39 research outputs found

    Subarachnoid Blockade For Cesarean Section In A Patient With Ventriculoperitoneal Shunt. Case Report

    Get PDF
    SummaryBackground and objectivesPatients with ventriculoperitoneal shunt (VPS) represent an additional concern when neuroaxis block is indicated, especially in obstetrics. Currently, a consensus on the anesthetic technique of choice in those cases does not exist in the literature. The objective of this report was to describe the case of a cesarean section under subarachnoid blockade in a patient with VPS.Case reportThis is a 28 years old pregnant patient at term, in her second pregnancy, one prior delivery, a cesarean section seven years ago, no history of miscarriages, and pre-natal care without intercurrences, in labor for five hours. The patient evolved with acute fetal distress and an emergency cesarean section was indicated. She had had a VPS for five years due to intracranial hypertension (sic) of unknown etiology. Neurological exam was normal. She underwent subarachnoid block with 15 mg of 0.5% hyperbaric bupivacaine and 80 μg of morphine. The newborn had an Apgar of 8 (in the first minute) and 10 (in the 5th minute). The patient was discharged two days later in excellent clinical condition.ConclusionsThe anesthetic approach of obstetric patients with VPS is complex, and the risk and benefits of anesthetic techniques, as well as the circumstances that led to this indication, should be considered at the time of the indication. Successful of neuroaxis block in patients with neurological diseases has been reported. As for VPS, formal contraindication for neuroaxis block does not exist in the literature. Cases should be individualized. In the present report, due to an obstetric emergency and the neurologic condition of the patient, a decision to use neuroaxis blockade was made. The technique provided adequate management of the airways, good maternal- fetal condition, and postoperative analgesia. The evolution was favorable and the patient did not show any neurologic changes secondary to the technique used

    Prevenção da aspiração pulmonar do conteúdo gástrico

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da baixa incidência, a aspiração pulmonar do conteúdo gástrico pode ter conseqüências devastadoras para o indivíduo. A diminuição na função do esfíncter esofágico e dos reflexos protetores das vias aéreas causadas pela depressão da consciência, predispõe os pacientes a esta grave complicação. Neste artigo, foi realizada uma revisão dos aspectos fisiológicos associados ao refluxo gastroesofágico, bem como os métodos utilizados para preveni-lo. CONTEÚDO: São feitos comentários sobre os mecanismos envolvidos na aspiração do conteúdo gástrico, suas conseqüências e métodos de prevenção, incluindo recentes guias de jejum pré-operatório elaborados após revisão da literatura, o uso racional de drogas que atuam no pH e volume gástrico e, finalmente, o efeito de diferentes métodos de manutenção da via aérea na prevenção da aspiração pulmonar. CONCLUSÕES: A aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, apesar de pouco freqüente, exige cuidados especiais para sua prevenção. Guias de jejum pré-operatório elaborados recentemente sugerem períodos menores de jejum, principalmente para líquidos, permitindo mais conforto aos pacientes e menor risco de hipoglicemia e desidratação, sem aumentar a incidência de aspiração pulmonar perioperatória. O uso rotineiro de drogas que diminuem a acidez e volume gástrico parece estar indicado apenas para pacientes de risco. O melhor método de proteção da via aérea contra a aspiração continua sendo a intubação traqueal. Outros métodos de manutenção da via aérea vêm sendo adotados, mas a eficácia na prevenção da aspiração ainda é inferior, embora representem importante alternativa em casos de falha de intubação traqueal

    Controle da hipotermia acidental intra-operatória

    No full text
    Justificativa e objetivos: uma das complicações mais freqüentes na prática anestésica, a hipotermia acidental intra-operátoria, não tem merecido a necessária atenção. Muitos autores têm dado destaque aos equipamentos e às estratégias para profilaxia e tratamento da hipotermia intra-operatória. Este artigo faz uma revisão dos mecanismos envolvidos com a queda da temperatura corporal no intra-operatório, suas conseqüências, além dos diferentes métodos que têm sido sugeridos para sua prevenção e tratamento. Conteúdo: o artigo descreve a fisiopatologia, as possíveis complicações, a prevenção e o tratamento de hipotermia acidental intra-operatória. Conclusões: a hipotermia acidental intra-operatória ainda é freqüente em nosso meio. Medidas passivas, atualmente utilizadas para sua profilaxia, não tem sido suficientes para evitar tais complicações. Sistemas de proteção ativa (manta térmica com ar aquecido) que utilizam o princípio da transferência de calor por convecção têm apresentado maior eficiência e segurança na manutenção da temperatura corpórea durante procedimentos cirúrgicos de média e longa duração. A utilização de pré-aquecimento permite melhor controle da temperatura comparada ao aquecimento somente no momento da cirurgia

    Jejum pré-operatório

    No full text
    O propósito do jejum pré-operatório é permitir um tempo suficiente para o esvaziamento gástrico. Acredita-se que a restrição da ingestão de sólidos e líquidos por determinação período, limite a gravidade da pneumonite aspirativa causada pela aspiração do conteúdo gástrico. Baseada em revisões recentes da literatura, a recomendação de “nada por boca após meia noite” tem sido reavaliada, permitindo mais conforto e, principalmente para as crianças, menor risco de hipoglicemia e desidratação. Apesar da baixa incidência, a aspiração pulmonar do conteúdo gástrico pode ter conseqüências devastadoras no indivíduo. Medidas preventivas devem ser sempre adotadas. Guias de orientação para o jejum pré-operatório como o proposto pela American Society of Anesthesiologists Task Force on Properative Fasting têm recentemente sugerido períodos menores de jejum sem aumentar o risco de aspiração

    Ocorrência da agitação no despertar em crianças anestesiadas com isoflurano ou sevoflurano: influência do tratamento com a dexmedetomidina

    No full text
    A agitação ao despertar tem sido descrita como um fenômeno comum em crianças anestesiadas com agentes inalatórios. Apesar do sevoflurano e do desflurano serem os agentes mais comumente associados a essa complicação, ainda não está claro se a incidência da agitação é menor com o emprego do isoflurano. Diferentes agentes têm sido empregados para reduzir a probabilidade de ocorrência da agitação ao despertar. A dexmedetomidina, um agente α2-agonista altamente seletivo, parece reduzir a incidência dessa complicação após anestesia com sevoflurano ou desflurano. No entanto, ainda não se avaliou os efeitos da administração desse agente em crianças submetidas à anestesia com isoflurano. O presente estudo teve como objetivo testar a hipótese de que a incidência de agitação ao despertar é maior em crianças anestesiadas com o sevoflurano quando comparada àquela observada após a anestesia com o isoflurano, segundo a aplicação de uma escala validada e com confiabilidade comprovada (Pediatric Anesthesia Emergence Delirium - PAED) aplicada na sala de recuperação pósanestésica (SRPA). Também foi avaliada a hipótese de que a administração da dexmedetomidina antes do fim da anestesia reduz a incidência dessa complicação. Realizou-se ensaio clínico, comparativo, randomizado, duplo cego e controlado. Foram estudadas 140 crianças, com idade entre 2 e 12 anos, submetidas à amigdalectomia, associada ou não à adenoidectomia, sob anestesia geral. As crianças foram distribuídas, de forma aleatória, em quatro grupos de estudo de acordo com o anestésico inalatório empregado para a manutenção da anestesia e pela administração ou não da dexmedetomidina no final da cirurgia: Grupo S (n=35) – Sevoflurano e solução fisiológica; Grupo SD (n=35) – Sevoflurano e dexmedetomidina 0,5 μg.kg-1; Grupo I (n=35) Isovoflurano e solução fisiológica; Grupo ID (n=35)...Agitation at awakening has been described as a common phenomenon in children anesthetized with inhaled agents. Although sevoflurane and desflurane have been more frequently associated with this complication, the incidence of agitation is lower when isoflurane is employed. Different agents have been used to reduce the probability of agitation at awakening occurrence. Dexmedetomidine, a highly selective α2-agonist, seems to decrease the incidence of this complication after anesthesia with sevoflurane or desflurane. However, the effects of this agent on children anesthetized with isoflurane remain unassessed. The purpose of this study was to test the hypothesis that the incidence of agitation at postanesthesia awakening is higher in children anesthetized with sevoflurane than in those receiving isoflurane by using a validated and proven reliable scale (Pediatric Anesthesia Emergence Delirium - PAED) applied in the post-anesthesia recovery room (PARR). In addition, the hypothesis that dexmedetomidine administration, before the end of anesthesia, reduces the incidence of this complication was also tested. This comparative, randomized, double-blinded, controlled clinical trial included 140 children (aged between 2 and 12 years) undergoing tonsillectomy with or without adenoidectomy under general anesthesia. The children were randomly allocated into four groups, according to the inhaled anesthetic used for anesthesia maintenance and the use or not of dexmedetomidine by the end of surgery: Group S (n=35) – Sevoflurane and saline solution; Group SD (n=35) – Sevoflurane and dexmedetomidine 5 μg.kg-1; Group I (n=35) Isoflurane and saline; Group ID (n=35) – Isovoflurane and dexmedetomidine 5 μg.kg-1. Anesthesia was induced with 50% O2/ N2O and sevoflurane via a face mask. Propofol, alfentanil and neuromuscular blockade were used according to the anesthesiologist’s choice for tracheal... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Efeito do propofol associado à efedrina no tempo da latência do cisatracúrio

    No full text
    Justificativa e Objetivos: o início de ação dos agentes bloqueadores neuromusculares pode ser influenciado por fatores que incluem a distância do músculo ao coração, o fluxo sangüíneo muscular e o débito cardíaco. O propofol pode causar hipotensão arterial, principalmente quando associado a um opióide, o que diminuiria o fluxo sangüíneo muscular e, portanto tem sido citado como um fator responsável pelo aumento do tempo de latência dos bloqueadores neuromusculares. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da efedrina na prevenção dos efeitos hipotensores arteriais induzidos pela associação do propofol e do remifentanil, assim como os efeitos sobre o tempo de latência do cisatracúrio. Método: foram selecionados 60 pacientes com idade entre 18 e 52 anos, estado físico ASA I ou II, que seriam submetidos à cirurgia eletiva sob anestesia geral e divididos em 3 grupos, de modo aleatório. A distribuição dos pacientes foi realizada de acordo com a solução empregada durante a indução da anestesia como segue: G I (n=20) - Propofol 1 %; G II (n=20) - Propofol 1% + efedrina 0,5 mg.ml-1 e G III (n=20) - Propofol 1% + efedrina 1,0 mg.ml-1. Após a pré-oxigenação com O2 a 100% em máscara facial, foi administrado remifentanil em infusão contínua, por via venosa (0,5 mg.kg-1.min-1), por 90 segundos. Em seguida foi administrado o propofol 1% (associado ou não à efedrina), com velocidade de infusão igual a 180 ml.h-1, até a perda da resposta ao estímulo auditivo e dos reflexos palpebral e corneano e cisatracúrio na dose de 0,15 mg.kg-1 . Foram registrados os dados demográficos, os sinais vitais (PAS, PAM, PAD, FC e SpO2) e o tempo de latência do cisatracúrio pelo método da aceleromiogarfia (T1< 5% do controle). O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: os grupos foram homogêneos com relação aos dados demográficos. Houve diminuição...Justification and Objectives: the beginning of action of neuromuscular blocking agents may be influenced by factors including the distance from the muscle to the heart, muscle blood flow and cardiac output. Propofol may cause systemic hypotension, particularly when associated with an opioid, which would decrease muscle blood flow and, hence, it has been cited as a factor responsible for the increase in the onset time of neuromuscular blocking agents. This study aimed at evaluating the efficacy of ephedrine in the prevention of systemic hypotensive effects induced by the association of propofol and remifentanil as well as the effects on the onset time of cisatracurium. Method: sixty patients were selected. They were 18 to 52 years old, exhibited ASA physical status I or II and would be submitted to elective surgery under general anesthesia. The patients were randomly allocated into three groups. The distribution of patients was carried out according to the solution used during anesthesia induction, as follows: G I (n=20) - 1% propofol; G II (n=20) - 1% propofol + 0.5 mg.ml-1 ephedrine and G III (n=20) - 1% propofol + 1.0 mg.ml-1 ephedrine. Following pre-oxygenation with O2 at 100% by facial mask, remifentanil was administered by venous continuous infusion (0.5 mg.kg-1.min-1) for 90 seconds. Next, 1% propofol was administered (associated with ephedrine or not), at an infusion rate equal to 180 ml.h-1 until the response to auditory stimuli and palpebral and corneal reflexes could not be detected; a dose of 0.15 mg.kg-1 of cisatracurium was also administered. Demographic data, vital signs (SBP, MBP, DBP, HR and SpO2) and the onset time of cisatracurium were recorded by the acceleromiography method (T1< 5% of the control). The level of significance used was of 5%.Results: the groups were homogeneous as regards the demographic data. There was a statistically significant... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Compressão da cartilagem cricóide: aspectos atuais

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sellick descreveu a importância da pressão aplicada na cartilagem cricóide para a prevenção da regurgitação do conteúdo gástrico durante a indução da anestesia. Desde então a manobra tem sido universalmente aceita pelos anestesiologistas como um passo fundamental durante a indução com a técnica de seqüência rápida. O presente artigo teve como objetivo discutir as indicações, a técnica, as complicações e os motivos pelos quais alguns autores têm contestado a eficácia dessa técnica. CONTEÚDO: Foram revisadas as indicações, a técnica e as complicações da manobra de compressão da cartilagem cricóide. Também foram discutidos os aspectos que têm motivado alguns autores a abandonar a manobra de Sellick durante a indução anestésica com a técnica de seqüência rápida. CONCLUSÕES: A aplicação da manobra de compressão da cartilagem cricóide exige o conhecimento da anatomia da via aérea superior e da força correta a ser empregada. Estudos endoscópicos e radiológicos, assim como pacientes que apresentaram aspiração pulmonar a despeito da aplicação da manobra de Sellick, têm colocado em questão a utilidade da técnica. Além disso, quando mal empregada, pode causar deformidade dessa cartilagem, fechamento das cordas vocais e dificuldade de ventilação. Apesar do papel de destaque representado pela manobra de Sellick na prevenção da aspiração pulmonar, não há garantia de proteção das vias aéreas para todos os pacientes, sobretudo quando a técnica não é corretamente aplicada
    corecore