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    ACHADOS PATOLÓGICOS E BACTERIOLÓGICOS EM LESÕES PULMONARES RESPONSÁVEIS POR CONDENAÇÕES DE CARCAÇAS DE SUÍNOS

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    Um dos principais problemas sanitários da suinocultura é a alta prevalência de doenças respiratórias, que podem ser causadas por uma série de agentes bacterianos e virais. Visando identificar os agentes bacterianos causadores das lesões pulmonares que geram condenação de carcaça de suínos, os pulmões de 150 animais em idade de abate foram submetidos a exames anatomopatológicos e bacteriológicos. Foram escolhidas as lesões pulmonares que causaram o desvio das carcaças na linha do abate para o Departamento de Inspeção Final do Serviço de Inspeção Federal. Pelo exame macroscópico as lesões foram classificadas em broncopneumonia supurativa, broncopneumonia fibrinosa, pleurite ou pneumonia embólica. Na pesquisa bacteriológica isolou-se Pasteurella multocida Tipo D (27,3%), Pasteurella multocida Tipo A (24%), Actinobacillus pleuropneumoniae (13,3%), Streptococcus suis (6,7%), Arcanobaterium pyogenes (5,3%) e outras bactérias (10,0%). Dentre o total de amostras, 16,7% foram negativas.  As lesões de onde se isolou P. multocida e A. pleuropneumoniae foram classificadas, em sua maioria, como broncopneumonia fibrinosa ou sequelas desta lesão. Streptococcus sp e A. pyogenes relacionaram-se com pequenos abscessos, em lesões com características de pneumonia embólica ou broncopneumonia supurativa

    ASPECTOS MACROSCÓPICOS DE VÉRTEBRAS DE SUÍNOS FRATURADAS DURANTE O PROCESSO DE ABATE

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    As fraturas em vértebras lombossacrais acontecem com frequência durante o abate de suínos, sendo desencadeadas pela forte contração muscular que ocorre nesta região em consequência da insensibilização elétrica. O objetivo deste estudo foi descrever as características das fraturas de vértebras lombossacrais provocadas pelo processo de abate e verificar se existe diferença anatômica entre os animais com e sem fratura e entre linhagens genéticas comerciais com histórico de porcentual de fraturas diferentes. Em um abatedouro localizado no estado do Paraná foram coletadas 50 peças anatômicas contendo vértebras L6 até S2 de animais de duas linhagens genéticas distintas de suínos com frequências diferentes de animais fraturados ao abate (GAF – grupo alta fratura – n=32 – linhagem genética com 5% de fratura e GBF – grupo baixa fratura – n=18 – linhagem genética com 0,5% de fraturas), tanto de suínos normais (n=28) como de suínos fraturados (n=22). As peças foram dissecadas e submetidas à morfometria com paquímetro digital, tomando-se as medidas dos processos espinhoso, transverso e faceta articular; comprimento vertebral; espessura do corpo vertebral e o diâmetro do canal medular. As fraturas foram classificadas em transversa, oblíqua e cominutiva. O tipo de fratura predominante foi a cominutiva e a vértebra mais acometida foi a S2. Houve diferença anatômica entre os grupos GAF e GBF e entre os fraturados e não fraturados, sendo que os animais do GAF e os fraturados apresentaram vértebras maiores, mais longas e mais finas, o canal medular mais caloroso, os processos espinhosos maiores e a faceta articular menor. Conclui-se que suínos que fraturam no abate possuem vértebras lombossacrais anatomicamente mais propensas às fraturas
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