Percepção e cuidados da equipe multiprofissional ao paciente em morte encefálica: revisão de literatura

A morte encefálica é caracterizada como toda perda irreversível e completa das funções encefálicas, de causas multifatoriais, principalmente atreladas a traumatismo cranioencefálico, hemorragias subaracnóideas, lesão difusa do cérebro após parada cardiorrespiratória revertida, hemorragia cerebral espontânea maciça. Analisar através da literatura as percepções e os cuidados prestados pela equipe multiprofissional acerca do paciente em morte encefálica. A elaboração deste estudo decorreu através de revisão de literatura disponíveis nas bases de dados Redib, SciElo e PubMed entre os anos de 2018 e 2023. Foram selecionados 07 estudos para compor a revisão, os quais apontam que a identificação precoce e a manutenção rápida do potencial doador têm um impacto substancial na qualidade dos órgãos que podem ser disponibilizados. A assistência ao potencial doador deve ser equivalente à oferecida aos pacientes em estado crítico, com a continuidade dos cuidados necessários. É essencial que o paciente seja submetido a monitorização eletrocardiográfica para detectar a presença de arritmias e permitir uma intervenção possível o mais cedo possível. Essa revisão aponta a necessidade de investir em educação permanente e continuada em unidades de referências para profissionais que atuam no diagnóstico e manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos  com o objetivo de evitar despesas desnecessárias, reduzir o estresse no ambiente de trabalho, minimizar o sofrimento das famílias e, ao mesmo tempo, aumentar a disponibilidade de órgãos e tecidos para transplantes, trazendo benefícios para toda a sociedade