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    Cultura e natureza, interdições e conflitos: um olhar sobre o passado regional

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    A colonização da Região Oeste de Santa Catarina foi pautada no tripé Deus, Família e Propriedade. O foco central desse trabalho foi a relação dialética entre a cultura e a natureza humana. Mediante investigação bibliográfica e pesquisa de campo, objetivou-se responder questões como: Qual o papel dos diferentes tutores na imposição da cultura regional e na inibição da natureza humana? Quais os objetivos que moviam os interditos e os tabus? Houve grupos dissidentes que não se deixaram moldar pelo poder nivelador da maioria? Qual a instituição ou instituições que norteavam a conduta social? Quais os limites impostos a expressão dos sentimentos considerados universais e da natureza humana? Assim, após o estudo percebeu-se enorme influência da Igreja Católica e Protestante no universo pioneiro. Regras bem definidas delineavam as relações infrafamiliares dos lares cristãos e no meio social por meio da coesão comunitária. Uma insistente orientação moral e espiritual se firmou não mais na esfera privada, e sim pública da família. Na privacidade doméstica, a ordem paterna foi vivida na sua máxima potência. Sentimentos e pulsões naturais tiveram de ser suplantados sob intensa coerção familiar, religiosa e social. Sentimentos de alegria, rancor, sexualidade, etc. foram profundamente moldados para o bom funcionamento da moralidade regional.Palavras-chave: Religião. Repressão. Família. Sociedade

    Cultura e natureza, interdições e conflitos: um olhar sobre o passado regional

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    A colonização da Região Oeste de Santa Catarina foi pautada no tripé Deus, Família e Propriedade. O foco central desse trabalho foi a relação dialética entre a cultura e a natureza humana. Mediante investigação bibliográfica e pesquisa de campo, objetivou-se responder questões como: Qual o papel dos diferentes tutores na imposição da cultura regional e na inibição da natureza humana? Quais os objetivos que moviam os interditos e os tabus? Houve grupos dissidentes que não se deixaram moldar pelo poder nivelador da maioria? Qual a instituição ou instituições que norteavam a conduta social? Quais os limites impostos a expressão dos sentimentos considerados universais e da natureza humana? Assim, após o estudo percebeu-se enorme influência da Igreja Católica e Protestante no universo pioneiro. Regras bem definidas delineavam as relações infrafamiliares dos lares cristãos e no meio social por meio da coesão comunitária. Uma insistente orientação moral e espiritual se firmou não mais na esfera privada, e sim pública da família. Na privacidade doméstica, a ordem paterna foi vivida na sua máxima potência. Sentimentos e pulsões naturais tiveram de ser suplantados sob intensa coerção familiar, religiosa e social. Sentimentos de alegria, rancor, sexualidade, etc. foram profundamente moldados para o bom funcionamento da moralidade regional.Palavras-chave: Religião. Repressão. Família. Sociedade
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