Atividade hepatoprotetora do extrato hidroalcoólico do resíduo agroindustrial de jabuticaba (Myrciaria cauliflora O. Berg), e do extrato etanólico das folhas de fruta-pão (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg), em camundongos.

Abstract

Introdução e objetivos: A doença hepática gordurosa não alcoólica é a hepatopatia mais comum e emergente nos países ocidentais, agravando-se pela produção de radicais livres1. As espécies vegetais Myrciaria cauliflora (cascas dos frutos) e Artocarpus altilis (frutos e folhas) ricas em compostos fenólicos possuem um potencial antioxidante2-3. Estudou-se o efeito hepatoprotetor dos extratos hidroalcólico e etanólico do resíduo agroindustrial de M. cauliflora (EHJB) e folhas de A. altilis (EEFP), respectivamente, em modelo experimental de hepatotoxicidade por tetracloreto de carbono (CCl4) 4. Metodologia: Utilizaram-se camundongos Swiss, machos, 8 grupos (n=5), sendo I: Não tratado; II: Azeite, i.p.; III: Propilenoglicol 50%, p.o.; IV: CCl4 0,3% em azeite, i.p.; V: Silimarina 200 mg/kg, p.o.; VI e VII: EHJB 250 e 500 mg/kg p.o., respectivamente; VIII: EEFP: 250 mg/kg, p.o. (doses: 10 mL/kg). Exceto os grupos I e II, todos receberam CCl4 0,3% em azeite, no 7º dia de tratamento. Avaliou-se a produção de malondialdeído (MDA) e atividade AST, ALT, CAT, GPx e GR. Resultados e discussões: Na análise de MDA no fígado, o grupo IV apresentou concentrações maiores que todos os grupos (p<0,0001), evidenciando a intoxicação dos animais, assim como a proteção, contra os radicais livres, pelos grupos tratados com os extratos. A relação AST/ALT evidenciou a lesão provocada pelo CCl4 em relação aos grupos controles. Não houve diferença significativa para os testes de CAT e GPx. Para a atividade da GR observou-se uma diferença significativa entre os grupos V e VII (p<0,05) em relação ao grupo IV. Conclusões: Os testes realizados comprovaram a atividade antioxidante, e hepatoprotetora, in vivo, do EHJB e EEFP

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