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    PRINCIPAIS ASPECTOS CLĂŤNICOS APRESENTADOS NA SĂŤNDROME DE HUGHES

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    A Síndrome de Hughes, também conhecida como Síndrome Antifosfolípido (SAF), faz parte de um vasto grupo de doenças auto-imunes, em que os mecanismos de defesa que habitualmente protegem o indivíduo, estão desregulados, e passam a produzir substâncias que afetam diretamente várias estruturas do próprio organismo – auto-anticorpos. A SAF foi descrita pela primeira vez nos anos 80, no contexto de pacientes acometidos por lúpus. Estatisticamente diz-se que cerca de 20% à 40% da população de pacientes com lúpus pode ter um dos anticorpos relacionados a SAF, que são: Lúpus anticoagulante, Anticardiolipina IGG ou IGM ou Anti-beta2 Glicoproteína 1 IGG ou IGM. A presença do anticorpo não caracteriza a doença, mas tem o valor preditivo de risco para um evento trombótico, desta forma o diagnóstico de SAF é realizado a partir da presença do anticorpo e trombose. Quando o diagnóstico para SAF é positivo, os indivíduos acometidos apresentam em torno de 4% e 5% de chances de desenvolver um evento ao ano, sendo os principais grupos de risco aqueles que apresentam predisposição para trombose, ocasionada por fatores secundários como: indivíduos que apresentam triglicerídeos aumentados, obesidade, fumantes, sedentarismo, entre outros. Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura realizada com base em 5 trabalhos científicos que abordaram o tema em questão, dentre estes 2 na língua inglesa e tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a síndrome e atentar a importância do seu estudo. A pesquisa foi feita utilizando as bases de dados eletrônicas: Google Acadêmico, Biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) Os descritores utilizados foram: “Síndrome de Hughes”, “Aspectos Clínicos” e “Hughes”. Várias complicações clínicas estão associadas à síndrome de Hughes, porém a real incidência destas complicações é difícil de estimar, uma vez que na literatura encontramos, em sua grande maioria, relatos de casos. Muitos dos casos com desfechos mais graves ou mais leves não são sequer diagnosticados, o que faz com que haja grande variação das estatísticas de prevalência e manifestações clinicas. Deste modo, conclui-se que há a grande necessidade da elaboração de mais pesquisas e trabalhos científicos que abordem e esclareçam os aspectos clínicos pertinentes as manifestações sintomatológicas da síndrome de Hughes, ressaltando também a importância da realização do diagnóstico prévio para que assim, se possa realizar a efetivação de medidas de tratamento eficazes, que irão ajudar a reduzir os sintomas e controlar as complicações desta síndrome
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