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    Fenotipagem eritrocitária de doadores de sangue do estado de Goiás: um estudo observacional transversal

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    Os antígenos do sistema ABO e do Rh são imunologicamente os de maior relevância em hemoterapia sendo, portanto, avaliados frequentemente na condução de tratamentos que necessitem de transfusões de hemocomponentes. Atualmente, são reconhecidos 39 sistemas de grupos sanguíneos, sendo que cada um desses desempenha uma função no eritrócito e o presente trabalho avaliará a fenotipagem eritrocitária dos sistemas ABO, Rh, Kell, MNS, Duffy, Lewis e Lutheran. A análise dos antígenos eritrocitários existentes na população de doadores de sangue do Estado de Goiás, permite conhecer a frequência dos principais antígenos eritrocitários, fato importante nos tratamentos que utilizam hemocomponentes, a fim de evitar a ocorrência de alosensibilização em pacientes politransfundidos atendidos em unidades de saúde. Desse modo, tem-se como objetivo apresentar a fenotipagem eritrocitária de alguns grupos sanguíneos, descrevendo a frequência fenotípica dos grupos sanguíneos avaliados e correlacionando os grupos sanguíneos avaliados com a funcionalidade para a célula. Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional, transversal e quantitativo a ser realizado com os dados disponíveis no Hemocentro de Goiás - HEMOGO. A população estudada incluirá doadores de sangue cadastrados no HEMOGO, compreendidos entre os anos de 2019 e 2023 e que tiveram o sangue fenotipado. Diante do reconhecimento da importância da fenotipagem eritrocitária, este trabalho busca colaborar com a comunidade científica, com dados e estudos que demonstram quão significativa é a abordagem eritrocitária, podendo, desta forma, evitar a ocorrência de alosensibilização

    Síndrome de Burnout em profissionais de saúde

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    A Síndrome de Burnout (SB) é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, podendo resultar em adoecimento físico e mental. Essa síndrome é comum em profissionais submetidos à alta carga de estresse diário, como profissionais de saúde. Este trabalho consiste em uma revisão integrativa que objetivou analisar a relação entre a SB, a despersonalização do indivíduo e as suas estratégias de enfrentamento (Coping) durante a pandemia. Para isso, foram selecionados artigos, por meio da plataforma BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), com uso dos seguintes descritores: Esgotamento psicológico, Pessoal de saúde, Síndrome, Adaptação psicológica, Infecções por coronavírus e Pandemia. Foi observado que os profissionais da saúde mais suscetíveis foram os que trabalham nas unidades de terapia intensiva. Somado a isso, foi evidenciado que a ausência de atividade física se associou a uma maior exaustão emocional e mais despersonalização. Ademais, outros fatores estressantes contribuem para redução da qualidade de vida do ambiente profissional, como a presença de ambientes inóspitos e limitações do sistema de saúde que apresentam obstáculos ao manejo adequado das questões emocionais dos pacientes e dos profissionais. Nota-se que o esgotamento profissional contribui para a despersonalização do indivíduo, relacionado à presença de sintomas somáticos, como: ansiedade, disfunção social e depressão. Portanto, verifica-se que há falta de consenso dos parâmetros que determinam o diagnóstico da SB e que, além da vida profissional, a vida pessoal também é prejudicada, principalmente durante períodos pandêmicos como o da COVID-19, que sobrecarregaram o sistema de saúde. Dessa forma, sugere-se que novos estudos busquem identificar de maneira mais específica quais os profissionais de saúde mais suscetíveis a essa síndrome e que esses funcionários recebam uma atenção psicológica maior. Por fim, ratifica-se a ampliação da disponibilização de atendimento psiquiátrico, além de uma atenção maior à saúde emocional direcionada aos funcionários da UTI, especialmente em situações de pandemia

    O cuidado ao cuidado ao idoso na atenção primária à saúde em tempos da COVID-19 em Anápolis, Goiás: um relato de experiência

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    Com a ocorrência da Pandemia da COVID-19 e as medidas de isolamento social, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) tiveram seu papel como porta principal de acesso dos idosos aos serviços de saúde dificultado. Logo, pessoas idosas que dependiam das UBS para terem acesso aos serviços de saúde e até mesmo a espaços de vínculo social, tiveram seu processo de manutenção, recuperação e promoção da saúde prejudicados. Assim, este trabalho teve por objetivo relatar a experiência dos acadêmicos de medicina em relação ao desafio da atenção primária no cuidado com a saúde do idoso no período de pandemia da COVID-19, tendo como base as visitas domiciliares proporcionadas pela UBS Parque dos Pirineus. O grupo de 13 acadêmicos, divididos em duplas ou trios, conheceu a rotina da unidade e acompanhou 6 idosos por meio de visitas as suas residências. Durante esse período, observou-se que a UBS teve parte de suas atividades comprometidas pelo distanciamento social e pela falta de profissionais em consequência da Pandemia, acarretando diminuição da quantidade de atendimentos ofertados à população dependente. Com isso, muitos idosos assistidos pela UBS tiveram sua saúde prejudicada durante o período pandêmico e a aplicação do IVCF-20 pelos acadêmicos atestou esse declínio ao constatar que 3 dos idosos acompanhados tinham altos índices de vulnerabilidade. A partir dessas observações e levando em consideração que o envelhecimento populacional está relacionado a maior predisposição à síndrome da fragilidade, os acadêmicos realizaram uma devolutiva para cada idoso visando explicar as formas de evitar os riscos que a fragilidade traz para a saúde do indivíduo, além de como prevenir problemas futuros de saúde. Portanto, ao final dessa vivência, foi possível constatar os impactos negativos da Pandemia sobre as UBS e como isso prejudicou a realização de atividades que são essenciais para a prevenção de fragilidade nos idosos adscritos
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