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    SITUAÇÃO DE SAÚDE DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE EM UM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS

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    O aumento do número de pessoas em privação da liberdade é uma realidade cada vez mais evidente no Brasil, especialmente em relação às mulheres. Com isso, há um grande desafio em garantir o direito a saúde para esta população. Objetivou-se identificar o perfil sociodemográfico e as condições de saúde da população feminina privada de liberdade em uma instituição prisional. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizada com 24 mulheres privadas de liberdade em um presídio de Três Corações, Minas Gerais. Foram utilizados questionários estruturados contemplando-se dados referentes às condições sociodemográficas e de saúde. Além disso, procedeu-se o exame clínico-ginecológico nas mulheres, com realização do exame preventivo e testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Em geral, as mulheres privadas de liberdade eram jovens, casadas, mães, de baixa renda e baixa escolaridade. Em relação às condições de saúde, todas as mulheres apresentavam-se normais ao exame preventivo. Para a maioria das mulheres os resultados para os testes rápidos de ISTs também foram normais. Entretanto, detectou-se a ocorrência de hepatite C (n = 2) e sífilis (n = 8). Nenhuma das mulheres realizava o autoexame da mama. O uso de métodos contraceptivos era frequente, porém, de forma irregular Constatou-se também um alto índice de uso indevido de medicamentos (clonazepam). Pode-se concluir que a maioria das mulheres privadas de liberdade apresenta-se em boas condições de saúde. Entretanto, há pouca informação e assistência básica a saúde a esta população, visto a ausência de conhecimento sobre o autoexame de mama, baixo índice de uso de métodos contraceptivos e uso indevido de medicamentos.  Palavras-chave: Enfermagem. Perfil sociodemográfico. Prisão. Saúde da mulher
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