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    Associação entre Hipertensão Arterial Sistêmica com Marcadores Laboratoriais, Composição Corporal, Apneia Obstrutiva do Sono e Variabilidade da Frequência Cardíaca em Adultos Obesos

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    Resumo Fundamento A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, altamente prevalente e associada a riscos à saúde. Objetivo O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre HAS e marcadores laboratoriais, antropométricos, de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e de apneia obstrutiva do sono e, em segundo plano, analisar a sensibilidade e especificidade das variáveis que são fatores independentes na associação. Métodos Estudo transversal com 95 pacientes obesos atendidos em um ambulatório de referência em obesidade em Salvador, BA, Brasil. Os dados da HAS foram obtidos dos prontuários eletrônicos. A amostra foi estratificada em Grupo Normotenso (GN) e Grupo Hipertenso (GH), sendo medidos marcadores laboratoriais, composição corporal, polissonografia e VFC para avaliar a associação da HAS com as variáveis preditoras. Para as análises, adotou-se p<0,05. Resultados A média da idade do GN foi de 36,3 ± 10,1 e GH 40,4 ± 10,6 anos, 73,7% eram mulheres no GN e 57,9% no GH; 82,4% no GH apresentavam resistência à insulina. No modelo de regressão logística multivariado com ajustes para idade, sexo, altura e saturação de oxi-hemoglobina, a HAS foi inversamente associada à glicose plasmática em jejum mg/dL (odds ratio [OR] = 0,96; intervalo de confiança de 95% [IC] = 0,92-0,99) e área de gordura visceral (AGV) cm2 (OR = 0,98; IC 95% = 0,97-0,99). A área sob a curva AGV foi de 0,728; IC 95% (0,620-0,836) e glicemia de jejum 0,693; IC 95% (0,582-0,804). Conclusão Menores concentrações de AGV e glicemia de jejum foram inversamente associadas à HAS. Além disso, tanto a glicemia de jejum quanto o AGV mostraram alta sensibilidade para triagem de HAS

    Prevalência de Lesões Musculoesqueléticas em Praticantes de Crossfit®: Uma Revisão Sistemática / Prevalence of Musculoskeletal Injuries in Crossfit® Practitioners: A Systematic Review

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    Introdução: Atualmente, o Brasil é o segundo país com o maior número de praticantes dessa modalidade. Estudos recentes apresentam associados ao treinamento de CrossFit® prevalências variáveis de lesões, com inúmeros fatores possivelmente significativos. Diante disso, o objetivo da revisão foi avaliar a hipótese de que a prática de CrossFit® está associada a alta prevalência de lesões musculoesqueléticas e, secundariamente, definir o segmento corporal mais acometido. Metodologia: a revisão sistemática foi realizada de acordo com os critérios do PRISMA, selecionando estudos das bases de dados do Scielo e Pubmed que atendiam ao objetivo, sem recorte temporal, em português e inglês e com participantes com idade superior ou igual a 18 anos. Os descritores utilizados foram CrossFit, Crossfit injury e Crossfit training. A qualidade dos estudos foi avaliada através da iniciativa Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). Resultados: Após o processo de seleção e triagem dos artigos a revisão sistemática contou com 11 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. A pontuação média da qualidade dos estudos foi de 18,68 com uma nota mínima de 15 e máxima de 20,5. A prevalência de lesão variou de 73,5 a 12,8%, com taxa de lesão por 1000 horas de 18,9 a 3,1. O segmento mais acometido nos estudos foi ombro, seguido por lombar. Conclusão: A prevalência de lesão é variável e depende de vários fatores e do perfil dos praticantes, acometendo tanto praticantes menos experientes quanto os mais experientes. Os segmentos mais acometidos estão diretamente relacionados com os exercícios realizados na prática
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