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    Avaliação dos desempenhos em matemática dos estudantes de Brasil e México: pisa 2003 e 2012: Evaluation of mathematics performances of students from Brazil and Mexico: pisa 2003 and 2012

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    O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), feita de forma amostral com alunos de 15 anos e coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), disponibiliza, a cada ciclo avaliativo, uma variedade de informações sobre a educação básica de cada país participante. A apropriação desses resultados serve de subsídios para traçar diagnósticos e planejar as ações pedagógicas nas escolas. Este artigo apresenta e discute os avanços alcançados pelos estudantes brasileiros no PISA 2012, em termos de resultados em Matemática, quando comparados com a edição do PISA 2003. A partir das informações disponibilizadas dos diversos países participantes dessa avaliação, a discussão se faz também, em uma perspectiva comparada, entre Brasil e México. Tal escolha deve-se às características semelhantes entre esses dois países em termos de extensão territorial, questões sociais e sistemas educacionais. Além dos resultados cognitivos dos estudantes, as análises consideram algumas respostas aos questionários contextuais, respondidos pelos estudantes. Especialmente aquelas que sinalizam para a percepção de ênfases curriculares diferenciadas, estímulos ao desenvolvimento de processos próprios à Matemática e como estes são potencializados nas atividades em sala de aula

    Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional: como avaliar as deficiências educacionais de jovens adultos no Brasil

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    O estudo teve por objetivo realizar a avaliação do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF). O processo avaliativo para apuração do INAF é realizado desde 2001, pelo Instituto Paulo Montenegro, organização do IBOPE, em conjunto com a ONG Ação Educativa. A população brasileira classificada como alfabetizada, por sua auto-declaração nos censos oficiais, nem sempre está capacitada com habilidades de escrita, leitura e interpretação de textos e números para compreender o contexto socioeconômico no qual está inserida. O INAF classifica o alfabetismo funcional em quatro níveis: analfabeto, alfabetizado nível rudimentar, alfabetizado nível básico e alfabetizado nível pleno. O indicador, através de questionários e testes, que retratam situações enfrentadas no cotidiano, avalia as habilidades e competências para interpretar e solucionar problemas de letramento e numeramento em amostra da população das zonas rural e urbana, na faixa etária de 15 a 64 anos. A avaliação foi desenvolvida com base nas categorias e padrões estabelecidos pelo Joint Committee on Standards for Educational Evaluation e para embasar a modelagem do processo de pesquisa, foi utilizado o V epistemológico de Gowin, que proporciona uma análise meta-cognitiva da apuração do indicador de alfabetismo. O estudo concluiu que o INAF é indicador íntegro e fidedigno, capaz de retratar o Brasil alfabetizado funcionalmente e contribuir com análises estatísticas e evidências para nortear diretrizes para a política educacional de jovens e adultos. Recomenda-se buscar mais exposição dos resultados do indicador nos meios de comunicação, com o objetivo de criar mais impacto sobre o INAF e assim, gerar discussão e tomada de decisão na esfera educacional

    Instrumentos de Avaliação Estrangeiros no Contexto da Saúde Brasileira: processo de tradução, adaptação cultural e validação

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    Este estudo teve por objetivo investigar e analisar sete artigos científicos que contêm instrumentos de avaliação com as etapas de tradução, adaptação cultural e validação, do idioma original para a língua portuguesa. A metodologia utilizada para a primeira etapa, de tradução, nos artigos estudados envolve uma tradução inicial, uma retrotradução, um back translation e uma tradução final. Na segunda etapa, de adaptação cultural, ocorre um desdobramento cognitivo, com tradução literária e conceitual, onde as questões são analisadas e sofrem as devidas adaptações. São realizadas também na nessa etapa comparações gramaticais e semânticas, avaliando os significados das palavras em cada item com o objetivo de identificar a clareza e questões problemáticas do instrumento como um todo. Na terceira etapa, de validação, o instrumento já traduzido e adaptado culturalmente é aplicado e testado, podendo ser reaplicado posteriormente para validar seu conteúdo através de informações úteis. Verificou-se que os itens não devem apenas ser traduzidos para a língua que será utilizada, mas também sofrer adaptações culturais para manter a validade e a equivalência entre as versões. Esses processos de tradução, adaptação cultural e validação mostram que não basta somente traduzir e aplicar os instrumentos, mas também a importância na utilização de um guia sistematizado no processo de tradução, adaptação cultural e validação. A tradução e validação para a língua portuguesa permitem com que os instrumentos passem a ser utilizados na avaliação da nossa população, com a vantagem de obtermos resultados uniformes, padronizados e reprodutíveis
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