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    Evolução temporal do tabagismo em estudantes de medicina, 1986, 1991, 1996

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    OBJETIVO: Avaliar a tendência temporal do tabagismo em estudantes de medicina nos últimos dez anos. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com estudantes do primeiro ao quinto ano do curso de medicina, em 1996. A amostra foi de 449 alunos que responderam a questionário auto-aplicável. Fumante era aquele que fumava um ou mais cigarros por dia há pelo menos um mês; ex-fumantes foram aqueles que, no período da entrevista, não eram fumantes regulares, mas o haviam sido anteriormente. Pesquisa similar foi realizada em 1986 e 1991. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A prevalência de tabagismo foi de 11%, comparada com 14% em 1991 e 21% em 1986. Apesar da redução do tabagismo nas três séries estudadas, a queda percentual entre 1996 e 1991 foi menor do que aquela observada entre 1991 e 1986. Em 1996, a prevalência do vício de fumar aumentou conforme o ano cursado. Não houve diferenças significativas quanto ao sexo. A maioria dos alunos mostrou-se favorável à proibição do fumo em locais de ensino e assistência e afirmaram que o tema era pouco valorizado no currículo da faculdade

    Evolução temporal do tabagismo em estudantes de medicina, 1986, 1991, 1996

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    OBJETIVO: Avaliar a tendência temporal do tabagismo em estudantes de medicina nos últimos dez anos. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com estudantes do primeiro ao quinto ano do curso de medicina, em 1996. A amostra foi de 449 alunos que responderam a questionário auto-aplicável. Fumante era aquele que fumava um ou mais cigarros por dia há pelo menos um mês; ex-fumantes foram aqueles que, no período da entrevista, não eram fumantes regulares, mas o haviam sido anteriormente. Pesquisa similar foi realizada em 1986 e 1991. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A prevalência de tabagismo foi de 11%, comparada com 14% em 1991 e 21% em 1986. Apesar da redução do tabagismo nas três séries estudadas, a queda percentual entre 1996 e 1991 foi menor do que aquela observada entre 1991 e 1986. Em 1996, a prevalência do vício de fumar aumentou conforme o ano cursado. Não houve diferenças significativas quanto ao sexo. A maioria dos alunos mostrou-se favorável à proibição do fumo em locais de ensino e assistência e afirmaram que o tema era pouco valorizado no currículo da faculdade

    Controle epidemiológico da tuberculose na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: adesão ao tratamento

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    O objetivo deste estudo foi verificar fatores de risco para não-adesão ao tratamento para tuberculose nos pacientes inscritos no Programa de Controle da Tuberculose, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas. O estudo estendeu-se de julho de 1994 a dezembro de 1995. Uma coorte de pacientes com diagnóstico incidente de tuberculose, entre vinte e oitenta anos de idade, foi acompanhada no Centro de Saúde da cidade, onde são centralizados todos os pacientes com tuberculose. Cada paciente foi acompanhado desde o diagnóstico da doença até o término do tratamento, seis meses após. Um questionário padronizado e pré-codificado foi aplicado a todos os pacientes. Foi diagnosticado um total de 152 casos novos de tuberculose no ano em estudo; destes, aproximadamente 20% dos mesmos abandonaram o tratamento. Em relação aos fatores de risco estudados para não-adesão ao tratamento não se encontrou significância estatística para fatores sócio-econômicos, trabalho do chefe da família, idade, sexo, alcoolismo e presença de sintomas. O único fator de risco que esteve estatisticamente associado com não-adesão ao tratamento foi cor não branca. Isto provavelmente ocorreu pela falta de poder do estudo em razão do tamanho da amostra
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