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    LGBTQIA+ na atenção básica análise do acesso à porta de entrada da saúde pública / LGBTQIA+ in primary care analysis of access to public health gateway

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    A população LGBTQIA+ permeia por dificuldades no acesso a atenção básica do sistema único de saúde. Essas dificuldades findam por um lugar de não pertencimento dessa população a porta de entrada a saúde pública que se afastam cada vez mais dos serviços ofertados nesse primeiro nível da atenção a saúde. Portanto, o objetivo dessa pesquisa é investigar como se dá o acesso da população LGBTQIA+ na atenção básica do sistema único de saúde. Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa que utilizou bases de dados digitais aplicando o cruzamento entre os descritores: “LGBTQIA+”. “Atenção Básica”. “Saúde”. Foram identificados 116 artigos dos quais foram excluídos 02 por duplicidade e mais 90 artigos por não demonstrarem relevância mediante o presente estudo, restando 24 artigos. Após análise, foram inclusos nesta revisão 08 artigos. Na amostram prevaleceram publicações em periódicos em sua totalidade nacionais e com mais de 03 autores. No que concerne ao ano de publicação, reconheceu-se maior quantidade de artigos no ano de 2019 (4 artigos), adiante pelo ano de 2018 (2 artigos), em seguida pelo ano de 2020 (1 artigo) e finalizando com o ano de 2021 (1 artigo). Em referência ao tipo de estudo, neste caso na amostra: 7 estudos exploratórios de caráter descritivo (qualitativo e/ou abordagem qualitativa) e 1 estudo relato de oficina. Conclui-se que a busca pelos serviços de saúde pela população LGBTQIA+ é limitada, de certeza persuadida pela circunstância discriminatória e excludente com que é organizada a assistência à saúde interfere na qualidade dos serviços ofertados, deixando de atender as reais necessidades da população LGBTQIA+

    Análise das limitações para inserção dos homens nos serviços de saúde: revisão de literatura: Analysis of limitations for the insertion of men in health services: literature review

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    Objetivo: O presente estudo objetiva descrever, por meio da literatura, as limitações para inserção dos homens nos serviços de saúde, à luz da política de atenção integral à saúde do homem. Metodologia: O método de construção dessa pesquisa foi o de revisão integrada, aliada à pesquisa bibliográfica, revisão de literatura, com métodos dedutivos, análises descritivas de natureza qualitativa. Os resultados foram obtidos com a coleta de dados por meio de artigos científicos, teses, dissertações e livros divulgados publicados em periódicos indexados nas bases de dados do SCIELOme LILACS entre os meses de novembro de 2021 a abril de 2022. Resultados: No total, houve 35 menções às barreiras limitantes para o processo de inserção dos homens aos serviços de saúde. Destas, três (3) estão ligadas a limitações da própria instituição de saúde ou a gestão e duas (2) estão ligadas a limitações intrínsecas do indivíduo. As barreias mais mencionadas neste trabalho foram as limitações do próprio indivíduo (n=10), entraves importantes na implantação do processo de cuidado, seguido do despreparo da Unidades Básicas de Saúde para atender o público masculino (n=9) e das ações em saúde não centralizadas no público masculino (n=7). Conclusão: As barreiras mais limitantes para o acesso dos homens aos serviços de saúde foram, em sequência: 1) limitações do próprio indivíduo; 2) despreparo da Unidades Básicas de Saúde para atender o público masculino; 3) ações em saúde não centralizadas no pú­blico masculino; 4) falta de capacitação profissional; e 5) procura tardia ao serviço de saúde. As limitações encontradas neste trabalho são indicadores importantes no aumento da taxa de adoecimento da população masculina

    Síndrome de Ehrlers-Danlos: Ehrlers-Danlos Syndrome

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) refere-se a distúrbios hereditários do tecido conjuntivo e da função do colágeno provocando como manifestações principais a hiperextensibilidade da pele, a hipermobilidade articular e a fragilidade de tecidos. De acordo com a Classificação Internacional de 2017, são reconhecidos 13 diferentes subtipos que caracterizam a sua extensa variabilidade clínica, por conseguinte, seu difícil diagnóstico. Embora apresente rara incidência, possui alta complexidade no tratamento multidisciplinar de suas complicações clínicas, o que motiva maior produção de literatura científica, ainda escassa, principalmente em território nacional. APRESENTAÇÃO DO CASO: M.M.V.R., 30 anos, sexo feminino, raça branca, G2P2, com história familiar positiva para hipermobilidade articular com queixa de dor crônica que piorou há cerca de 15 anos, associado a sintomas gastrointestinais, dermatológicos e vasculares. DISCUSSÃO: Realizou-se o diagnóstico de SED, com base na história clínica e no exame físico, utilizando-se os critérios de Beighton, a paciente foi encaminhada para acompanhamento multidisciplinar, com adesão ao tratamento observou-se melhora na qualidade de vida da paciente. CONCLUSÃO: É de se notar, portanto, que a SED é extremamente complexa desde o diagnóstico ao manejo, porém, este relato evidenciou que o diagnóstico precoce associado a um projeto terapêutico multidisciplinar pode trazer resultados impactantes

    Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV

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    Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias
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