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    Manejo da Bronquiolite Viral Aguda na população pediátrica: evidências científicas de novos ensaios clínicos randomizados

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    A bronquiolite viral aguda (BVA) é a infecção do trato respiratório que mais acomete crianças abaixo de 2 anos de idade, sendo responsável por grande parte das hospitalizações em crianças menores de 2 anos durante os meses de inverno. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços na abordagem terapêutica da bronquiolite viral aguda em crianças, documentados por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos 10 anos (2013-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo da bronquiolite viral aguda na população pediátrica. Ficou constatado que a abordagem inalatória de altas doses de óxido nítrico possibilitou melhora clínica acelerada, além de segurança e tolerabilidade nas crianças hospitalizadas com BVA, reduzindo o tempo de permanência e rápida melhora da saturação de oxigênio, em comparação com a terapia padrão. Além disso, verificou-se que a técnica de fisioterapia respiratória denominada depuração rinofaríngea retrógrada, utilizada durante o manejo de lactentes com bronquiolite viral aguda, apresentou resultados eficazes imediatos na redução da ocorrência de complicações e sinais de esforço respiratório quando comparada com a aspiração nasofaríngea. Por fim, a compressão da parede torácica de alta frequência trouxe resultados positivos na redução de sintomas de obstrução brônquica e melhora da saturação de oxigênio em curto prazo em crianças com BVA, sendo uma técnica segura em pacientes não hospitalizados

    Aspectos anatomopatológicos das neoplasias malignas renais: Anatomopathological aspects of malignant renal neoplasms

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    As neoplasias renais correspondem ao crescimento exacerbado de células tumorais no interior dos rins, classificadas como benignas ou malignas. Neste estudo será abordado sobre as neoplasias malignas renais, a qual correspondem a maior prevalência e são representadas pelo carcinoma de células renais e o tumor de Wilms, com a finalidade de descrever a respeito dos aspectos anatomopatológicos, disseminando informações para o diagnóstico e manejo precoce. O carcinoma de células renais é mais prevalente no sexo masculino, indivíduos mais velhos, geralmente assintomático, contribuindo para o diagnóstico tardio junto a existência de metástases e terapêutica irresponsiva. Não se trata de uma doença genética, sendo o caráter esporádico o predominante, neste contexto os fatores de risco, sobretudo o tabagismo em seguida de obesidade hemodiálise e doenças genéticas são potenciais desencadeantes da enfermidade. Os exames complementares associado a clínica, junto ao acompanhamento eleva a possibilidade de identificação antes de avanços metastáticos. O tumor de Wilms é típico de crianças, acometendo um ou ambos os rins, normalmente com alguma anomalia genética, sendo os sinais inespecíficos, mas sempre manifestando massa palpável e dor abdominal, a qual os métodos de imagem confirmam o diagnóstico e estimam o prognóstico deste. Neste contexto, elucida-se a transcendência que os aspectos anatomopatológicos das neoplasias malignas renais oferecem para a diagnose precoce, devido a escassez e inespecificidafe das manifestações clínicas. Logo, a junção do perfil de cada neoplasia abordado conduz ao manejo adequado e reduz a incidência de tratamentos agressivos e irresponsivos
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