13 research outputs found

    Transição florestal e modernização ecológica: a eucaliptocultura para além do bem e do mal.

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    Neste artigo, o caso da eucaliptocultura é usado para explorar as possibilidades analíticas da modernização ecológica para as discussões sobre transição florestal. São abordadas as problemáticas da inclusão de monoculturas florestais no cômputo da transição e da influência indireta que essas monoculturas podem exercer na recuperação da cobertura florestal nativa. São analisados aspectos gerais sobre o tema, bem como um estudo de caso em São Luiz do Paraitinga, SP. Argumenta-se que as monoculturas florestais não deveriam ser incluídas no cômputo da transição, porém tampouco deveriam ser ignoradas nas discussões sobre conservação e recuperação florestal. O estudo de caso mostra o papel desempenhado pela pressão da sociedade, não apenas com suas decisões como consumidores, mas principalmente de uma articulação política para construir instrumentos jurídicos

    Humans as agents of change in forest landscapes.

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    Forest systems play a crucial role in biogeochemical cycling and provide a variety of ecosystem services at multiple scales. Considerable progress has been made in understanding the dynamics of tropical and temperate deforestation and land-use and cover change. However, less attention has been dedicated to understanding the social and biophysical conditions under which reforestation occurs. Recent research documents the experiences of many countries that have undergone transitions from a period of high deforestation to a period of declining deforestation or even net reforestation. However, these transitions take place across a range of temporal and spatial scales. Here, we review global forest-cover trends and social processes affecting forest cover and then focus on a comparison of reforestation in the states of São Paulo, Brazil, and Indiana, United States. Both states have undergone extensive deforestation but now show forest restoration alongside continuing deforestation. Our focus on forest change at the state level permits a detailed examination of deforestation and reforestation dynamics and of the diverse social factors that underlie these changes. Among these factors, human values and attitudes appear most important

    Apresentando o diagnóstico brasileiro de biodiversidade e serviços ecossistêmicos.

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    Apresentando o Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos: aborda conceitos-chave sobre os quais a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, da sigla em inglês) se baseia para elaborar o Diagnóstico, além daqueles que estarão presentes ao longo de todo o documento (Figura 1.1). O capítulo apresenta um resumo de dados relevantes por bioma, questões de política ambiental e temas como degradação e restauração, espécies invasoras e uso sustentável da biodiversidade

    Variação na cobertura vegetal nativa em São Paulo: um panorama do conhecimento atual.

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    Estudos em diversos países têm evidenciado a ocorrência de transição florestal, fenômeno em que o aumento da cobertura florestal supera as perdas por desflorestamento. No Brasil, embora o desflorestamento ocorra em maior grau que a expansão das florestas, é possível que em certas regiões essa relação seja inversa. Levantamentos recentes sugerem a tendência do Estado de São Paulo em direção à transição florestal. Com os objetivos de analisar as evidências dessa transição e facilitar o uso da informação já existente, fez-se uma revisão de quatro fontes de dados sobre a variação da cobertura vegetal nativa em São Paulo (Instituto Florestal, SOS Mata Atlântica/INPE, IBGE e CATI/IEA). Os resultados indicaram que as discrepâncias entre esses levantamentos podem, ao menos em parte, ser atribuídas a diferenças metodológicas e de objetivos. Ressaltam-se seus pontos de concordância e discutem-se possibilidades de harmonização dessas informações

    Abordagem conceitual sobre vulnerabilidade aos desastres naturais no contexto de mudanças climáticas e ambientais: caso no Litoral Norte de São Paulo.

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    Estudos sobre como os riscos são percebidos pelos diferentes atores têm se mostrado cada vez mais importantes no campo das dimensões humanas das mudanças climáticas e ambientais, já que as percepções de risco interferem nas condutas individuais e coletivas e nas ações de mitigação e adaptação (HOGAN; MARANDOLA Jr, 2009). Este trabalho discute uma abordagem quantitativa sobre a percepção de riscos às mudanças climáticas e ambientais, na tentativa de identificar elementos chaves que contribuem para as diferentes estratégias das pessoas frente aos riscos que enfrentam. Os resultados da aplicação de um questionário piloto fechado, ainda em fase de aprimoramento, mostram, no geral, que as pessoas consideram que as mudanças climáticas e ambientais estão acontecendo. Também indicam que estão conscientes de que as principais causas que têm contribuído para essas mudanças são as atividades humanas. Em relação aos riscos socioambientais e às estratégias de adaptação, os resultados indicam que as respostas variam de acordo com o lugar (espaço geográfico) e com a temporalidade dos eventos climáticos ou ambientais que ocorrem (como chuvas, ressacas do mar, deslizamentos e inundação). Trabalhos com análises quantitativas sobre percepção dos riscos têm sido cada vez mais necessários em estudos no contexto das mudanças climáticas e ambientais. Visando atender a essa necessidade, a proposta é, a partir da análise e aprimoramento desse questionário piloto, aplicar esse survey no Litoral Norte Paulista, na tentativa de aferir as percepções dos riscos associados às mudanças climáticas e ambientais, identificando, assim, as vantagens e limitações em relação às abordagens qualitativas (como entrevistas, grupos focais), tendo em vista, sobretudo, comparar os resultados entre as duas metodologias para uma pesquisa quali-quantitativa na região
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