909 research outputs found

    Escrever os dias

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    A recensão de um livro sugestivo, alargada com outras considerações surgidas no decorrer da leitura, a propósito do património cultural imaterial. No fundo, um ensaio sobre as festividades religiosas populares em Portugal.This text is an essay about the book of Ana Paula Guimarães, Escrever os meses a seguir os dias, «To write the months following the days». Ana Paula choose in this book September, with his popular religious festivities, above all the cult of the Holy Virgin with her various invocations. It’s the immaterial heritage day after day. This essay shows the very high significance of these rites and their cultural evidences in the rural Portuguese countries. Procura-se neste ensaio mostrar o elevado interesse cultural que se desprende do livro da Ana Paula Guimarães, Escrever os meses a seguir os dias. O livro trata das devoções populares do mês de Setembro e traça, pois, um panorama do que é esse relevante património imaterial. O ensaio pode classificar-se como uma recensão e uma glosa, na medida em que o Autor parte do conteúdo do livro e se espraia em considerações complementares, com a finalidade de melhor realçar a importância desse conteúdo

    O Ensino Superior na relação dos museus com o turismo

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    Ensaio em que se tecem considerações avulsas sobre as características de que se deve revestir um curso que vise preparar pessoas para trabalharem em museus, nomeadamente tendo em conta o turismo, ou seja, os visitantes tanto estrangeiros como nacionais. Acentua-se a vertente prática de que esses cursos devem ter, não apenas em aspectos técnicos específicos mas também de comunicação. Preconiza-se que a formação museológica seja de 2º ciclo e não de licenciatura, reservando-se este nível para fundamental aquisição de cultura geral. Reflexão em função de objectivos precisos e motivação entusiasmada e dinâmica constituem aspectos primordiais de uma formação eficiente e eficaz na prática do dia-a-dia

    Augusto e a Lusitânia Ocidental – uma nótula

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    Trata-se de um número da revista especialmente dedicado ao bimilenário da morte de Augusto. Tem, por isso, como tema «Augusto y el Imperio Romano».Procura traçar-se, em síntese, o panorama dos testemunhos estudados passíveis de serem atribuídos ao reinado do imperador Augusto no quadro geográfico da Lusitânia ocidental, ou seja, no território que é, hoje, Portugal, a sul do rio Douro. Mostra-se como foi preocupação dos agentes imperiais, em relação ao conventus Scallabitanus, dada a diversidade de povos pré-romanos aí existentes, estabelecerem os limites de cada um (os termini augustales) e prepararem uma rede viária de ligação a Augusta Emerita. No âmbito do conventus Pacensis, as cidades já criadas por César foram alvo de atenção, mas não se terá feito sentir uma actuação muito marcante e também a rede viária não constituiu motivo de preocupação, porventura atendendo às características físicas do território, predominantemente de planície. SUMMARY: In the west Lusitania the agents of the emperor Augustus had as main aim to fix the limites of each indigenous people who lived in the region; and the establishment of a good road itinerary from Augusta Emerita was, in the conventus Scallabitanus, a very important purpose to be reached. In the case of the conventus Pacensis, that is to say in the south of the Tagus, the attention is addressed to consolidate the urban structure of the cities founded by Jules Cesar

    Romanos no Alentejo

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    Texto da palestra feita em Almada, a 8 de Fevereiro de 2007, no âmbito do Ciclo de Conferências/Colóquios sobre a História e a Cultura do Alentejo, integrado nas actividades da Área de Estudos sobre o Alentejo do Pólo/Núcleo do Laranjeiro da Universidade Sénior de Almada. Leve, mui sumária e despretensiosa síntese acerca dos vestígios da presença romana no território hoje alentejano. O texto não chegou a ser publicado, como estivera previsto; por isso, aqui se apresenta

    Museus, fronteiras e… romanos

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    Serão, quiçá, os museus de Arqueologia e, nestes, os monumentos epigráficos que, por veicularem uma língua universal, o Latim, e por obedecerem a cânones formais que por todo o Império romano se encontravam, mais significativos se apresentam da ‘transfronteiridade’ que se preconiza. Documenta-se aqui a veracidade dessa afirmação com exemplos referentes à tipologia de monumentos epigráficos que existem dum lado e doutro da fronteira portuguesa; ao culto a divindades indígenas documentado em monumentos provenientes de Portugal e de Espanha; à utilização desses documentos para demonstrar jurisdições administrativas; à presença, cá e lá, de membros de famílias romanas ilustres quer pela cultura quer pelo poder económico.This article aims at showing how Roman epigraphic monuments are documents for their content, typology, cults to the indigenous divinities and the family, political and administrative relations they transmit. They are a really important source to realize that in the Roman time there was no such thing as a Cultural Border

    A herança de um mestre!

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    Intitula-se este número - que é, de certo modo, monográfico - «Eredità di un Maestro: Géza Alföldy, Storico del Mondo Romano» e o subtítulo, «Riflessioni», sugere que se trata das reflexões apresentadas em Roma, a 7 de Junho de 2012, pelos intervenientes na sessão de homenagem a este epigrafista e historiador da Antiguidade Clássica.Nota de leitura sobre o volume 15 (2013) de Opuscula Epigraphica, editado pelo Dipartimento di Scienze dell’Antichità da Universidade La Sapienza, de Roma. Dá-se conta do interesse de cada um dos textos aí incluídos

    La persistance esthétique africaine dans la décoration des monuments épigraphiques romains de l’Algarve

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    Procura-se mostrar que a decoração, nomeadamente vegetalista, que se observa em monumentos epigráficos romanos do actual Algarve pode manifestar influência dos modelos estéticos norte-africanos

    Canteiros de S. Brás de Alportel

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    Revista de índole cultural e de periodicidade anual, editada pelo Município de Faro (Algarve), dirigida pelo Doutor Joaquim Romero Magalhães, professor catedrático da Universidade de Coimbra.As pedreiras de calcário dos Funchais determinaram a vocação de muitos corotelenses. Foram trabalhar para as grandes obras de Estado do Marrocos francês e, regressados, demandaram muitos deles a freguesia de Cascais, onde hoje se ergue um memorial em sua homenagem. Descreve-se também o dia-a-dia do labor numa pedreira
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