5 research outputs found

    Profilaxia medicamentosa da trombose venosa profunda em pacientes submetidos à cirurgia do trauma em um hospital universitário Drug prophylaxis of deep venous thrombosis in patients submitted to trauma surgery in a university hospital

    No full text
    CONTEXTO: Anualmente, milhões de pessoas são vítimas de trauma no mundo. Além de suas consequências sociais e econômicas, muitos dos pacientes necessitam de tratamento cirúrgico, gerando, portanto, maiores riscos à vida. O tromboembolismo venoso, consequência da trombose venosa profunda, é uma importante causa de morbimortalidade em pós-operatórios e pode ser evitado com profilaxia adequada. OBJETIVO: Avaliar a utilização da profilaxia medicamentosa para trombose venosa profunda em pacientes submetidos à cirurgia do trauma de emergência, em um hospital-escola. MÉTODOS: Estudo transversal analítico, com 153 pacientes internados no Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, no Paraná, durante dois meses. Foram analisados prospectivamente prontuários de pacientes que necessitaram de cirurgia devido a trauma. O estudo incluiu pacientes classificados como alto e médio risco para trombose venosa profunda e avaliou-se a realização, ou não, da profilaxia medicamentosa. A análise estatística foi feita de forma descritiva. RESULTADOS: Dos 153 pacientes incluídos no estudo, 99 (64,7%) foram classificados como alto risco para trombose venosa e 54 (35,3%) como médio, sendo que 144 (94%) não receberam profilaxia medicamentosa. Dos nove (6%) pacientes que receberam profilaxia medicamentosa, um foi estratificado como médio risco e os outros oito de alto risco. Dos pacientes que receberam profilaxia, em apenas quatro a orientação foi adequada. CONCLUSÕES: A profilaxia para trombose venosa não é realizada de maneira rotineira nos pacientes de médio e alto risco para trombose venosa profunda que são submetidos à cirurgia do trauma e, quando realizada, muitas vezes é inadequada.<br>BACKGROUND: Annually, millions of people are victims of trauma around the world. Besides the social and economic consequences caused by it, many of these patients need surgical treatment, thus generating greater risk to life. Venous thromboembolism, a consequence of deep vein thrombosis, represents a major cause of the morbidity and mortality in postoperative state, and it could be avoided with adequate prophylaxis. OBJECTIVE: To evaluate the use of chemoprophylaxis for deep vein thrombosis, in patients undergoing emergency trauma surgery in a teaching hospital. METHODS: A cross-sectional analytic study was conducted with 153 patients admitted to Cajuru University Hospital, in Curitiba, Paraná, in a two-month period. Records of patients who required surgery due to trauma were prospectively analyzed. The study included those classified as high and medium risk for deep vein thrombosis. Then, it was identified whether or not the drug prophylaxis was used. A statistical analysis was descriptively performed. RESULTS: Of the 153 patients included, 99 (64.7%) were classified as high risk for deep vein thrombosis and 54 (35.3%) as medium risk. Of the total, 144 (94%) did not receive prophylaxis and nine (6%) did. On those who received prophylaxis, only four patients received the adequate. CONCLUSIONS: Prophylaxis of venous thrombosis disease is not performed routinely in patients of medium and high risk of developing deep vein thrombosis, who underwent trauma surgery. And, when performed, it is often inappropriate

    Estudo de vigilância epidemiológica da profilaxia do tromboembolismo venoso em especialidades cirúrgicas de um hospital universitário de nível terciário Study of epidemiological surveillance of venous thromboembolism prophylaxis in surgical specialties of a school tertiary referral hospital

    No full text
    CONTEXTO: O tromboembolismo venoso pós-operatório é uma entidade frequente e grave, que pode levar à embolia pulmonar e à síndrome pós-trombótica. Apesar dos benefícios comprovados pela profilaxia, nota-se uma inadequação na sua indicação. OBJETIVO: Verificar a indicação de heparina profilática entre pacientes de diferentes clínicas cirúrgicas de um hospital universitário de nível terciário. MÉTODOS: Realizou-se avaliação prospectiva, através de busca ativa, por 10 dias seguidos, em cada mês, no período de setembro a dezembro de 2005, de pacientes operados nas clínicas: cirurgia geral (aparelho digestório e proctologia), ginecologia, neurocirurgia, ortopedia e traumatologia, urologia e angiologia e cirurgia vascular, com identificação dos fatores de risco para tromboembolismo venoso e o uso profilático de heparina, de acordo com as normas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. RESULTADOS: Foram avaliados 357 pacientes, 24 (6,7%) classificados como de baixo risco para tromboembolismo venoso, 128 (35,9%) de risco moderado, e a maioria, 205 (57,4%) de alto risco. Do total de pacientes, 184 (51,5%) receberam heparina profilática. A heparina foi utilizada em 73,3% dos pacientes da cirurgia geral, em 16,7% da ginecologia, em 50,0% da neurologia, em 32,5% da ortopedia e traumatologia, em 37,3% da urologia e em 97,7% da clínica de angiologia e cirurgia vascular. Das clínicas avaliadas, apenas 38,3% dos pacientes de risco moderado e 64,4% dos de alto risco receberam heparina profilática. Esta foi utilizada de forma adequada em 77,6% dos pacientes de risco moderado e em 63,6% dos de alto risco. Trombocitopenia, sangramento menor e maior, foram identificados em 3 (1,6%), 12 (6,5%) e 2 (1,1%) pacientes que receberam heparina, respectivamente. Foram diagnosticados clinicamente seis (1,7%) episódios de tromboembolismo venoso. CONCLUSÃO:Apesar das indicações bem definidas da heparina na profilaxia do tromboembolismo venoso, verifica-se adesão incompleta por parte dos profissionais médicos da especialidade, expondo os pacientes a complicações graves.<br>CONTEXT: Postoperative venous thromboembolism is a frequent and severe disease that can lead to pulmonary embolism and post thrombotic syndrome. Although the venous thromboembolism prophylaxis is a proven strategy, an unsuitable indication is observed. OBJECTIVE: To verify the indication of prophylaxis with heparin among patients of several surgical specialties of a School Tertiary Referral Hospital. METHODS: It was accomplished a prospective study during 10 consecutive days in each month, from September to December of 2005, with 360 patients surgically treated in the specialties: General Surgery, Gynecology, Neurosurgery, Ortopedy and Traumatology, Urology and Angiology and Vascular Surgery, identifying risk factors for the development of venous thromboembolism (VTE) and the use of heparin prophylaxis according to the recommendations of the Brazilian Society of Angiology and Vascular Surgery. RESULTS: Three hundred and fifty seven patients were evaluated, 24 (6,7%), 128 (35,9%) and 205 (57,4%) were included in low risk, medium risk and high risk for venous thromboembolism, respectively. One hundred and eighty four patients (51,5%) of the sample received prophylactic heparin. Heparin was used in 73,3% of the patients of General Surgery, 16,7% of Gynecology, 50,0% of Neurosurgery, 32,5% of Ortopedy and Traumatology, 37,3% of Urology and 97,7% of Angiology and Vascular Surgery. Only 38,3% of medium risk and 64,4% of high risk patients received prophylactic heparin. Heparin was suitably used in 77,6% of medium risk and in 63,6% of high risk patients. Thrombocytopenia, minor bleeding and major bleeding occurred in 3 (1,6%), 12 (6,5%) and 2 (1,1%) of the patients, respectively. Thromboembolic complications occurred in 6 (1,7%) cases. CONCLUSION: Although the indications of prophylactic heparin to venous thromboembolism are well known, we verify an incomplete adhesion of medical professionals, exposing patients to severe complications
    corecore