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    Avaliação da informação sobre drogas e sua relação com o consumo de substâncias entre escolares

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    OBJETIVO: Conhecer a percepção dos adolescentes sobre os programas de prevenção ao uso de drogas, e com quem eles aprendem e conversam sobre as drogas. Relacionar o consumo de drogas com essas informações. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com questionário anônimo autoaplicado em uma amostra proporcional de 1041 alunos do ensino médio no município de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil. RESULTADOS: 89,2% dos alunos receberam orientação sobre drogas na escola. Os meios selecionados para a realização de programas de prevenção contra o uso de drogas foram: palestras 83,1%, televisão 72%, jornal 33,7%, cursos 29,3%, cartazes 27,8% e rádio 25,8%. Os meios que permitem diálogo e questionamento foram mais bem avaliados, enquanto os apenas informativos foram criticados. Os alunos conversariam sobre drogas principalmente com os próprios pais (56,6%) e os amigos (50,5%), seguidos de profissionais especializados e professores (30,4% e 22,7%, respectivamente). Eles relataram ter aprendido sobre drogas com os pais (66,5%), seguidos dos professores (60%). As revistas e jornais foram selecionados por 51% dos escolares, e os amigos por 41,4%. Foram relacionados a menor taxa de consumo de drogas lícitas e ilícitas no último mês, o relato de ter recebido orientação sobre drogas na escola, e ter aprendido sobre drogas com pais ou professores. CONCLUSÃO: Os adolescentes consideram os pais e professores suas fontes de conhecimento sobre drogas, porém preferem conversar a respeito com os pais e amigos. A escola é um local oportuno para abordar o assunto, utilizando para isso estratégias que permitam a reflexão

    Perfil clínico e sociodemográfico de pacientes com esquizofrenia refratária tratados em um centro terciário

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    Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas

    Perfil clínico e sociodemográfico de pacientes com esquizofrenia refratária tratados em um centro terciário

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    Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas
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