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    Administração epidural pré-operatória de metadona ou morfina para analgesia em cadelas submetidas a ovário-histerectomia

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    Foram comparadas a analgesia e as alterações cardiopulmonares promovidas pela metadona ou morfina, por via epidural, em cadelas submetidas à ovário-histerectomia. Dezesseis cadelas foram distribuídas dentro de dois grupos os quais receberam 0,3 mg/kg de metadona (grupo MET) ou 0,1 mg/kg de morfina (grupo MORF), ambas por via epidural lombossacra. A anestesia foi mantida com isoflurano. Foram avaliados: frequências cardíaca e respiratória, temperatura corporal, pressão arterial sistólica, média e diastólica, cortisol e analgesia. A analgesia foi mensurada por escala descritiva numérica a qual possui um escore máximo de 25 pontos. Se um escore superior a 16 fosse detectado, seria administrada morfina (0,5 mg/kg, via IM). Os seguintes momentos foram considerados: antes e 15 minutos após a medicação pré-anestésica (M0 e M1); 15, 50, 55, 65 e 95 minutos após a punção epidural (M2, M3, M4, M5 e M6, respectivamente); 2, 4, 7, 13, 19 e 25 horas (M7, M8, M9, M10, M11 e M12, respectivamente) após a punção epidural. O cortisol foi mensurado antes da mensuração dos parâmetros fisiológicos, nos momentos M0, M3, M4, M8, M10 e M12. Ocorreu redução da frequência respiratória e da temperatura corporal em ambos os grupos. Cortisol aumentou no grupo MORF no pinçamento dos pedículos ovarianos (6,10 ± 1,85 μg/dL) e no grupo MET, quarto horas após a punção epidural (9,05 ± 7,77 mg/dL), porém nenhum dos animais necessitou de analgesia de resgate, sendo a analgesia classificada como intensa em ambos os grupos. Morfina e metadona têm eficácia analgésica similar e não causam alterações cardiopulmonares significativas

    Administração epidural pré-operatória de lidocaína-metadona ou lidocaína-fentanil em cadelas submetidas à ovário-histerectomia eletiva

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    We compared the analgesia and cardiopulmonary changes induced by epidural methadone or fentanyl in combination with lidocaine in female dogs undergoing elective ovariohysterectomy and anesthetized with propofol. Eighteen female dogs were randomly assigned to two groups and given either methadone (0.3 mg kg?¹) + 2% lidocaine without vasoconstrictor (LM) or fentanyl (5 µg kg?¹) + 2% lidocaine without vasoconstrictor (LF). The drugs were administered epidurally in a volume of 0.25 ml kg?¹. Heart rate (HR), respiratory rate (RR), rectal temperature (RT), systolic blood pressure (SBP), and blood glucose levels were recorded before and 15 minutes after premedication (T0 and T1); 15 minutes after epidural administration (T2); five minutes after dermotomy (T3); five minutes after clamping of the ovarian pedicle (T4); five minutes and 1, 3, 6, 12, 18, and 24 hours (T5, T6, T7, T8, T9, T10, and T11, respectively) after surgery. The number of additional propofol injections and total propofol dose (mg kg?¹) were recorded. Analgesia was assessed using a numerical descriptive scale. SBP and HR were similar in both groups, but hypotension was detected in animals from both groups at different times. Respiratory rate decreased significantly at T6 in the LF group and was lower than in the LM group. Hypothermia was observed in animals from both groups, but RT was significantly lower than baseline values only at T4 in the LM group. Blood glucose levels increased significantly only in the LF group at T4, T7, and T8. All animals in the LF group and eight animals in the LM group required additional propofol injections at T4, but no significant differences were detected in the number of propofol injections and total propofol dose between the LF (3 ± 1 injections, 7.5 ± 4.5 mg kg?¹) and LM (2 ± 2 injections, 4.5 ± 3.4 mg kg?¹) groups. The latency period, anesthetic period, and the duration of surgery were similar in both groups. No animals required rescue analgesia. The lidocaine-methadone and lidocaine-fentanyl combinations caused minimal cardiorespiratory changes, but did not abolish pain at the time of handling of the ovarian pedicle.Comparou-se a analgesia e alterações cardiopulmonares promovidas pela metadona ou fentanil, associados à lidocaína, por via epidural, em cadelas submetidas à ovário-histerectomia eletiva e mantidas anestesiadas pelo propofol. Foram utilizadas 18 cadelas, distribuídas em dois grupos: LM - metadona (0,3 mg kg-1) + lidocaína 2% sem vasoconstrictor; e LF - fentanil 5 ?g kg-1 + lidocaína 2% sem vasoconstrictor. Os fármacos foram administrados por via epidural, num volume de 0,25 mL kg-1. Registraram-se: frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial sistólica (PAS) e glicemia, antes e 15 minutos após a medicação pré-anestésica (T0 e T1); 15 minutos após a epidural (T2); cinco minutos após a dermotomia (T3); cinco minutos após o pinçamento dos pedículos ovarianos (T4); cinco minutos, uma, 3, 6, 12, 18 e 24 horas (T5, T6, T7, T8, T9, T10 e T11, respectivamente) após o término da cirurgia. Mensuraram-se ainda o número de repiques de propofol e o consumo total, em mg kg-1. Avaliou-se a analgesia através de escala descritiva numérica. Não houve diferença significativa na PAS e na FC entre os grupos, porém ocorreu hipotensão em alguns momentos em ambos os grupos. Ocorreu redução significativa na frequência respiratória no momento T6 no grupo LF, sendo esta menor que no grupo LM. Ocorreu hipotermia em ambos os grupos, porém houve diferença estatística, em relação ao valor basal, apenas no momento T4 no grupo LF. A glicemia aumentou significativamente apenas no grupo LF, nos momentos T4, T7 e T8. Todos os animais do grupo LF e oito animais do grupo LM necessitaram de repique de propofol no T4, porém não houve diferença significativa quanto ao número de repiques e ao consumo total de propofol entre os grupos LF (3 ± 1 repiques; 7,5 ± 4,5 mg kg-1) e LM (2 ± 2 repiques; 4,5 ± 3,4 mg kg-1). Os períodos de latência e hábil anestésico e de duração do procedimento cirúrgico foram semelhantes em ambos os grupos. Nenhum animal necessitou de analgesia de resgate. As associações lidocaína-metadona ou lidocaína-fentanil promovem mínimas alterações cardiorrespiratórias, porém não são suficientes para abolir a dor no momento da manipulação do pedículo ovariano
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