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    Frutanos de Vernonia herbacea (Vell.) Rusby : variações em função da temperatura e da disponibilidade de agua

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    Orientador: Sonia Machado de Campos DietrichTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: Os objetivos deste trabalho foram verificar o efeito de temperatura baixa e do déficit hídrico no conteúdo e na composição dos frutanos presentes em rizóforos de Vernonia herbacea, e determinar se a inulina isolada e purificada de V. herbácea pode ser usada para avaliar o rítmo de filtração glomerular em substituição à inulina importada. Plantas intactas em início de dormência, que apresentavam parte aérea, ao final do tratamento de frio (5°C) apresentaram conteúdo de frutanos maior que o das plantas mantidas a 25°C. Tratamento semelhante com plantas sem a parte aérea (dormência), apresentaram poucas diferenças no conteúdo de frutanos dos rizóforos das plantas mantidas a 5 ou 25°C. Esse resultado sugere que o acúmulo de frutanos ocorreu devido ao excesso de fotoassimilados provenientes da parte aérea e que o frio não tem efeito direto neste acúmulo. Fragmentos de rizóforos retirados de plantas em fase de dormência, apresentaram ao final do experimento um aumento no conteúdo de polifrutanos em relação ao início do tratamento. No entanto, fragmentos retirados de plantas em fase de brotação apresentaram uma diminuição do conteúdo de polifrutanos ao longo do período de tratamento. Esse aumento ou diminuição ocorreram independentemente da temperatura, mostrando que as variações observadas parecem estar mais relacionadas com o estádio fenólogico da planta do que com o tratamento de temperatura. O conteúdo relativo de água nos tecidos (CRA) dos rizóforos de plantas submetidas a déficit hídrico declinou mais lentamente que o conteúdo de água no solo. Até 30 dias sem irrigação o CRA se manteve igual ao do início do tratamento (100%), apesar do conteúdo de água no solo haver baixado para 36 %. Essas plantas foram as que apresentaram em seus rizóforos os maiores valores de oligofrutanos acompanhados pelas maiores quantidades de sacarose e frutose livre. Concluiu-se que em V. herbacea os frutanos estão associados ao mecanismo de manutenção de turgor dos tecidos dos rizóforos, através de alterações nos tamanhos de suas moléculas. Nos experimentos sobre o uso da inulina de V. herbacea na função renal verificou-se que a carga filtrada e a carga excretada da inulina foram iguais, e que o ritmo de filtração glomerular foi o mesmo da inulina comercial, indicando que esta substância pode ser usada para medir adequadamente a filtração glomerularDoutoradoDoutor em Ciências Biológica

    Pós-colheita de antúrio

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    Pós-colheita de rosas: cv. Vegas e Sayonara

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    O presente trabalho teve como objetivos: a) avaliar a pós-colheita de rosas, cultivar Sayonara, que está sendo introduzida no mercado e comparar com a cultivar Vegas, uma das mais tradicionais no mercado. b) avaliar a eficácia da solução comercial e da solução manipulada em laboratório na manutenção da vida póscolheita das rosa

    Pós-colheita de Flores e Folhagens: Manutenção da Qualidade

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    Os padrões de qualidade das flores e plantas ornamentais estabelecidos pelos principais produtores e pelo mercado consumidor têm contribuído cada vez mais para que os revendedores / floristas, exijam produto com altíssimo padrão e qualidade e em perfeito estado de conservação, sem danos, isso quer dizer, sejam visualmente e esteticamente perfeitas e duráveis.

    Fisiologia pós-colheita de flores de corte.

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    A longevidade das flores de corte está associada a fatores fisiológicos inerentes da espécie e a fatores do ambiente, como a temperatura, umidade, ação do etileno e a qualidade da água do vaso. O desequilíbrio entre a absorção de água pela haste e transpiração, causado pela obstrução física dos vasos xilemáticos, reduz a disponibilidade de água, ocorrendo murcha das pétalas e estímulo da produção de etileno. As flores têm diferentes graus de sensibilidade e produção de etileno, flores climatéricas apresentam elevada produção durante a senescência e aumento da sensibilidade ao etileno. Em algumas flores, geralmente aquelas com baixa produção e sensibilidade ao etileno, o fornecimento de carboidratos e a interação com ácido giberélico e citonininas exercem grande controle sobre a longevidade. O tratamento de “pulsing” com sacarose melhora a absorção de água pela haste cortada, estimula a abertura de flores ainda na forma de botão e fornece açúcares para a manutenção da respiração vital das flores. A utilização dos inibidores da ação do etileno 1-MCP e STS tem-se mostrado eficiente em inibir a produção autocatalítica de etileno e prolongar a vida de vaso de flores climatéricas e, em alguns casos, prolonga a longevidade de flores com baixa ou mesmo insensíveis ao etileno. A redução de temperatura prolonga o período de armazenamento e a vida de prateleira, porém em flores de origem tropical e subtropical, que são sensíveis à injúria por frio, manifestam danos em temperaturas de armazenamento inferiores a 10 a 13oC, dependendo da espécie

    Manutenção da qualidade pós-colheita de lírio.

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    O lírio é muito utilizado como flor de corte, embora apresente longevidade curta, e os pequenos botões não abram se colhidos precocemente. No período pós-colheita o maior problema é a clorose foliar. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma solução de condicionamento, visando homogeneizar a abertura floral, aumentar a longevidade das flores, bem como retardar o amarelecimento das folhas das hastes florais. Após a aracterização física das hastes florais e durante o processo de senescência, conclui-se que os parâmetros indicados para a avaliação da qualidade das flores dessa espéciesão o brilho, a perda da turgescência da flor (observado através de inclinação da haste floral e enrolamento das pétalas) e o amarelecimento da folhagem. Testes com imersão por 24 horas em soluções contendo sacarose (0, 2, 4, 8%) e ácido cítrico (200 mg.L-1) demonstraram que 4% de sacarose e 200 mg.L-1 de ácido cítrico foi o melhor tratamento, embora as folhas ainda apresentassem sinais de amarelecimento. A presença de 4% de sacarose na solução conservante favoreceu a abertura floral homogênea e aumentou o período de durabilidade comercial das flores de lírio. Para prevenir o amarelecimento das folhas, foram testados 20, 50 e 100 mg.L-1 de ácido giberélico (GA3) associado com 4% de sacarose e 200 mg.L-1 de ácido cítrico. Para uma boa manutenção da qualidade pós-colheita de lírio, é necessário imergir a base da haste floral em solução de condicionamento, contendo 4% de sacarose, 200 mg.L-1 de ácido cítrico por 24 horas, e araaumentar a qualidade das folhas podem ser adicionados à solução 50 mg.L-1 de GA3
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