18 research outputs found

    FATORES QUE LEVAM A NÃO ADESÃO DOS PACIENTES EM TRATAMENTO COM ANTIRRETROVIRAIS

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    Os antirretrovirais utilizados no tratamento da AIDS trouxeram benefícios na sobrevida dos pacientes, entretanto a não adesão terapêutica está relacionada com o desenvolvimento de resistência viral, levando a falência da terapia e disseminação de vírus resistente. O objetivo desta pesquisa foi analisar os fatores que levam a não adesão dos pacientes em tratamento. Foram analisados 26 pacientes, através de entrevista estruturada, dados clínicos laboratoriais e fichas de dispensação da farmácia. Houve um predomínio para o sexo masculino, baixa escolaridade, solteiro(a), com renda familiar de 1 salário mínimo, a média da idade foi de 41 anos, o tempo de uso da terapia ART obteve uma média de 51,88 meses, metade dos pacientes já mudaram de esquema terapêutico. Na contagem de linfócitos T CD4+, 11,5% tiveram valores abaixo de 200 e 57,5% apresentaram níveis indetectáveis de carga viral. Na análise dos dados obtidos na farmácia, 16,04% atrasaram a retirada da medicação. Quando correlacionado os dados, 23,1% dos pacientes não apresentaram boa adesão terapêutica. Dentre os fatores relacionados, estão: menor escolaridade, desemprego, achar que não necessita do tratamento, usuários de drogas, complexidade terapêutica, adequação de rotina e estilo de vida. Deve se estabelecer estratégias que melhorem a adesão ao tratamento

    AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS POR ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

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    A depresso definida como uma sndrome de vrios mecanismos patognicos e etiolgicos, oriundos de um dficit de neurotransmissores monoaminrgicos. Estima-se que acometa de 3% a 5% da populao geral. Tal doena facilmente reconhecida por meio de seus sintomas caractersticos. Indivduos com quadros depressivos diminuem o rendimento no estudo, no trabalho e em seus afazeres cotidianos. Estima-se que 8 a 15% dos estudantes universitrios apresentam algum tipo de transtorno psiquitrico durante sua formao acadmica. Atualmente, em nosso sistema social, a juventude pode ser considerada um dos segmentos especialmente sobrecarregados e/ ou desprotegidos, devendo ser prioridade a demanda de esforos para proteo e promoo da sade. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de antidepressivos por estudantes de uma Instituio Superior. Para tanto, realizou-se um estudo com uma amostra de 368 acadmicos, admitida partindo-se do total de alunos da Instituio de Ensino Superior, com intervalo de confiana de 95% e margem de erro de 5%. O instrumento de coleta de dados constituiu-se de um questionrio probabilstico de auto-preenchimento e os dados coletados foram compilados em um banco de dados do software Microsoft Office Excel 2003 e analisados no software SAS. Dos 368 acadmicos entrevistados, 9,51% afirmaram fazer uso de antidepressivos. O medicamento mais utilizado foi a fluoxetina, representando 47,22% da totalidade. Comparando os subgrupos qumicos teraputicos utilizados observou-se 69,44% de uso de Inibidores Seletivos da Recaptao de Serotonina e 11,11% de uso de Antidepressivos Tricclicos, no entanto, 19,45% dos entrevistados no sabem qual medicamento utilizam. Os subgrupos qumicos teraputicos utilizados so Antidepressivos Tricclicos e Inibidores Seletivos da Recaptao de Serotonina, sendo que o consumo do ltimo apresenta-se mais elevado, justificado por seu perfil, com maior segurana e tolerabilidade e seu uso est relacionado tambm a outros distrbios mdicos

    ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) EM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

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    O objetivo deste trabalho foi acompanhar o tratamento de crianas que apresentam o Transtorno do Dficit de ateno e hiperatividade (TDAH), enfatizando o diagnstico, alteraes clnicas, o tratamento medicamentoso e os resultados obtidos. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram utilizados 41 pronturios de crianas diagnosticadas com TDAH, o qual por meio de uma ficha de estudo elaborada adquiriu-se os dados necessrios para a pesquisa. Aps a anlise dos dados, pode-se constatar que o transtorno predominantemente em meninos, com faixa etria dos 6 aos 9 anos de idade, sendo esta considerada a fase crtica de evidncias do TDAH. Determinou-se tambm o grau de escolaridade, observando que o maior ndice est classificado entre a 1 a 4 srie do Ensino Fundamental. Outra caracterstica importante determinada no trabalho foi o grau de percepo da escola ao identificar o transtorno, esta demonstrou estar integrada com as crianas em todas as atividades. Os medicamentos de primeira escolha identificados foram os estimulantes do sistema nervoso central, no caso o metilfenidato (Ritalina) e os antidepressivos tricclicos (Imipramina Tofranil) e em alguns casos tm sido associada terapia medicamentosa outros medicamentos como a Clonidina (Atensina) para aumentar a eficcia do tratamento. As doses estabelecidas pelos neuropediatras do metilfenidato inicialmente de 5 mg/dia podendo ser alterada dependendo da teraputica. A terapia medicamentosa tem obtido grande xito no tratamento do TDAH, no entanto, um tratamento de longo prazo que deve ser monitorado a cada 3-4 meses pelo neuropediatra, para ser reavaliado e acompanhado a evoluo do tratamento

    Soroprevalência do vírus linfotrópico de células T humanas (htlv i/ii) em indivíduos doadores de sangue do hemocentro da cidade de Maringá-Pr

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    O vrus linfotrpico de clulas T humanas (HTLV) transmitido por transfuses, uso compartilhado de agulhas,aleitamento e contato sexual. A prevalncia varia de acordo com a regio geogrfi ca, grupo racial e populao estudada.Cerca de 1 a 4% dos indivduos infectados desenvolvem algum tipo de doena em decorrncia da infeco. reconhecidaa associao entre a infeco pelo HTLV-I e Leucemia de Clulas T do Adulto e Paraparesia Espstica Tropical (PET). Oobjetivo deste trabalho foi realizar uma avaliao da prevalncia de soropositividade para HTLV I/II na populao de doadoresde sangue do Hemocentro Regional de Maring-Pr. Foram analisados os registros laboratoriais de 28.194 doadores de sanguedo Hemocentro Regional de Maring, no perodo de abril de 2003 a maro de 2006, e observou-se que a soropositividadepara o HTLV-I/II pelo teste ELISA na populao geral de doadores (n=28.194) foi de 0,067% (n=19), das quais 52,63% eramdo sexo feminino e 47,36% do sexo masculino. Atravs deste, conclui-se que medidas efi cazes de sade pblica devem serdesenvolvidas para prevenir a disseminao dos vrus-T linfotrpicos humanos, pois no existem maneiras efetivas de secontrolar as doenas associadas ao vrus. O aconselhamento de indivduos soropositivos tambm deve ser observado, sendouma das principais formas de preveno

    POTENCIAL ANSIOLÍTICO DO GÊNERO Citrus: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

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    A alta prevalência de pessoas acometidas por algum distúrbio de ansiedade associada aos efeitos colaterais da farmacoterapia a longo prazo tem motivado a procura por novas terapias. Como terapia complementar e alternativa, óleos essenciais e infusos obtidos de folhas, cascas e flores de muitas espécies do gênero Citrus têm sido utilizadas pela população para minimizar distúrbios emocionais e tem sido recomendado no tratamento da ansiedade. O presente estudo buscou analisar a literatura publicada referente ao potencial ansiolítico do gênero Citrus, através de uma revisão integrativa nas bases de dados: MEDLINE, PubMed, SciELO e LILACS, no período de Janeiro a Abril de 2014, utilizando os descritores ansiedade e Citrus e selecionados 12 artigos que compuseram a amostra do estudo. Em todos os artigos selecionados foi demonstrado o potencial ansiolítico do gênero Citrus, o qual se atribui à atividade sinérgica ou isolada dos metabólitos presentes nestes extratos e/ou óleos essenciais estudados, que se assemelham. Diante dos resultados satisfatórios já realizados em humanos, observa-se a importância e a necessidade de maiores estudos e investimentos no sentido de tornar possível a utilização desses compostos de origem natural e de fácil acesso à população na terapêutica

    Uso da toxina botulínica tipo A no tratamento da espasticidade em crianças com paralisia cerebral: revisão sistemática

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    Há pouco mais de duas décadas, a toxina botulínica tipo A (TBA) vem sendo utilizada como parte do tratamento multimodal para a redução do tônus muscular em crianças com paralisia cerebral (PC) espástica. Objetivos: determinar a eficácia e segurança, avaliar as doses utilizadas em cada faixa etária e comparar os custos entre as TBA’s para tratamento da espasticidade em crianças portadoras de PC. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática de estudos publicados nos últimos 6 anos, de 2017 a abril de 2022, através das bases de dados do PubMed, SciELO, Science Direct, Google Acadêmico e Periódicos CAPES, de acordo com os seguintes critérios de inclusão: (1) termos de busca: toxina botulínica, espasticidade e paralisia cerebral; (2) idioma: português, inglês e espanhol; (3) desenho: ensaios clínicos randomizados e duplo-cego, revisões sistemáticas e metanálises; (4) população: crianças e adolescentes com PC espástica; (5) intervenção: TBA; (6) grupo controle com outro tratamento para PC ou sem intervenção; (7) desfecho: alteração na Escala de Ashworth Modificada, efeitos adversos e qualidade de vida. Resultados: foram incluídos 10 artigos nesta revisão, que apresentaram dose mínima terapêutica, o impacto de injeções únicas e repetidas, seleção de músculos e pontos a serem aplicados. Conclusão: a TBA proporcionou uma melhora significativa sobre a espasticidade e funcionalidade da criança com PC espástica, em um período de até 3 meses após sua aplicação. Pode ser considerada uma opção de tratamento segura e eficaz, e a análise econômica da saúde demonstra que essa intervenção possui excelente relação custo-benefício

    Reposição Hormonal: vantagens e desvantagens

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    A deficiência de estrogênio foi considerada por muitos uma condição fisiológica ,e não patológica, provavelmente porque a insuficiência ovariana é geneticamente programada. Entretanto com o aumento da expectativa de vida das mulheres, o impacto negativo da deficiência de estrogênio tornou-se mais significativo. Embora essa deficiência seja tratável, menos de 20% das mulheres pós menopáusicas recebem estrogênio. Embora a terapia de reposição hormonal (TRH) na menopausa não seja totalmente isenta de riscos,ela tem sido utilizada com o objetivo de aliviar sintomas e de agir preventivamente e assim reduzir o aparecimento de doenças, como as cardiovasculares e a osteoporose. A terapêutica hormonal tem passado os últimos anos por duvidas e incertezas, em conseqüência de diversas publicações relacionadas a seu uso, desta forma torna-se importante analisar as vantagens e desvantagens dessa terapia: analisar através de uma ampla revisão bibliográfica, as vantagens e desvantagens da terapia de reposição hormonal em mulheres climatérias, bem como avaliar se os possíveis riscos dessa terapia superam os benefícios proporcionados pela mesma. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica efetuada em bibliotecas e internet e os textos de livros e artigos científicos foram estudados e os conteúdos selecionados para a elaboração do trabalho.A terapia de reposição hormonal (TRH) é recomendada para alivio dos sintomas vasomotores, tratamento da atrofia vaginal e prevenção da osteoporose. Apesar das conhecidas vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Uma das principais causas da baixa aderência a TRH é o sangramento irregular, outras razões incluem mastalgia, náusea, cefaléia, ganho de peso e retenção hídrica, além do medo de câncer. A decisão de uma mulher em usar terapia de reposição hormonal é um processo complexo determinado pela recomendação de seu médico, pelo risco individual de doenças, pelas atitudes frente a menopausa e TRH, valores, sintomas menopausais e ao meio ao qual a mulher pertence
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