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    Hidrometra e mucometra em caprinos diagnosticados por ultra-som e tratados com PGF2-alfa

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    Neste trabalho teve-se o objetivo de relatar a incidência  e o tratamento da hidrometra e da mucometra em cabras submetidas a exames ultra-sonográfico para diagnosticar precocemente a gestação. Os exames foram realizados nas fêmeas com histórico de permanência junto a reprodutores e de terem sido separadas há, no mínimo, 30 dias. As que não foram diagnosticadas como gestantes e  que apresentaram acúmulo de muco ou líquido no útero foram novamente examinadas após 15 dias para confirmação da condição patológica. As fêmeas portadoras dessas alterações uterinas receberam 0,5 mg de PGF2α. As 146 fêmeas tratadas manifestaram estro, sendo 3 (75,0%) Saanen, 2 (66,0%) Alpina Americana, 1 (100%) Anglo-Nubiana, 3 (100%) Boer e 1 (100%) Moxotó após a primeira administração e 1 (25,0%) Saanen e 1 (34%) Alpina Americanae 1 (25%) Boer depois da segunda. As fêmeas tratadas foram ultra-sonograficamente examinadas entre o 30º e o 35º dia da cobertura e 13 (100%) foram diagnosticadas como gestantes. Os resultados não apontaram diferença (P  ≥ 0,05) na incidência de hidrometra e mucometra entre os rebanhos monitorados. Os resultados permitem concluir que a ultra-sonografia é uma importante ferramenta tanto para diagnosticar precocemente a gestação quanto para detectar alterações uterinas, bem como que a PGF2α é eficiente no tratamento de hidrometra e mucometra.&nbsp

    Eficiência no diagnóstico de prenhez em ovinos pela ultrassonografia transretal e transvaginal

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    Este trabalho foi realizado objetivando-se verificar a viabilidade do diagnóstico de prenhez em ovinos da raça Santa Inês (n = 145) pela via transretal, com transdutor  linear (6,0 e 8,0 MHz), comparando sua eficiência com a do exame realizado pela via transvaginal, com transdutor micro-convexo (5,0 e 7,5 MHz). Os exames ultrassonográficos, procedidos sempre pelo mesmo operador e com a fêmea contida em posição de estação, foram realizados em períodos pré-determinados da prenhez. No Grupo I, as fêmeas  (n = 30) encontravam-se entre o 15o e o 29o dia de prenhez, no Grupo II (n = 28) entre o 30o e o 59o dia, no GIII (n = 35) entre o 60o e o 89o dia, no GIV (n = 32) entre o 90o e o 139o e o GV (n = 20) foi formado por fêmeas vazias. O tempo médio, em segundos, dispensado para a realização do diagnóstico de gestação, respectivamente, pelas vias transretal e transvaginal, foi de 9,02 ± 5,47 e 11,73 ± 6,94 no GI, 13,89 ± 16,20 e 11,36 ± 11,98 no GII, 56,07 ± 40,61 e 128,32 ± 64,36 no GIII, 5,33 ± 3,35 e 2,66 ± 1,82 no GIV e 14,26 ± 17,21 e 20,35 ± 17,71 no GV. Foi registrado que o exame transretal foi mais rápido no GI, no GIII e no GV, mais lento no GIV e igual no GII. Os resultados permitem concluir que o diagnóstico de prenhez em ovelhas pela ultrassonografia pode tanto ser realizado pela via transvaginal quanto transretal, cabendo ao operador decidir qual a melhor via para visualizar a fase gestacional desejada.&nbsp

    Utilização da ultra-sonografia para diagnosticar alterações uterinas em cabras, gestação, perdas embrionária-fetal e sexo fetal em ovelhas

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    Foram conduzidos quatro experimentos para avaliar a eficiência da ultra-sonografia na detecção precoce de alterações uterinas em caprinos, gestação e constatação do sexo fetal de ovinos. No primeiro estudo determinou-se a incidência de hidrometra e mucometra em fêmeas das raças Saanen, Alpina Americana, Boer e Anglo-Nubiana submetidas a exame ultra-sonográfico para diagnosticar precocemente a gestação, utilizando-se transdutores linear (6,0 e 8,0 MHz) e micro-convexo (5,0 e 7,5 MHz). As fêmeas com útero contendo líquido ou muco foram novamente examinadas 15 dias depois e, confirmando-se o estado patológico, receberam 0,5 mg de PGF2∝, dose que foi repetida 11 dias após naquelas que não mostraram estro. Das 143 fêmeas examinadas, 63 (41,9%)  estavam prenhes, 67 (51,6%) não prenhe, 11 (6,4%) com hidrometra e 2 (1,6%) com mucometra, correspondendo a uma incidência de 11% dessas patologias, e das 13 fêmeas tratadas 100% apresentaram-se gestantes. Conclui-se que a ultra-sonografia é uma importante ferramenta para detectar alterações uterinas e que a PGF2∝ é eficiente no tratamento da hidrometra e mucometra. No segundo estudo testou-se a viabilidade dos transdutores linear (6,0 e 8,0 MHz) e micro-convexo (5,0 e 7,5 MHz) no diagnóstico de gestação em ovelhas Santa Inês (n = 145), respectivamente pelas vias transretal e transvaginal. No Grupo I, as fêmeas (n = 30) encontravam-se entre o 15º e o 29º dia de gestação, no Grupo II (n = 28) entre o 30º e o 59º dia, no GIII (n = 35) entre o 60º e o 89º dia, no GIV (n = 32) entre o 90º e o 139º e o GV (n = 20) foi formado por fêmeas vazias. O tempo médio, em segundos, para a realização do  diagnóstico de gestação, respectivamente, pelas vias transretal e transvaginal foi de 9,02±5,57 e 11,74±7,06 no GI, 13,90±16,49 e 11,37±12,19 no GII, 56,07±41,21 e 128,33±66,23 no GIII, 5,37±3,40 e 2,69±1,90 no GIV e 14,27±17,60 e 20,35±18,17 no GV. O exame transretal foi mais rápido (P < 0,05) no GI, no GIII e no GV, mais lento no GIV e igual (P > 0,05) no GII. Conclui-se que o diagnóstico de gestação em ovelhas pode ser realizado por ambas as vias considerando a acessibilidade,  todavia, é sugerida a via transretal quando é considera a rapidez do exame. No terceiro estudo teve-se o objetivo de avaliar ultra-sonograficamente o desenvolvimento embrionário-fetal de ovinos da raça Santa Inês, com o intuito de identificar a data da primeira visualização dos principais parâmetros da gestação. As avaliações ultra-sonográficas foram realizadas com transdutor linear de dupla freqüência (6,0 e 8,0 MHz) por via transretal, utilizando-se 60 ovelhas gestantes entre o 15° e o 45° dia de gestação. A identificação mais precoce e mais tardia dos parâmetros avaliados ocorreu entre o 15º e o 19º (16,7±1,3) dia de gestação para líquido intra-uterino, entre o 16º e o 22º (18,6 ± 1,4) dia para vesícula embrionária, entre o 18° e o 26º (22,8±1,9) dia para embrião, entre o 20º e o 29º (25,1±2,0) dia para placentônios, entre o 24º e o 29º (25,9±1,4) dia para batimento cardíaco, entre o 24º e o 32º (27,4 ± 1,8) dia para membrana amniótica, entre o 30º e o 37º dia (33,4±2,2) para diferenciação entre cabeça e tronco, entre o 30º e o 38º (34,2±2,0) dia para movimentos do feto, entre o 32º e o 39º (35,1±1,5) dia para cordão umbilical, entre o 34º e o 39º (36,7±1,5) dia para botão dos membros anteriores e posteriores e entre o 39º e o 43º (40,9±1,2) dia para globo ocular. Os resultados permitem concluir que é possível  identificar os primeiros sinais de gestação já no 15º dia, todavia, é prudente que o diagnóstico de gestação somente seja emitido a partir do 24º dia, quando é possível visualizar o embrião e seus batimentos cardíacos. No quarto estudo objetivou-se monitorar, ultra-sonograficamente por via transretal, a fase inicial da gestação para determinar as perdas embrionária e fetal e identificar o sexo dos conceptos de ovelhas Santa Inês. As fêmeas (n = 132) foram examinadas no 30º  dia após a cobertura para diagnosticar a gestação, no 35º para confirmar a gestação e observar a viabilidade ou a perda embrionária e no 40º, 50º e 60º dias para avaliar perdas e identificar o sexo dos fetos, utilizando-se um transdutor linear (6,0 e 8,0 MHz) por via transretal. O sexo foi identificado através da localização do tubérculo genital ou da visualização da genitália externa. Dos 160 conceptos monitorados foram registradas 10,0% (16/160) de perdas, sendo 5,6% (9/160) durante a fase embrionária e 4,4% (7/160) na fase fetal, não havendo diferença (P > 0,05) entre ambas as fases. Nas gestações  simples, a perda de conceptos, 3,9% (3/76), foi menor (P < 0,05) do que nas múltiplas, 15,5% (13/84). A acurácia da sexagem fetal no 40º dia da gestação foi inferior (P < 0,05) à do 60º dia, não havendo diferença (P > 0,05) entre o 40º e o 50º dia, bem como entre o 50º e o 60º dia. Conclui-se que a ultra-sonografia é eficaz para diagnosticar precocemente a gestação, monitorar as perdas embrionária e fetal e identificar o sexo de fetos da raça Santa Inês a partir do 50º dia de gestação. &nbsp
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