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Biologia de Lutzomyia intermedia (Lutz & Neiva, 1912) e Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera, Psychodidae) em condições experimentais: II. Influência de fatores ambientais no comportamento das formas imaturas e adultas Biology of Lutzomyia intermedia (Lutz & Neiva, 1912) and Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera, Psychodidae) in experimental conditions: II. Influence of environmental factors in the behavior of immature stages and adults
Com o objetivo de ampliar os conheciemntos sobre a biologia de Lutzomyia intermedia e Lutzomya longipalpis, mantidos em colônias autônomas no laboratório, apresentamos dados referentes a alterações em seu comportamento determinadas por influência de fatores ambientais. L. longipalpis foi mais fácil de criar, mais produtiva e mais resitente ás variações das condições ambientais; suga a qualquer hora do dia, enquanto que L. intermedia prefere fazê-lo ao crepúsculo e à noite, quando também ocorrem masi freqüentemente as desovas e as ecdises dos adultos das duas espécies. As fases imaturas de ambas as espécies resistem à imersão na água por até 1 hora e a baixa temperatura de 5ºC por até 6 horas.<br>Proceeding on our studies on the biology of Lutzomyia intermedia and Lutzomyia longipalpis in closed colonies in the laboratory, we here present our observations on changes in their behavior caused by environmental conditions. L. longipaldis was easier to breed, more productive and more resistant to environmental changes; it feeds at any time of the day or night, while L. intermedia prefers to do it at sunset and at night, the preferencial time for oviposition and ecdysis of adults of both species. The immature stages of both species resisted to immersion in water for up to 1 hour and low temperature (5ºC) for 1 to 6 hours
Infecção natural de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912, em área endêmica de leishmaniose tegumentar no Estado do Rio de Janeiro
Num foco de leishmaniose tegumentar, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, foi encontrado um exemplar de Lutzomyia intermedia naturalmente infectado com Leishmania braziliensis.In a focus of cutaneous leishmaniasis in Jacarepaguá, Rio de janeiro, one specimen of Lutzomyia intermedia was found naturaly infected with Leishmania braziliensis
Toxicidade de espécies de Bacillus a larvas de Lutzomyia longipalpis (L. & N.) (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae)
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Previous issue date: 2000Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Ciências Biológicas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Biologia Animal. Viçosa, MG, Brasil.Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Biologia Animal. Viçosa, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Entomologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Informática. Viçosa, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Bacteriologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Foi feito um estudo comparativo da susceptibilidade de larvas de
terceiro estádio de Lutzomyia longipalpis (L. & N.) (Diptera: Psychodidae:
Phlebotominae), vetor da leishmaniose visceral americana, a duas estirpes de
Bacillus thuringiensis sorovar israelensis e uma de Bacillus sphaericus, todas
patogênicas a dípteros Culicidae, além de uma de B. thuringiensis sorovar
morrisoni, patogênica a larvas de Anticarsia gemmatalis (Hübner) (Lepidoptera:
Noctuidae). Larvas de L. longipalpis mostraram-se susceptíveis às duas
amostras de B. thuringiensis sorovar israelensis, mas com baixa e nenhuma
susceptibilidade às estirpes de B. sphaericus e de B. thuringiensis sorovar
morrisoni, respectivamente.A study was conducted to compare the susceptibility of third
instar larvae of Lutzomyia longipalpis (L. & N.) (Diptera: Psychodidae:
Phlebotominae), the vector of the American visceral leishmaniasis to two strains
of Bacillus thuringiensis serovar israelensis, one strain of Bacillus sphaericus
(all pathogenic to Diptera Culicidae) and a strain of B. thuringiensis ser. morrisoni
(pathogenic to larvae of Anticarsia gemmatalis (Hübner) (Lepidoptera:
Noctuidae)). Larvae of L. longipalpis showed similar susceptibility to the two
strains of B. thruringiensis ser. israelensis, while B. sphaericus and B.
thuringiensis ser. morrisoni showed low and no larvicidal effect to this vector,
respectively
Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
Objetivando ampliar o conhecimento da biologia de flebótomos em cativeiro, que propicie condições para mantê-los regularmente, estabelecemos colônias autônomas de Lutzomyia intermedia e Lutzomyia longipalpis, apresentando aqui dados referentes às observações sobre a alimentaçãodas larvas e adultos. A ração comercializada para peixes é bem aceita pelas larvas das duas espécies, em todos os estádios; é de fácil aquisição e de baixo custo, não favorecendo a proliferação de fungos. As larvas de L. intermedia e de L. longipalpis, em todos os estádios, aceitam rações alimentares de origem vegetal e de origem mista; porém as de 1º e 2º estádios de L. intermedia têm certa preferência pela ração de base vegetal, enquanto que as de 3º e 4º estádios de L. longipalpis ainda que discretamente, preferem ração de origem mista. A prévia alimentação com solução açucarada não é fator indispensável ao hematofagismo nas duas espécies. Ambas se alimentam bem em homem, cão, pinto ou hamster, mas a fonte de alimento sanguíneo mais adequada é o hamster, analisando-se aceitação da isca, desova, duração do ciclo e produtividade a partir do número de ovos postos. As fêmeas de L. longipalpis mostraram maior resistência ao jejum de sangue que as l. intermedia, embora ambas possam resistir, em mais de 70% até o 7º dia, apenas com alimentação de solução açucarada.<br>To improve our knowledge on the breeding and behaviour of sandflies in captivity, we established closed colonies of Lutzomyia intermedia and Lutzomyia longipalpis. Data are here presented on the feeding preferences of larvae and adults and their influence on the development and survival of each species. Fish food is accepted by the larvae of both species; it is easily available, unexpensive and does not encourage the growth of fungi. The larvae of both species, in all stages accepted food of vegetal and mixed origin, but the 1st and 2nd stage larvae of L. intermedia preferred vegetal food, while the 3rd and 4th stage larvae of l. longipalpis showed a discreet preference for mixed food. Previous feeding on sugar was not necessary to induce a blood meal. Both species can feed on man, dog, hamster and bird, but better development was obtained when the females was fed on hamster. The female of L. longipalpis were more resistant to the absence of blood meal than those of L.intermedia, although 70% of both were able to survive on a sugar meal up to seven days