18 research outputs found

    Scrapie diagnosis in a goat and four Santa Inês sheep from the same herd in Brazil

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    Scrapie is a fatal and progressive transmissible spongiform encephalopathy (TSE) of natural occurrence in sheep and goats. The suspicion of scrapie may be based on clinical signs; however, the detection of pathological features of the prionic protein (PrP) in target tissues is necessary to diagnose the disease. The presence of an abnormal protein form (PrPSc) in lymphoreticular and nervous tissues is an important characteristic in diagnosis. This paper reports a case of scrapie in a flock of 55 Suffolk crossbred sheep, 19 Santa Inês sheep and 21 goats in the Mato Grosso state, midwestern Brazil. The animals were euthanized after the confirmation of a scrapie case with clinical signs in a Suffolk sheep in the same farm. Samples of brainstem at the level of the obex and lymphoid issues like palatine tonsils, mesenteric lymph nodes, third eyelid fixed in formalin 10% were processed for histological examination. Histological examination with hematoxylin and eosin did not show any microscopic changes in samples. Immunohistochemistry (IHC) examination to detect anti-prion PrPSc was performed in lymphoid tissues. Scrapie diagnosis was confirmed based on IHC positive results for PrPSc in lymphoid tissues of a crossbreed goat and four Santa Inês sheep, without any clinical scrapie signs. IHC showed positive staining in at least three lymphoid germinal centers in goat mesenteric lymph node, palatine tonsil, and third eyelid samples. The mesenteric lymph node, and tonsil samples of all sheep showed positive immunostaining, and only one sheep showed positive staining in lymphoid follicles in the third eyelid. Scrapie diagnosis using IHC in fixed samples of lymphoreticular tissue is technically feasible to detect the disease in both goats and sheep, as a form of pre-clinical diagnosis. The results indicate that the herd was infected by a sheep coming from another herd where scrapie had been diagnosed before

    Achados patológicos e imuno-histoquímicos em bovinos com doença granulomatosa sistêmica pelo consumo de Vicia villosa (Leg. Papilionoideae) no Rio Grande do Sul

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    A doença granulomatosa sistêmica associada ao consumo de Vicia villosa (Leg. Papilionoideae) foi diagnosticada em 5 bovinos no período de 2005 a 2008. Os bovinos apresentavam alopecia, lesões crostosas na pele, prurido, febre, queda da produção leiteira, anorexia e emagrecimento. O curso clínico médio da doença foi de 2 semanas. Dos bovinos analisados três morreram e dois foram eutanasiados. As lesões macroscópicas de alopecia e crostas na pele eram localizadas principalmente na face e pescoço. Observava-se nódulos multifocais a coalescentes branco-acinzentados que infiltravam vários órgãos especialmente em linfonodos, rins e coração. As lesões microscópicas consistiam na infiltração de linfócitos, macrófagos, células epitelioides, células gigantes multinucleadas, eosinófilos e plasmócitos. Linfonodos, rins, adrenal, baço e fígado de todos os bovinos apresentaram infiltrado granulomatoso, porém de intensidade variável. Nos testes imuno-histoquímicos dos órgãos com infiltrado inflamatório, as principais células visualizadas foram os linfócitos T, seguidos de macrófagos/células epitelioides/células gigantes multi-nucleadas e os linfócitos B foram raramente detectados nos locais de inflamação granulomatosa. O número reduzido de células marcadas por Ki-67 nas lesões granulomatosas, tende a indicar que a proliferação celular não foi responsável pela hipercelularidade das lesões e que o recrutamento de macrófagos e linfócitos para o local da inflamação provavelmente tenha sido o responsável pelo acúmulo de células no infiltrado inflamatório

    Intoxicação aguda com sementes de Crotalaria spectabilis (Leg. Papilionoideae) em suínos

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    Relata-se necrose hepatocelular em suínos após consumo de ração que continha grãos de sorgo-granífero (Sorghum bicolor) acidentalmente contaminado com sementes de Crotalaria spectabilis. Morreram 76 suínos em quatro propriedades no município de Juscimeira, MT. Os sinais clínicos iniciaram-se 24-48 horas após o consumo da ração contaminada e foram caracterizados por depressão, letargia, apatia, inapetência, vômito, mucosas ictéricas ou pálidas, ascite, decúbito esternal, decúbito lateral com movimentos de pedalagem e convulsões, a evolução clínica foi de 48-60 horas seguida de morte. As Principais alterações macroscópicas foram fígado aumentado de tamanho com evidenciação do padrão lobular, ascite e hidrotórax com líquido de coloração amarelo avermelhado contendo filamentos com aspecto de fibrina, linfonodos aumentados e edema pulmonar interlobular. A doença foi reproduzida utilizando-se 16 suínos divididos em seis grupos que receberam sementes de C. spectabilis em diferentes doses. Necrose hepatocelular ocorreu em sete suínos, sendo dois que receberam doses diárias 2,5g/kg e cinco que receberam doses únicas de 5,0 e 9,5g/kg. Dez doses diárias de 0,5 e 1,25g/kg causaram fibrose hepática
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