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History of adversity, health and psychopathology among prisoners: comparison between men and women
Adversity in childhood, risk behaviors
and psychopathology are highly prevalent phenomena
in inmate populations and have a strong
impact on health. Knowing the differences in these
variables between the sexes is most important in
order to develop appropriate intervention strategies
in a prison context. By administering the
Socio-demographic and Life History Questionnaire
and the Brief Symptoms Inventory, we
sought to characterize adverse childhood experiences
and relate them to risk behaviors and to
psychopathological symptoms, and study the differences
between the 65 male and 42 female detainees
in Portuguese prison establishments. Men
and women report a complex web of adversity in
childhood. In a range of ten possible categories, a
medium value of 5.05 (DP = 2.63) in total adversity
for women and 2.63 (DP = 2.18) for men was
encountered, with the prevalence being significantly
higher within the female population (Z =
-4.33; p = .000). A high prevalence of risk behaviors
and psychopathological symptoms was found
in both groups, the latter being higher among females.
We concluded that the differences between
men and women calls for in depth studies in order
to provide guidelines for intervention projects
in specific populations.Adversidade na infância, comportamentos
de risco e psicopatologia são fenómenos muito
prevalentes na população reclusa e com forte impacto
na saúde. Conhecer as diferenças entre sexos,
no que diz respeito a tais variáveis, é de elevada
importância no sentido de adequar estraté-
gias de intervenção em contexto prisional. Utilizando
o Questionário Sociodemográfico e Histó-
ria de Vida, o Questionário de Adversidade na
Infância e o Brief Symptons Inventory, procuramos
caracterizar a adversidade na infância, os
comportamentos de risco e as dimensões psicopatológicas,
e averiguar as diferenças entre 65 homens
e 42 mulheres reclusos em estabelecimentos
prisionais Portugueses. Homens e mulheres relatam
um quadro complexo de adversidade na infância.
Num total possível de dez categorias, verificamos
uma média de adversidade total de 5.05
(DP = 2.63) para as mulheres e de 2.63 (DP =
2.18) para os homens, sendo a prevalência significativamente
mais elevada junto da população
feminina (Z = -4.33; p = .000). Foi ainda encontrada
uma elevada prevalência de comportamentos
de risco e de sintomatologia psicopatológica
em ambos os grupos, sendo esta última superior
nas mulheres. Concluímos que as diferenças entre
sexos devem ser estudadas para guiarem a adequação
dos projetos
Fatores na infância e adolescência que podem influenciar o processamento auditivo: revisão sistemática
Resumo: Há consenso na literatura da importância do sistema auditivo para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita. O Distúrbio do Processamento Auditivo refere-se à dificuldade no processamento de informações auditivas, não sendo devido à perda auditiva, nem ao déficit intelectual. O objetivo desta revisão sistemática da literatura foi analisar quais fatores ocorridos na infância e adolescência podem influenciar no processamento auditivo, não necessariamente sendo a causa ou consequência do distúrbio. Foram utilizadas as bases SciELO e PUBMed por duas pesquisadoras de forma independente. Os descritores utilizados foram: processamento auditivo; percepção auditiva; crianças; adolescentes, em combinações variadas. Dentre os 205 artigos identificados, 30 artigos corresponderam aos critérios de inclusão, sendo analisados. Apenas dois estudos demonstraram fatores positivos influenciando a habilidade do processamento auditivo: a influência da estimulação musical na infância e o uso de Metilfenidato, como tratamento doTranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. As influências são, em sua maioria, negativas ao processamento auditivo, destacando-se a relação do distúrbio com a dislexia, dificuldades escolares, distúrbio específico de linguagem, nível socioeconômico baixo, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, nascimento pré-termo, desvio fonológico, deficiência visual, respiração oral, gagueira, otite média, fissura labiopalatina, anemia, exposição ao mercúrio metálico, síndrome da apnéia/hipopnéiaobstrutiva do sono, acidente vascular cerebral, crianças em vulnerabilidade social e crianças disfônicas. O Processamento Auditivo mostra-se sensível as influências negativas de fatores ambientais, químicos, condições socioeconômicas, alterações de linguagem, auditivas, e neurológicas. A exposição à música e o uso de Metilfenidato foram os únicos fatores, com influência positiva nas habilidades do processamento auditivo
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