9 research outputs found

    A ATUALIDADE DA LUTA CAMPONESA NA MESORREGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO PARANÁ

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    A proposta deste trabalho é analisar os conflitos que emanam da apropriação territorial no estado do Paraná. Para tanto, parte do estudo das fontes teóricas que se ocupam sobre a temática, concomitante a isso, analisa a territorialização da luta pela terra na mesorregião Noroeste do estado a partir dos dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Contudo, o principal fundamento empírico assenta-se sobre as estratégias de luta desenvolvidas pelos camponeses do Assentamento Rural Coletivo Santa Maria para conquistar a terra de trabalho, estas estratégias possibilitaram a territorialização desses sujeitos em luta e a sua integração com a população local

    LUTA E RESISTÊNCIA NO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU:: OS CAMPONESES ENFRENTAM O LATIFÚNDIO

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    A territorialização do capital monopolista nem sempre se dá sob os cânones do mercado capitalista de terras, pois, muitas das vezes, a apropriação indevida está na base da formação fundiária. Trata-se da grilagem de terras como sustentáculo para o latifúndio, ação denunciada pelos camponeses. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi compreender a luta pela terra no Território da Cidadania Cantuquiriguaçu, localizado no estado do Paraná. Nessa região existem históricos conflitos fundiários, resultado da luta camponesa contra a territorialização do latifúndio. A metodologia da pesquisa se consistiu no estudo bibliográfico e na observação assistemática desenvolvida durante os trabalhos de campo. É uma pesquisa de caráter exploratório e de base analítica qualitativa. O resultado foi a apreensão do movimento de produção do território, marcado pelo enfrentamento dos camponeses ao latifúndio. Deste processo derivou a conquista de vários assentamentos, os quais somente foram possíveis a partir da organização dos camponeses em movimentos socioterritoriais

    Estrutura e concentração fundiária no Território Cantuquiriguaçu/PR: problemas históricos e dinâmicas recentes

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    O Território da Cidadania Cantuquiriguaçu se caracteriza como uma região com indicadores socioeconômicos abaixo das médias paranaenses. Com isso, este trabalho tem por objetivo abordar as características da estrutura fundiária do Território Cantuquiriguaçu, assim como as modificações pelas quais passou, considerando o período 2006-2017, hiato temporal que abrange a realização dos dois últimos censos agropecuários. Os procedimentos metodológicos adotados foram a revisão bibliográfica e documental, com o uso de dados estatísticos, especialmente os gerados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Os resultados apontam para a elevação da concentração fundiária na região, indicada por uma concentração de forte a muito forte em 80% dos municípios

    A LUTA CAMPONESA PELA FORMAÇÃO DO ASSENTAMENTO CELSO FURTADO E OS IMPACTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO MUNICÍPIO DE QUEDAS DO IGUAÇÚ/PR

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    O propósito desse artigo é demonstrar o resultado de uma pesquisa realizada no Assentamento Celso Furtado, localizado no município de Quedas do Iguaçu, estado do Paraná. O objetivo é compreender o processo de luta pela terra na escala local, para isso foi analisada a formação do acampamento, a conquista do assentamento e os impactos da reforma agrária na estrutura socioeconômica do município. A metodologia utilizada foi a pesquisa teórica, o trabalho de campo e a utilização de dados quantitativos obtidos em diversos bancos de dados. Nestes termos, foi possível identificar que a territorialização de uma fração importante do campesinato tem na luta pela terra a sua principal estratégia, e que as dificuldades por eles vivenciadas no acampamento são paulatinamente superadas quando da conquista da terra. Ademais, a partir de alguns indicadores escolhidos, foi possível identificar que a formação de assentamentos rurais se apresenta como potencializador do desenvolvimento socioeconômico nos municípios onde estão localizados

    Cooperativismo e disputas territoriais no Paraná: o caso da COCAMAR e da COROL

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    O objetivo deste artigo é apresentar o resultado de parte de uma pesquisa de doutorado em Geografia; no presente trabalho o cooperativismo será analisado a partir das disputas territoriais entre cooperativas empresarialistas. É importante destacar que o termo cooperativa empresarialista, aqui utilizado, remete a posição ocupada por aquelas cooperativas que, inseridas no processo de modernização da base técnica da agricultura, assumiram uma gestão empresarial, típica de uma empresa capitalista, porém, a composição dos quadros associativos dessas organizações não permite dizer que o sejam, afinal os camponeses são a maioria. O recorte espacial delineado para esta investigação foi a mesorregião Norte Central paranaense, área de atuação de duas cooperativas empresarialistas, a COCAMAR e a COROL. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, o estudo de fontes teóricas e a utilização de matérias de jornais. A pesquisa demonstrou que a territorialização do cooperativismo é marcado por intensos conflitos, evidenciando ainda, que se por um lado as cooperativas são importantes mecanismos de compartilhamento de dividendos, por outro, o mesmo acontece com os prejuízos. Espera-se com essa pesquisa contribuir, mesmo que modestamente, para a compreensão dos limites e das possibilidades do cooperativismo empresarialista para os camponeses

    COOPERATIVISMO E DISPUTAS TERRITORIAIS NO PARANÁ: O CASO DA COCAMAR E DA COROL/ Cooperativism and territorial dispute in Parana: the case of the COCAMAR and COROL/ Cooperativismo y disputas territoriales en Paraná: el caso de COCAMAR y de COROL

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    O objetivo deste artigo é apresentar o resultado de parte de uma pesquisa de doutorado em Geografia; no presente trabalho o cooperativismo será analisado a partir das disputas territoriais entre cooperativas empresarialistas. É importante destacar que o termo cooperativa empresarialista, aqui utilizado, remete a posição ocupada por aquelas cooperativas que, inseridas no processo de modernização da base técnica da agricultura, assumiram uma gestão empresarial, típica de uma empresa capitalista, porém, a composição dos quadros associativos dessas organizações não permite dizer que o sejam, afinal os camponeses são a maioria. O recorte espacial delineado para esta investigação foi a mesorregião Norte Central paranaense, área de atuação de duas cooperativas empresarialistas, a COCAMAR e a COROL. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, o estudo de fontes teóricas e a utilização de matérias de jornais. A pesquisa demonstrou que a territorialização do cooperativismo é marcado por intensos conflitos, evidenciando ainda, que se por um lado as cooperativas são importantes mecanismos de compartilhamento de dividendos, por outro, o mesmo acontece com os prejuízos. Espera-se com essa pesquisa contribuir, mesmo que modestamente, para a compreensão dos limites e das possibilidades do cooperativismo empresarialista para os camponeses

    AVANÇOS E RECUOS NA PROPOSTA DE COOPERATIVISMO: O CASO DA COPAVI, PARANACITY-PR

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    COOPERATIVISMO E DISPUTAS TERRITORIAIS NO PARANÁ: O CASO DA COCAMAR E DA COROL/ Cooperativism and territorial dispute in Parana: the case of the COCAMAR and COROL/ Cooperativismo y disputas territoriales en Paraná: el caso de COCAMAR y de COROL

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    O objetivo deste artigo é apresentar o resultado de parte de uma pesquisa de doutorado em Geografia; no presente trabalho o cooperativismo será analisado a partir das disputas territoriais entre cooperativas empresarialistas. É importante destacar que o termo cooperativa empresarialista, aqui utilizado, remete a posição ocupada por aquelas cooperativas que, inseridas no processo de modernização da base técnica da agricultura, assumiram uma gestão empresarial, típica de uma empresa capitalista, porém, a composição dos quadros associativos dessas organizações não permite dizer que o sejam, afinal os camponeses são a maioria. O recorte espacial delineado para esta investigação foi a mesorregião Norte Central paranaense, área de atuação de duas cooperativas empresarialistas, a COCAMAR e a COROL. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, o estudo de fontes teóricas e a utilização de matérias de jornais. A pesquisa demonstrou que a territorialização do cooperativismo é marcado por intensos conflitos, evidenciando ainda, que se por um lado as cooperativas são importantes mecanismos de compartilhamento de dividendos, por outro, o mesmo acontece com os prejuízos. Espera-se com essa pesquisa contribuir, mesmo que modestamente, para a compreensão dos limites e das possibilidades do cooperativismo empresarialista para os camponeses
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