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    Tracionamento cirúrgico de dente incluso

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    A presença de dentes inclusos ou impactados é uma anomalia de desenvolvimento que – muitas vezes – se torna um desafio clínico ao cirurgião dentista. Tal quadro está relacionado a elementos em posição não habitual ou que, por algum motivo, estejam impedidos de erupcionar normalmente na arcada dentária. Tendo isso em vista, é objetivo relatar caso de paciente de 16 anos de idade, sexo masculino, que procurou a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com encaminhamento de cirurgião dentista para tracionamento do dente 23. Ao exame clínico intrabucal, o referido dente se encontrava ausente, sendo o mesmo visualizado em exame de radiografia panorâmica. Desse modo, optou-se pela técnica de tracionamento cirúrgico com colagem de botão ortodôntico no dente 23. Uma hora antes do procedimento cirúrgico foi administrado ao paciente por via oral, 08 mg de dexametasona. Após anestesia local, foi confeccionado retalho biangular baixo para exposição da coroa do elemento e posterior colagem do botão. Feito isso, seguiu-se com irrigação copiosa da loja cirúrgica e síntese da ferida operatória com nylon 5-0. O paciente foi orientado dos cuidados pós-operatórios e foi prescrito antiinflamatório e analgésico, associados a bochecho com clorexidina 0,12%. Pode-se concluir que o procedimento foi um sucesso, sem intercorrências e no pós-operatório de 07 dias, o paciente evoluiu satisfatoriamente.   Palavras-chave: Cirurgia. Dente canino. Dente não-erupcionado.&nbsp

    Manejo odontológico de lesão traumática em pacientes hospitalizados

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    A Odontologia Hospitalar destina-se a abordar alterações bucais em pacientes que se encontram hospitalizados. Os cirurgiões-dentistas presentes neste ambiente realizam procedimentos de todos os tipos de complexidade, compõem a equipe multidisciplinar que o assiste por meio de atividades curativas, de prevenção e educação, promovendo a consequente melhoria do quadro clínico geral do assistido. Esses pacientes podem apresentar alterações nos mecanismos cerebrais que levam a mudanças no reflexo mastigatório, que estimulam hiperatividade muscular, bruxismo secundário e turismo, que por consequência ocasionam lesões na mucosa bucal, lábios e língua. Tais lesões em sua maior parte acarretam deformações, desnutrição e quando existe sangramento importante, hipovolemia. Sendo necessário aumentar a analgesia, e antibioticoterapia. Com isso, o objetivo deste trabalho é relatar situações de pacientes com patologias neurológicas, que apresentam lesão bucal traumática decorrente de trismo e/ou mordedura bucais constantes, além de apresentar diversos dispositivos intrabucais utilizados para tratamento e/ou prevenção de tais lesões e assim facilitar o trabalho do clínico em âmbito hospitalar.   Palavras-chave: Automutilação.  Placas oclusais.  Saúde bucal.  Terapêutica. &nbsp

    Transformação do revestimento epitelial de cisto odontogênico em carcinoma de células escamosas: processo de diagnóstico

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    Os cistos odontogênicos (COs) se originam dos remanescentes da lâmina dentária ou órgão do esmalte e são subclassificados em cistos de desenvolvimento ou inflamatórios [1]. A incidência de alterações malignas dos COs tem sido descrita na literatura com uma variação de 0,13% a 3% [2,3]. Os carcinomas de células escamosas (CEC) originados a partir do limitante epitelial de cistos odontogênicos passaram a ser classificadas em 2017 pela OMS, como carcinomas primários de células escamosas intraósseas (PIOSCC) [4]. Paciente do sexo feminino, negra, 23 anos, apresentou histórico de infecção odontogênica. Ao exame observou-se edema e eritema gengival na região do dente 48, com aumento volumétrico, dor, trismo e dispneia noturna. A radiografia panorâmica revelou extensa lesão de cárie no dente 48 e lesão radiolúcida de aproximadamente 2 cm entre os dentes 47 e 48 com afastamento de raízes. A reabsorção da tábua óssea lingual foi constatada no exame tomográfico. Procedeu-se com a exodontia do dente 48 e curetagem da lesão. O exame microscópico revelou fragmento de cisto odontogênico cujo limitante epitelial, invadia superficialmente o tecido conjuntivo da cápsula. As células apresentavam, individualmente, aumento da relação núcleo/citoplasma, núcleos pleomórficos, hipercromáticos e inversão de polaridade. O diagnóstico foi de CEC microinvasivo originado do revestimento de cisto odontogênico. Essa malignidade chama atenção para a importância de não negligenciarmos o minucioso exame microscópico do revestimento epitelial dos cistos odontogênicos.   Palavras-chave: Cistos odontogênicos. Carcinoma de célula escamosa. Alterações malignas.&nbsp

    Condiloplastia bilateral em paciente pediátrico – relato de caso

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    A articulação temporomandibular (ATM), é composta pela cabeça da mandíbula, pelo osso temporal, e pelo disco articular que se interpõe entre essas estruturas ósseas. Tanto o trauma, infecções, fraturas condilares não tratadas ou tratadas de forma inadequada são fatores possíveis à anquilose da ATM que pode ser definida como a fusão da cabeça da mandíbula à cavidade glenóide, reduzindo ou restringindo os movimentos articulares, ocasionando interferências estéticas, funcionais e nutricionais a esses pacientes. A artrite séptica é definida como invasão bacteriana do espaço articular, com consequente inflamação. O paciente deste relato, 06 anos de idade, compareceu ao ambulatório do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CTBMF) de uma unidade hospitalar com histórico de infecção urinária no primeiro ano de vida, evoluindo para artrite séptica e apresentando posteriormente uma má formação da articulação direita do quadril e anquilose das articulações temporomandibulares. O paciente foi submetido a procedimento cirúrgico de condiloplastia bilateral, sob anestesia geral realizada pela equipe de anestesia de via aérea difícil, para aumentar o diâmetro de abertura bucal, oferecendo uma possibilidade de tratamento odontológico para adequação do meio bucal, posterior intervenção cirúrgica no quadril pela equipe de Ortopedia e nova intervenção cirúrgica pela equipe CTBMF para correção de deformidade dentofacial com instalação de distrator osteogênico. O paciente apresenta melhora em abertura bucal e segue em acompanhamentos periódicos.   Palavras-chave: Articulação temporomandibular.  Artrite séptica. Anquilose. &nbsp

    Tratamento cirúrgico de fratura bilateral de mandíbula

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    A mandíbula é o único osso móvel da face e participa de funções básicas como mastigação, fonação e deglutição, além de participar da manutenção da oclusão dentária ocupando juntamente com a maxila a maior porção óssea do esqueleto facial sendo frequentemente atingida por traumas podendo resultar em fraturas, em acidentes de trânsito, agressões, quedas ou acidentes esportivos. Assim, é objetivo apresentar paciente do sexo masculino, 35 anos, vítima de acidente automobilístico, apresentando-se ao Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian com assimetria facial, limitação de abertura bucal e dos movimentos mandibulares, alteração oclusal, relato de dor acentuada em mandíbula e drenagem de exsudato purulento em ângulo mandibular direito. Aos exames de imagem foram constatadas fraturas na região de ângulo mandibular direito e corpo mandibular contralateral. Em virtude da presença de infecção, fez inicialmente a drenagem e instalação de dreno de Pen rose seguida de instalação de barra de Erich para alinhamento da oclusão e conforto ao paciente. Após melhora, foi realizado o procedimento de redução e fixação das fraturas sob anestesia geral com a colocação de duas placas em cada fratura combinando acessos intra e extrabucais. No pós-operatório, manutenção da oclusão e ausência de sintomatologia dolorosa. O tratamento configurou como um desafio ao cirurgião buco-maxilofacial em virtude não apenas da dificuldade da técnica como da anatomia intrincada da região com inúmeras estruturas nobres. O tratamento empregado, até o momento, demonstra sucesso.   Palavras-chave: Cirurgia.  Mandíbula.  Traumatismos faciais.&nbsp

    Fratura mandibular complexa por agressão física

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    Ocupando o segundo lugar entre as fraturas dos ossos da face, com incidência em torno de 38%, as fraturas mandibulares tiveram um aumento significativo nos últimos anos. Dentre as principais causas se destacam as agressões físicas, acidentes de trânsito, quedas e acidentes no esporte. O tratamento, consiste tanto em técnicas conservadoras quanto em técnicas abertas com o objetivo de se realizar a redução e a fixação. É objetivo apresentar o caso de paciente de 50 anos de idade do sexo feminino que referiu ser vítima de agressão física por parte do esposo, apresentando dor em face e com dificuldade de abertura bucal. Ao exame clínico pode-se observar extenso edema em hemiface esquerda, oclusão palpebral, dificuldade em abertura e movimentos mandibulares e crepitação óssea. Aos exames de imagem, fratura cominutiva em mandíbula a esquerda associada a fratura em sutura fronto-zigomática e arco zigomático ipsilaterais. Como opção de tratamento, em virtude do grau de cominuição óssea associada a dificuldade do caso, inúmeras perdas dentárias e guia oclusal insatisfatória, optou-se pelo tratamento cirúrgico sob anestesia geral com colocação de placas e parafusos nas referidas fraturas para reposicionamentos dos cotos ósseos associando no pós-operatório fisioterapia. Pode-se constar nos controles pós-operatórios o bom processo de reparo e melhoras nas funções mastigatórios e sintomatológicas. A paciente se encontra de alta ambulatorial e demostrou sucesso da terapêutica empregada em caso complexo.   Palavras-chave: Agressão. Fraturas ósseas. Terapêutica. &nbsp

    Tratamento cirúrgico de mucocele em lábio

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    A mucocele é uma lesão benigna que envolve glândulas salivares e seus respectivos ductos, sendo relativamente comum na cavidade oral e caracterizada pelo acúmulo autolimitante de mucina. Apresenta-se como um aumento de volume localizado e sua patogenia, na maior parte dos casos, está relacionada a traumas mecânicos. Deste modo, é objetivo apresentar um caso de uma paciente de 17 anos de idade que procurou a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com encaminhamento para exodontia dos terceiros molares. Foi observado também, ao exame clínico, a presença de aumento volumétrico em lábio inferior, compatível com o fenômeno de extravasamento de muco, sendo que a paciente referiu o hábito de mordiscamento do lábio. Sendo assim, a terapêutica instituída à paciente, no tocante a presença da patologia, foi a remoção total da lesão associada a eliminação do hábito de mordiscar o lábio. Após antissepsia intra e extrabucal, fez-se a anestesia perilesional e incisão e exérese total da lesão com lâmina de bisturi. Procedeu-se a sutura com nylon 5-0 com o cuidado de fechamento sem tensão. Após 7 dias, removeu-se a sutura e foi observado um aspecto de normalidade na área. Em virtude do que foi exposto, o tratamento empregado mostrou sucesso para eliminação da patologia, sendo que sempre deve estar associado a eliminação do agente causador.    Palavras-chave: Mucocele.   Cirurgia.  Terapêutica.&nbsp

    Fraturas complexas da face

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    Os traumas faciais configuram um problema de saúde pública em virtude da necessidade de atenção especializada, ambiente e recursos financeiros. Suas causas principais são os acidentes desportivos, de trânsito, trabalho e quedas sendo as mesmas relacionadas com idade, gênero, direção do trauma. Sendo assim, é objetivo apresentar um caso de paciente de 22 anos de idade, vítima de queda de 4 metros de altura impelindo a face contra as bordas de uma piscina. Ao exame clínico o paciente apresentou assimetria facial, crepitação óssea, ferimentos, dificuldade de abertura de boca, fraturas e mobilidade dentais. Aos exames de imagem pode-se observar fraturas dos côndilos mandibulares, de pré-maxila e parassínfise a esquerda e avulsões dentais. Em virtude da idade bem como a complexidade do caso optou-se pela instalação de barra de Erich para manutenção da oclusão dental, limpeza rigorosa dos ferimentos, remoção de sequestros ósseos, reposição de fragmentos ósseos, redução e fixação com placa de titânio em região de parassínfise, sob anestesia geral. Em pós-operatório, o paciente se manteve com a barra e bloqueio por 45 dias alimentando-se de dieta líquido-pastosa, permanecendo com queixas álgicas leves e manutenção da altura facial posterior. Após remoção do bloqueio, foi instituída fisioterapia mandibular. Paciente se encontra em pós-operatório de 4 meses e já com reabilitação protética e manutenção estético-funcional. Deste modo, o tratamento empregado se mostrou satisfatório devolvendo a função mastigatória ao paciente além do retorno as suas atividades normais.   Palavras-chave: Cirurgia.  Fraturas ósseas.  Fixação de fratura. &nbsp

    Fratura complexa de mandíbula após acidente desportivo

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    As fraturas de face são ocasionadas principalmente pelos traumas oriundos de acidentes automobilísticos, agressões físicas, quedas e esporte. A mandíbula é a região com o segundo maior índice de fraturas faciais por ser um osso de grande porte e localização anatômica proeminente. O objetivo do trabalho é relatar um caso de paciente de 14 anos de idade, leucoderma, sexo masculino, encaminhado ao Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário, vítima de acidente desportivo apresentando dor e dificuldade de abertura bucal. Ao exame clínico notou-se crepitação óssea, edema e mobilidade mandibular. Aos exames imaginológicos, constatou-se fraturas de corpo posterior esquerdo de mandíbula e parassínfise ipsilateral. Dessa forma, foi estabelecido o tratamento inicial de redução incruenta com bloqueio maxilomandibular com fios de aço e barra de Erich, a fim de estabilizar a posição anatômica original para diminuição da dor e melhor conforto ao paciente. Após regressão do edema, fez-se a redução aberta sob anestesia geral com intubação nasotraqueal. Foram realizados acessos intra e extrabucais para exposição das fraturas e fixação com placas e parafusos de titânio. O paciente seguiu com melhora dos sintomas nos pós-operatórios tanto imediato como subsequentes além de ausência de sinais de infecção e edema, porém compatível com a complexidade cirúrgica e dentro da normalidade. Aos exames tomográficos observou-se fraturas reduzidas e em posição. Em virtude do exposto o tratamento preconizado se mostrou fundamental para o sucesso.   Palavras-chave: Cirurgia.  Mandíbula.  Traumatismos faciais. &nbsp
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