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    INVESTIGAÇÃO DE DIFERENTES MECANISMOS DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DAS CASCAS DOS FRUTOS DE Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg.

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    Introdução e objetivos: A jabuticaba, Myrciaria cauliflora, é um fruto pertencente à família Myrtaceae, bastante difundida no Brasil. No seu processo de industrialização, as cascas e sementes geralmente são desprezadas, representando uma perda de aproximadamente 50% do fruto. Todavia, este é um percentual significativo para ser desperdiçado. Assim, objetiva-se avaliar o comportamento antioxidante das cascas dos frutos de jabuticaba, resultantes de resíduos da fabricação de fermentado, a fim de determinar os mecanismos pela qual essa atividade ocorre, para um melhor aproveitamento futuro dessa fração. Metodologia: As cascas de jabuticaba foram secas e trituradas. Para caracterização do material vegetal pulverizado, realizou-se determinação da umidade residual, granulometria e teor de fenóis totais. Na avaliação do comportamento antioxidante, empregou-se quatro técnicas: Os métodos baseados na captura dos radicais DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil) e ABTS (2,2´-azinobis-3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico); o método de redução do ferro (FRAP); e o sistema β-caroteno/ácido linoleico. Resultados e discussões: As cascas da jabuticaba demonstraram elevada capacidade antioxidante, tanto nos testes de captura de radicais livres, quanto na proteção contra oxidação lipídica. Evidenciou-se que 2,17 mg/ml de amostra são necessários para reduzir em 50% a concentração inicial do radical DPPH. Constatou-se que 1 g da casca apresenta o potencial antioxidante de 259,76 μM de trolox e a capacidade de redução de 661,38 μM de sulfato ferroso. Além disso, os resíduos de jabuticaba foram capazes de inibir a oxidação do β-caroteno em valores próximos a 40%, quando comparados ao controle. O método por FRAP foi o que as cascas apresentaram o maior potencial, quando comparado aos outros métodos. Conclusões: Verifica-se aqui uma interessante forma de obtenção de antioxidantes naturais em fontes residuais da agroindústria a ser explorada. Agradecimentos: Ao CNPq pelo suporte financeiro concedido

    Atividade hepatoprotetora do extrato hidroalcoólico do resíduo agroindustrial de jabuticaba (Myrciaria cauliflora O. Berg), e do extrato etanólico das folhas de fruta-pão (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg), em camundongos.

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    Introdução e objetivos: A doença hepática gordurosa não alcoólica é a hepatopatia mais comum e emergente nos países ocidentais, agravando-se pela produção de radicais livres1. As espécies vegetais Myrciaria cauliflora (cascas dos frutos) e Artocarpus altilis (frutos e folhas) ricas em compostos fenólicos possuem um potencial antioxidante2-3. Estudou-se o efeito hepatoprotetor dos extratos hidroalcólico e etanólico do resíduo agroindustrial de M. cauliflora (EHJB) e folhas de A. altilis (EEFP), respectivamente, em modelo experimental de hepatotoxicidade por tetracloreto de carbono (CCl4) 4. Metodologia: Utilizaram-se camundongos Swiss, machos, 8 grupos (n=5), sendo I: Não tratado; II: Azeite, i.p.; III: Propilenoglicol 50%, p.o.; IV: CCl4 0,3% em azeite, i.p.; V: Silimarina 200 mg/kg, p.o.; VI e VII: EHJB 250 e 500 mg/kg p.o., respectivamente; VIII: EEFP: 250 mg/kg, p.o. (doses: 10 mL/kg). Exceto os grupos I e II, todos receberam CCl4 0,3% em azeite, no 7º dia de tratamento. Avaliou-se a produção de malondialdeído (MDA) e atividade AST, ALT, CAT, GPx e GR. Resultados e discussões: Na análise de MDA no fígado, o grupo IV apresentou concentrações maiores que todos os grupos (p<0,0001), evidenciando a intoxicação dos animais, assim como a proteção, contra os radicais livres, pelos grupos tratados com os extratos. A relação AST/ALT evidenciou a lesão provocada pelo CCl4 em relação aos grupos controles. Não houve diferença significativa para os testes de CAT e GPx. Para a atividade da GR observou-se uma diferença significativa entre os grupos V e VII (p<0,05) em relação ao grupo IV. Conclusões: Os testes realizados comprovaram a atividade antioxidante, e hepatoprotetora, in vivo, do EHJB e EEFP

    In vivo assessment of cyto/genotoxic, antigenotoxic and antifungal potential of Costus spiralis (Jacq.) Roscoe leaves and stems

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    ABSTRACT Costus spiralis is a Brazilian native plant used in popular medicine, but the safety of this therapeutic use needs investigation. So, the aim of this study was to evaluate the cytogenotoxic and antigenotoxic effects of C. spiralis leaves or stems aqueous extracts on Allium cepa root cells. Moreover, a phytochemical screening and an antioxidant and antifungal activities evaluation were performed. C. spiralis aqueous extracts presented cytotoxicity, but no mutagenicity was observed. When the antigenotoxicity was evaluated, C. spiralis leaves aqueous extract presented preventive and modulatory effects on A. cepa root cells, reducing the sodium azide cytogenotoxic effects. In contrast, C. spiralis stems aqueous extract enhanced the sodium azide cytogenotoxicity in some conditions. The phytochemical screening revealed the presence of phenolic compounds in C. spiralis. When total phenolic content was determined, the leaves presented 73% more phenolic content than stems. Corroborating this data, C. spiralis leaves antioxidant potential was 30% higher than C. spiralis stems. However, these extracts did not present antifungal activity against Candida spp. In conclusion, empirical utilization of C. spiralis aqueous extracts should be avoided. Moreover, the cytotoxic effect of C. spiralis leaves and stems can play an important role in anticancer therapy and must be deeply studied
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