farinhas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) dos povos indígenas Kaxinawá.

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    A produção de farinha na TI Kaxinawá de Nova Olinda é feita pelas famílias, cada qual produzindo o suficiente para seu próprio consumo sempre que considerem necessário e tenham matéria-prima adequada e suficiente para a produção de farinha. Não há produção para comercialização fora da TI. O processo de produção é bastante simples e pode ser de dois tipos: a partir da raiz ralada, prensada e torrada; ou a chamada farinha puba, que consiste em deixar as raízes de molho na água até amolecerem, seguido de prensagem e torração. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as farinhas de mandioca produzidas na TI Kaxinawá de Nova Olinda

    Estudo físico-químico da farinha de mandioca por análise de componentes principais.

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    O Território da cidadania do Vale do Juruá (TCVJ), no Acre, composto por cinco municípios: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves (MDA, 2011), é extremamente conhecido no Estado por sua produção de farinha de mandioca. A farinha é um alimento de alto valor energético, rico em amido e fibras, além de minerais como potássio, cálcio, fósforo, sódio e ferro (DIAS; LEONEL, 2006), baixo teor de proteína e elevado teor de carboidratos (FERREIRA NETO et al., 2003). Dessa forma, a determinação da qualidade físico-química da farinha do estado é indispensável, principalmente devido ao seu amplo consumo e processamento tipicamente artesanal. A análise de componentes principais se mostra como uma boa ferramenta para tal, reduzindo as dimensões dos conjuntos de dados e mantendo a maior variação original possível das variáveis (HAIR, et al. 2005), oferecendo uma análise otimizada e eficiente. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar quais características físico-químicas que mais influenciam na qualidade da farinha de mandioca produzida no Território da Cidadania do Vale do Juruá, Acre, por meio da análise de componentes principais.Categoria Processamento e agroindústria: resumo 16

    Atributos físicos e físico-químicos da farinha de mandioca artesanal em Rio Branco, Acre.

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    A farinha de mandioca é um produto conhecido no Brasil, fazendo parte das refeições diárias da população, principalmente no Norte e Nordeste do país. Grande parte deste produto é processado de forma artesanal, o que dificulta sua padronização, pela heterogeneidade advinda principalmente de processos próprios de fabricação. Neste sentido, os atributos físicos e físico-químicos da farinha de mandioca artesanal comercializada no Acre, nos níveis da legislação brasileira, foram avaliados neste trabalho. Amostras de 20 marcas de farinha de mandioca produzidas artesanalmente foram coletadas em estabelecimentos comerciais de Rio Branco, Acre, classificadas e analisadas quanto à composição dos nutrientes. Os resultados obtidos para as farinhas, classificadas como do Grupo Grossa e de acidez baixa, estão de acordo com os limites da legislação apenas para o teor de umidade e de amido, mas apenas 10% dos rótulos estão condizentes com a real classificação. 25% das amostras foram desclassificadas e 75% foram enquadradas como ?Fora do Tipo?, o que implica que as farinhas do comércio de Rio Branco não estão de acordo com os padrões da atual legislação brasileira

    Reciclagem agrícola de manipueira e casca de mandioca.

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    Durante o processamento da farinha são gerados vários resíduos, dentre eles a manipueira e a casca de mandioca, que se destacam em função da quantidade e do problema ambiental causado pelo descarte inadequado. O aproveitamento de resíduos da casa de farinha dentro das unidades de agricultura familiar é uma alternativa sustentável de baixo custo. Pode auxiliar na manutenção do pequeno agricultor em sua área de origem e, assim, diminuir o desmatamento na região Amazônica, bem como os problemas ambientais com o descarte inadequado dos resíduos. Embora existam regulamentações sobre resíduos de efluentes, ainda não é possível falar em manejo de resíduos da industrialização da mandioca no Brasil. Para ser liberada no ambiente aquático, a manipueira necessita de tratamentos que reduzam os seus valores àqueles estabelecidos pelo Conama. Nessa vertente foram instalados três experimentos na Embrapa Acre visando ao aproveitamento dos resíduos da fabricação de farinha na agricultura.bitstream/item/107528/1/manipuera.pd

    Caracterização físico-química de farinhas oriundas de variedades de mandioca utilizadas no Vale do Juruá, Acre.

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    Algumas características de farinha de mandioca dependem da variedade da raiz utilizada para o processamento. Objetivou-se avaliar as características físico-químicas da farinha de mandioca oriundas de variedades utilizadas no estado do Acre. Os tratamentos foram compostos pelas variedades: T1= Paxiubão, T2= Im221, T3 = Caboquinha, T4 = Araçá, T5 = Colonial, T6 = Branquinha, T7 = Panati e T8 = Mansa e Brava. Foram coletadas amostras das oito variedades de mandioca em casas-de-farinha no município de Cruzeiro do Sul, Acre. As raízes foram transportadas via aérea para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Embrapa-AC, na cidade de Rio Branco, Acre. Foram avaliados: teor de umidade, cinzas, lipídios, proteína, fibra bruta, carboidratos, acidez, pH e atividade de água. Todas as amostras se apresentaram de acordo com os padrões estabelecidos pela Legislação Brasileira para farinha de mandioca quanto ao teor de umidade, cinzas e carboidratos. As farinhas analisadas apresentam teores baixos de fibras e baixa acidez. A atividade de água das farinhas analisadas esteve abaixo do limite mínimo capaz de permitir o desenvolvimento de microrganismos. As variedades Araçá, Colonial e Branquinha se mostraram adequadas para a fabricação de farinha de mandioca devido, principalmente, ao elevado teor de proteína e carboidratos presente nas farinhas produzidas

    Classificação física de farinhas oriundas do Estado do Acre/Brasil.

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    O objetivo deste trabalho foi caracterizar farinhas de mandioca produzidas na regional do Juruá/Acre, esperando com isso fornecer informações sobre composição nutricional e características do produto. Foram analisadas 18 amostras de farinhas comerciais de mandioca com diferentes procedências, quanto à granulometria e colorimetria. As farinhas de mandioca analisadas pertencem ao grupo seca, subgrupos, bijusada e grossa, classe, amarela e tipo 1 e por apresentaram valores de reflectância do croma b* tendendo ao amarelo, com elevado valor médio de luminosidade L* na ordem de 80 reflectância, pertencem à classe de farinha de cor amarela

    Efeito de diferentes concentrações de corante natural de açafrão-da-terra na composição da farinha de mandioca artesanal.

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    Grande parte da farinha de mandioca produzida no Norte do Brasil é artesanal e contém uma pequena quantidade de açafrão-da-terra em pó, o qual é um corante natural produzido pelos próprios produtores familiares e adicionado à farinha em função da preferência dos consumidores locais por um produto de cor amarela intensa, portanto, sendo de interesse a avaliação do efeito da adição de diferentes concentrações de corante natural na composição centesimal da farinha de mandioca produzida artesanalmente. As farinhas foram produzidas com diferentes concentrações de açafrão-da-terra em pó (sem açafrão-da-terra; 0,003% de açafrão-da-terra; 0,03% de açafrão-da-terra e 1% de açafrão-da-terra), coletadas diretamente na casa de farinha, em sacos plásticos transparentes, transportadas via aérea e analisadas quanto aos teores de umidade, cinzas, proteí-na bruta, extrato etéreo, fibra bruta e carboidratos totais, bem como acidez, pH, atividade de água e cor instrumental. O aumento na concentração de açafrão-da-terra interferiu no teor de cinzas da farinha de mandioca artesanal a partir de 0,03%, sendo que na concentração utilizada pelos produtores (0,003%) este teor foi semelhante ao da farinha sem açafrão-da-terra. Além disso, as concentrações a partir de 0,03% promoveram um aumento significativo na intensidade da cor amarela

    Caracterização físico-química de farinhas de mandioca oriundas do município de Cruzeiro do Sul - Acre.

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    O município de Cruzeiro do Sul é conhecido, no estado do Acre, por sua grande tradição em produzir farinha de mandioca; não se conhece, porém, suas características para classifi cá-la como de qualidade. Objetivou-se avaliar as características físico-químicas da farinha de mandioca, produzida no município de Cruzeiro do Sul, Acre. Foram coletadas 10 amostras de cada tratamento, em uma casa-de-farinha nesse município; sendo que os tratamentos foram compostos pelas classificações particulares do fabricante: T1= farinha com coco; T2= farinha grossa e T3= farinha peneirada; tendo sido transportadas, via aérea, para Rio Branco, Acre, para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Embrapa-AC. Foram avaliadas as variáveis: umidade, cinzas, lipídeos, proteína bruta, fibra bruta, carboidratos totais, acidez e pH. Todas as amostras estão de acordo com os padrões, estabelecidos pela Legislação Brasileira, para farinha de mandioca quanto ao teor de umidade, de cinzas e de carboidratos. As farinhas analisadas apresentam teores, baixos a moderados, de fibras, sendo pouco ácidas. A incorporação de coco à farinha de mandioca é uma alternativa para aumentar o teor de proteína e de lipídeos no produto
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