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    Infecção por Papilomavírus Humano de alto risco Oncogênico em mulheres atendidas no Programa de Saúde da Família da Cidade de Serra Talhada, Pernambuco

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    A infecção por um ou mais tipos de Papilomavírus Humano de alto risco oncogênico (HR-HPV) tem sido relacionada à alta predisposição de desenvolver câncer de colo do útero. O objetivo do presente estudo foi determinar a frequência de quatro tipos HR-HPVs (16, 18, 31 e 33) em mulheres assintomáticas do Agreste e Sertão Pernambucano e avaliar a predisposição de outros fatores de risco associados com a infecção. Foram coletadas amostras de secreção vaginal de mulheres atendidas no Programa de Saúde da Família - PSF da cidade de Serra Talhada-PE, no período de Janeiro a Dezembro de 2014. A detecção do DNA do HPV na secreção vaginal foi realizada usando a técnica de PCR convencional. Os dados clínicos, sociodemográficos e hábitos de vida foram coletados através de um questionário padrão. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do software Bioestat 5.0. Das 302 mulheres avaliadas, 99,7% não possuíam anormalidades citológicas e 32,6% apresentaram infecção por um dos quatro tipos virais do HPV pesquisados, com maior prevalência para o HPV 31 (26,8%), seguido dos 33 (21,6%), 18 (6,2%) e 16 (4,1%). Desta forma, podemos concluir que mulheres infectadas por HR-HPV e assintomáticas podem estar predispostas ao desenvolvimento de lesões cervicais

    Estudo de associação de polimorfismos nos genes CCR2 e CCR5 com o desenvolvimento de lesões cervicais induzidas pelo HPV

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    O câncer cervical (CC) afeta cerca de meio milhão de mulheres a cada ano em todo o mundo. O principal agente etiológico que pode levar ao desenvolvimento do CC é a infecção por Papillomavírus humano (HPV). Porém, nem todas as mulheres infectadas pelo HPV terão uma progressão para o câncer, visto que, o desenvolvimento neoplásico envolve fatores imunológicos, genéticos e ambientais. Os receptores de quimiocinas desempenham um importante papel na resposta imunológica e progressão de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) para o CC. Variações genéticas relacionados com os genes destes receptores podem levar a formação de neoplasia cervical. O presente estudo teve como objetivo associar polimorfismos nos genes receptores das quimiocinas CCR2-64I (rs1799864) and CCR5-Δ32 (rs333) com a susceptibilidade para o desenvolvimento de lesão cervical (NIC ou CC) em mulheres residentes no Estado Pernambuco-Brasil. A população de estudo consistiu de 139 mulheres com lesões cervicais (pacientes) e 151 mulheres saudáveis (controles). Os polimorfismos CCR2-64I e CCR5-Δ32 foram analisados pela técnica da PCR-RFLP. A detecção do HPV foi realizada através da técnica de PCR convencional. Um efeito protetor foi observado para indivíduos carreadores de um dos genótipos mutantes (GA ou AA) em relação aos indivíduos com lesão cervical para o polimorfismo no gene CCR2-64I (OR = 0,37, p= 0,0008). O mesmo foi observado para o alelo A (OR = 0,39, P = 0,0002). Contrariamente, nenhuma associação para o polimorfismo no gene CCR5-Δ32 foi observada (p> 0,05). A prevalência dos tipos de HPV mostrou que 38,8% dos pacientes estavam infectados pelo HPV16; 22,3% HPV 18; 2,9% HPV31; 3,6% HPV 33; e 14,4% por outros tipos de HPV. Em relação a infecção múltipla, 18% dos pacientes foram co-infectados pelos tipos 16 e 18. Quando analisada a associação do tipo de HPV com o polimorfismo no gene CCR2-64I, entre os indivíduos do grupo de pacientes, observou-se um efeito protetor da infecção para o HPV 16 (OR = 0,35, p = 0,0184). Além disso, quando os pacientes foram estratificados de acordo com a gravidade das lesões cervicais, 28,78% (40/139) apresentaram NIC I (lesão de baixo grau), 62,58% (87/139) tinham NIC II ou III (lesão de alto grau) e 8,63% (12/139) tiveram CC. Em resumo, nosso estudo mostrou um efeito protetor do polimorfismo CCR2-64I tanto para susceptibilidade para a infecção pelo HPV 16 como para o desenvolvimento de lesões cervicais (CIN e CC).Cervical cancer (CC) affects about half a million women each year worldwide. The main etiological agent that can lead to the development of the CC is the human papillomavirus (HPV). However, not all women infected with HPV will have a progression to cancer, since the neoplastic development involves immune, genetic and environmental factors. Chemokine receptors play an important role in immune response, and progression of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) for CC. Genetic variations related to the genes of these receptors may lead to the formation of cervical neoplasia. This study aimed to associate polymorphisms in genes of CCR2-64I chemokine receptor (rs1799864) and CCR5-Δ32 (rs333) with susceptibility to the development of cervical lesions (CIN or CC) in women from the State of Pernambuco, Brazil. The study population consisted of 139 women with cervical lesions (patients) and 151 healthy women (controls). The CCR2-64I and CCR5-Δ32 polymorphisms were analyzed by the technique of PCR-RFLP. The HPV detection was performed using the standard PCR technique. A protective effect for individuals carriers of a mutant genotypes (GA or AA) for individuals with cervical injury to the polymorphism in CCR2-64I gene (OR = 0.37, p = 0.0008). The same was observed for the A allele (OR = 0.39, P = 0.0002). In contrast, no association to the polymorphism in the CCR5-Δ32 gene was observed (p> 0.05). The prevalence of HPV types showed that 38.8% of patients were infected with HPV16; 22.3% HPV 18; HPV31 2.9%; 3.6% HPV 33; and 14.4% for other types of HPV. For multiple infection 18% of patients were co-infected with types 16 and 18. When we analyzed the association of HPV type with CCR2-64I polymorphism in the gene between individuals of the group of patients there is an effect protector of infection for HPV 16 (OR = 0.35, p = 0.0184). Moreover, when patients were stratified according to the severity of cervical lesions, 28.78% (40/139) had CIN I (low grade lesion), 62.58% (87/139) had CIN II or III (high-grade lesions) and 8.63% (12/139) had CC. In summary, our study showed CCR2-64I polymorphism protective effect of both susceptibility to infection with HPV 16 and for the development of cervical lesions (CIN and CC)

    The influence of SLC6A3 and DRD2 polymorphisms on levodopa-therapy in patients with sporadic Parkinson's disease

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    Objectives The aim of this study was to evaluate a possible relationship between DRD2/ANKK1 (rs1800497) and SLC6A3/DAT1 (rs28363170) gene polymorphisms with the response to levodopa (L-DOPA)-therapy in patients with Parkinson\u2019s disease (PD). Methods One hundred and ninety-five patients with idiopathic PD were investigated. Patients were genotyped for rs1800497 and rs28363170 polymorphisms using PCR-RFLP. Logistic regression was performed to assess the association of polymorphisms with the occurrence of the chronic complications of L-DOPA therapy. Key findings Our results showed association between the occurrence of dyskinesia with an increased greater disease severity (P = 0.007), higher L-DOPA dose (P = 0.007) and use of dopamine agonist (P = 0.020). Moreover, there were significant protective effects for age (P = 0.004) and male subjects (P = 0.006). Conclusions Clinical and demographic characteristics of Brazilian PD patients and differences in DRD2 and DAT1 genes may to determine individual variations in the therapeutic response to L-DOPA in the Brazilian PD patients

    CCR2 and CCR5 genes polymorphisms in women with cervical lesions from Pernambuco, Northeast Region of Brazil: a case-control study

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    Polymorphisms in chemokine receptors play an important role in the progression of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) to cervical cancer (CC). Our study examined the association of CCR2-64I (rs1799864) and CCR5-Δ32 (rs333) polymorphisms with susceptibility to develop cervical lesion (CIN and CC) in a Brazilian population. The genotyping of 139 women with cervical lesions and 151 women without cervical lesions for the CCR2-64I and CCR5-Δ32 polymorphisms were performed using polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism. The individuals carrying heterozygous or homozygous genotypes (GA+AA) for CCR2-64I polymorphisms seem to be at lower risk for cervical lesion [odds ratio (OR) = 0.37, p = 0.0008)]. The same was observed for the A allele (OR = 0.39, p = 0.0002), while no association was detected (p > 0.05) with CCR5-Δ32 polymorphism. Regarding the human papillomavirus (HPV) type, patients carrying the CCR2-64I polymorphism were protected against infection by HPV type 16 (OR = 0.35, p = 0.0184). In summary, our study showed a protective effect of CCR2-64I rs1799864 polymorphism against the development of cervical lesions (CIN and CC) and in the susceptibility of HPV 16 infection
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