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    O TDAH EM IDADE ESCOLAR: UMA ABORDAGEM PSICOSSOCIAL

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    O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição comum em crianças, afetando em 3% a 8% destas em idade escolar e provoca alterações dos sistemas perceptivos, cognitivos e de comportamento. Para o presente estudo foi realizado uma pesquisa nas bases de dados LILACS, Scielo, e PubMed sobre TDAH com enfoque no escolar. O objetivo dessa revisão é identificar nas publicações encontradas as principais influências do transtorno na vida do portador, em seus mais diversos âmbitos. A partir dos resultados, verificou-se que a patologia relaciona-se a uma dificuldade de estabelecimento de vínculo por parte da criança, estresse familiar, principalmente dos cuidadores, problemas com a autoestima, autoconceito e desempenho escolar diminuído, embora o portador apresente uma atenção seletiva. Desse modo, é possível inferir que as crianças com TDAH devem ser bem assistidas tanto em ambiente escolar quanto doméstico, tendo em vista que o transtorno possui repercussões complexas na vida do menor, além de um apoio familiar adequado que possibilite melhor compreensão sobre a patologia e que auxilie os pais a lidar com a situação

    Impacto da campanha antitabagista nas incidências de neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão

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    Introdução: O tabagismo é o ato de consumir cigarros ou outros derivados de tabaco, cujo principal princípio ativo é a nicotina. Atualmente é considerado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e se apresenta como principal causa prevenível de aproxidamente metade das doenças dos países em desenvolvimento, principalmente neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão. O Brasil está entre os países cujas políticas de controle do tabaco encontram-se em estágios avançados. Os principais componentes das políticas brasileiras antitabaco são a proibição do tabagismo em locais públicos, impostos mais altos sobre produtos do tabaco e alertas de saúde nos rótulos das embalagens de cigarros. Objetivo: Verificar comportamento da incidência de neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão, tendo o tabagismo como fator de risco entre os anos de 2009 a 2019. Avaliar impacto da campanha antitabagismo no Brasil para alteração na incidência dessas doenças neste período. Material e método: Estudo transversal com população entre 40 a 79 anos de idade registrados na base de dados do DATASUS. Avaliou-se nesta amostra a incidência de Neoplasias Malignas de traqueia, brônquios e pulmão entre o período de janeiro de 2009 a abril de 2019. A pesquisa de artigos foi realizada na base de dados online Scielo, publicados entre os anos de 2000 a 2019. Resultados: Verificou-se um total de 3.426 casos de Neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão entre janeiro de 2009 e abril de 2019. O menor número de casos diagnosticados foi em 2009 (191) e o maior no período de janeiro de 2018 a abril de 2019 (519), demonstrando um aumento de 271% entre estas duas datas. Os resultados apresentaram números crescentes no período avaliado, com queda apenas nos anos de 2015 e 2017. Além de aumento percenual máximo em 2014 (24%) em relação ao ano anterior. Conclusão: É fato que as neoplasias malignas de trato respiratório têm aumentado a incidência ao longo do período analisado. Contudo, não é possível afirmar apenas com este estudo que seria devido à uma ineficácia das campanhas antitabagistas. Tendo em visto que demais fatores de risco devem ser considerados, além de ter ocorrido uma maior notificação de doenças e agravos pelos serviços de saúde. Portanto, é imprescindível que haja mais estudos para elucidar tal acréscimo

    Acidentes perfurocortantes e a Hepatite B em profissionais de saúde: uma revisão de literatura

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    Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é um dos principais problemas de saúde pública, sua transmissão acontece por via parenteral e sexual e o diagnóstico é feito através de técnicas sorológicas. A infecção costuma ser benigna na maioria das vezes, apenas 10% tornam-se portadores crônicos, podendo evoluir para hepatite crônica, cirrose hepática ou hepatocarcinoma.O HBV pode infectar qualquer indivíduo, mas há grupos de maior risco como os profissionais da área da saúde. Mesmo com a utilização de equipamentos para a proteção individual e o descarte correto de instrumentos perfurocortantes, o risco de contágio não é totalmente abolido. Objetivo :Verificar a taxa de prevalência de Hepatite B em profissionais de saúde, identificar a situação vacinal contra Hepatite B dessa classe de trabalhadores, observar as características dos acidentes com perfurocortantes e a conduta desses profissionais frente ao protocolo de acidente com material biológico da Hepatite B. Material e método:A revisão sistemática da literatura foi realizada a partir das bases de dados online Scielo, Lilacs e Medline. O estudo foi ampliada através de pesquisa em fontes governamentais como Ministério da Saúde e Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde. O total de artigos obtidos foram 15, entre os anos 2009 a 2019. Resultados: Estudos evidenciam que a taxa de prevalência da Hepatite B nos profissionais de saúde se apresenta em taxas de três a cinco vezes maiores que a população geral. Quanto a imunização, a maior parte dos profissionais de saúde alega ter realizado a cobertura vacinal completa da Hepatite B, porém menos da metade desses profissionais realizou o teste para verificar a imunizaçao após vacinação. Além disso, a taxa de profissionais suscetíveis à infecção por ausência de imunização completa ainda é preocupante, sendo em torno de 30%. Com relação aos acidentes com perfurocortantes, esses foram apresentados como mais frequente, principalmente, nos auxiliares de enfermagem, aumentando a ocorrência quanto maior o número de anos de serviço. Entretanto, quando analisada a classe médica ocorreu o oposto, quanto menor o número de anos de trabalho, maior era a taxa de acidente. Dentre os acidentados, os estudos evidenciam que poucos eram os profissionais que seguiam de forma correta o protocolo de acidente com material biológico da Hepatite B, não realizando o seguimento sorológico por 6 meses, não testando os pacientes-fonte ou não realizando a quimioprofilaxia quando indicada. Conclusão: Portanto, percebe-se que é necessária uma maior atenção hospitalar quanto a imunização dos profissionais de saúde e o seguimento da quimioprofilaxia da Hepatite B, quando essa for indicada. Além disso, salientar a importância desses fatores para os profissionais de saúde, visando uma maior adesão por parte desses
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