Procrastination as a Predictor of Job Performance

It is generally accepted that everyone puts off or delays doing tasks to some extent; however, little is known about how different styles affect job performance. Individual differences in goal orientation (tendency to set goals and objectives), conscientiousness (thoroughness and carefulness in performing a task), autonomy (freedom, independence, and discretion in scheduling work), and temperament (manner of thinking, behaving, and reacting) may have an influence on how efficiently and effectively people prioritize their tasks (or avoid tasks), and thus have an effect on job performance. This study examined the possible importance of procrastination in the workplace, and its effect on job performance. A measure of work-related procrastination was designed and a model was developed that proposed a linkage between individual differences and job performance. Two hypotheses were developed to test the implications of the model. The first hypothesis was supported - goal orientation, conscientiousness, autonomy, and temperament were significant predictors of work procrastination (task-avoidant behavior) in this study. The second hypothesis was not supported - results of analyses showed that procrastination was not a predictor of job performance in this study

Medicine paradigm shift after fifty years of graduation

No próximo ano irei fazer cinquenta anos de licenciatura e este facto fez-me reflectir na grande transformação a que foi sujeita a Medicina. No decurso deste longo período assisti a mudança de conceitos, à introdução avassaladora de novas tecnologias, à desaparição de entidades nosológicas e à aparição de outras

Mozart, his illnesses and Medicine in the eighteenth century

A causa de morte de Wolfgang Amadeus Mozart é polémica. Nno seu certificado de óbito foi-lhe diagnosticado Febre Miliar. Este termo tem correspondência difícil com a actualidade. A doença foi reconstruída a partir de cartas familiares e de biografias realizadas muito após a sua morte. Várias hipóteses foram propostas, nomeadamente insuficiência renal crónica, púrpura de Schoenlein-Hhenoch, endocardite infecciosa, etc. Sem dúvida que a terapêutica agressiva do século XVvIII terá tido a sua importância na morte do génio

Systemic lupus erythematosus: some historical aspects

O autor apresenta alguns aspectos aliciantes da história do lúpus sistémico. Cita as descrições de Willan, Bateman, Biett, Cazenave, Hebra e Kaposi; aborda a publicação de Libman e Sacks da endocardite verrugosa atípica e os trabalhos de Gross, Klemperer, Baehr, Pollack e Shifrin que levam a estabelecer-se o conceito de doenças difusas do colagénio. Descreve a descoberta sucessiva de marcadores da doença por Hargraves, com as células LE, por Friou com os anticorpos antinucleares por Pincus com os anticorpos anti ADN. Aflora ainda os primeiros avanços terapêuticos com os corticoesteróides e imunossupressores. Numa segunda parte revela a evolução histórica do lúpus em Portugal, descrevendo as fi guras da medicina portuguesa que se debruçaram sobre este tema, dando especial relevo à obra de Bernardino António Gomes que, em 1820, publicou um trabalho no qual classifi cava o lúpus em seis variedades

Professor Doutor Fernando Fonseca

A decisão de construir um Hospital na zona ocidental de Lisboa remonta ao ano de 1971, sendo então secretário de estado da saúde o Prof. Gonçalves Ferreira. Para a sua localização foi escolhida uma zona urbanizável do Parque de Monsanto. Após concurso público, o conselho de ministros de 5 de Fevereiro de 1974, presidido pelo professor Marcelo Caetano adjudicou a sua construção ao consórcio Teixeira Duarte. Mas a 25 de Abril desse ano eclodiu a revolução que restituiu a democracia a Portugal. Os primeiros anos foram muito agitados, pelo que só no dealbar dos anos 80 se excluiu a localização no Parque de Monsanto e se optou pelo local actual de forma a poder atender os cerca de 600.000 habitantes de Sintra e Amadora. Numa portaria de 17 de Agosto, subscrita pelo ministro Maldonado Gonelha, foi atribuído o nome de Prof. Doutor Fernando Fonseca ao futuro Hospital Ocidental de Lisboa